sexta-feira, 24 de setembro de 2010

A Lógica do Cotidiano

A Lógica do Cotidiano

A Realidade do dia a dia, plena de conflitos e dificuldades, problemas e turbulências, violências e contrariedades, também tem lugar para a bondade das pessoas, a ordem da sociedade, a paz dos espíritos, a disciplina das mentes, a calma dos indivíduos, a organização das idéias e a tranqüilidade das experiências de amor e vida, geradoras de atitudes fraternas e comportamentos solidários, produtoras de amigos e construidoras de ações generosas em favor das comunidades e grupos que fazem a humanidade.
Parece que há uma ordem no cotidiano.
Uma lógica do concreto.
Uma racionalidade prática.
Em outras palavras, o bem convive com o mal, depois das tempestades vêm as bonanças, após as contradições surgem a harmonia da natureza e a sintonia do universo, o caos cede lugar à ordem, as instabilidades diárias e noturnas caminham juntas com a convergência dos pensamentos, a estabilidade da política, o otimismo da economia, o equilíbrio social e o bom-senso produtor de culturas de bem com a vida e de mentalidades cuja consciência aprova a saúde dos homens e das mulheres e o bem-estar das coletividades.
De fato, existe uma lógica na experiência cotidiana.
Momentos de confusão mental e social convivem com instantes de tranqüilidade das consciências positivas.
Situações de fome, miséria, desemprego e desgraça alheias estão ao lado da riqueza da minoria, da beleza das mulheres e da grandeza da criação de Deus.
São circunstâncias indefinidas, essas que compõem o estado de vida da sociedade em que nos encontramos.
Uma realidade indeterminada, que aceita a ordem do bem e a paz das racionalidades e dos corações ao mesmo tempo que tolera a agressividade da maioria, a intolerância religiosa, o preconceito racista, a ignorância de muitos e a pobreza de grandes populações.
Convivemos com o bem das idéias que constroem e com o mal das violências que destroem a vida, o ser e a existência.
Em torno de nós, o sorriso das crianças e a bandidagem que rouba e assalta no dia a dia da nossa vida.
Ao nosso lado, a sabedoria e a experiência dos mais velhos e a corrupção das drogas e a irreverência dos traficantes e marginais de nossos morros e favelas.
Em nosso entorno, a alegria e o entusiasmo dos jovens que namoram e paqueram as suas garotas e a falta de respeito aos homens direitos e responsáveis e às mulheres bonitas que dão sentido à vida e razão à existência.
Em nossa estrada cotidiana, o conflito das ruas, a bagunça dos meninos que brincam, a seriedade dos homens que trabalham, o sorriso das donas de casa e mães de família, a turbulência dos supermercados, os debates no jornaleiro, o bate-papo no botequim, o aperto de mão na padaria, a compra de remédios na farmácia, a conversa com o patrão, o beijo nas garotas e o abraço dos amigos.
Essa a lógica do dia a dia.
Onde tudo é indefinido.
Onde todos se encontram misturados com o amor e o ódio.
Onde a vida desordenada respeita a disciplina da racionalidade que organiza todas as coisas.
Onde o reino da instabilidade aceita o império da ordem do ser, pensar e existir.
Tem lugar até para Deus.
O Fundamento de todos os fundamentos.
Tal a ordem do concreto.
A Lógica do cotidiano.
A Organização das experiências e dos conhecimentos possíveis, e dos sentimentos prováveis e das atitudes cheias de respeito e equilíbrio.
Eis o cotidiano.
E sua lógica de tendências convergentes e de possibilidades que se distanciam.
É a realidade do dia a dia.
Na escola, o estudo e as brigas de colegas de turmas diferentes.
No hospital, o doente que sofre e o médico que não comparece ao trabalho.
Na igreja, o padre que celebra a missa e o povo que xinga o sacerdote que cobra um dízimo alto da assembléia dos fiéis.
Na empresa, o chefe que manda embora o seu funcionário bastante competente.
Na indústria, a disponibilidade dos empregados e a ausência de respeito dos donos da fábrica.
No comércio, a falta de boas condições de trabalho e o péssimo salário dos trabalhadores.
Na família, a boa educação dos pais e os filhos e filhas que os ignoram e são indiferentes diante dos bons conselhos da mãe e da firme disciplina do pai.
Em tudo, pois, a contradição das circunstâncias, a dialética das consciências e a crítica a quem não reconhece os direitos humanos de quem quer que seja.
Em todos, o respeito e a irreverência, o compromisso e a preguiça, o trabalho e a violência, a ordem e a turbulência, a paz e a confusão, a bondade e a agressividade.
O Cotidiano aceita tudo e respeita a todos.
Compreende a maioria e tolera a minoria.
Nele, o bem e o mal.
Qual a sua opção ?
Tal a sua lógica concreta.
Qual a sua escolha ?
Essa a sua vida real e atual.
Qual a sua alternativa ?

terça-feira, 14 de setembro de 2010

A Origem dos Sonhos

A Origem dos Sonhos

Preâmbulo

Este trabalho de pesquisa deseja abordar aqui e agora temas e assuntos relacionados ao confronto sonho-realidade, binômio este responsável pelos principais problemas existenciais do ser humano em geral e do qual podem-se obter as necessárias respostas, solucionadoras dos conflitos e interrogações que a vida nos apresenta cotidianamente.
Desejamos sinceramente colaborar no esclarecimento do assunto e na elucidação do tema oferecendo para todos os leitores um conteúdo de conhecimento rico de novas interpretações acerca de tal realidade.
Enfatizamos enfim que devemos ser realistas e não sonhadores.
Em função disso, resolveremos todos os nossos problemas existenciais.
Boa leitura.

Matéria de conteúdo
de conhecimento de qualidade


1. O Sonho e a Realidade

Pensamento e Realidade não são a mesma coisa.
Pensar, sonhar, imaginar: eis a realidade da racionalidade.
A Realidade, pois, pode estar no munfo das idéias ou no mundo da experiência.
Realidade pensante e realidade concreta.
Realidade teórica e realidade prática.
Realidade inteligível e realidade sensível.
Realidade ideal e realidade experiencial.
Como vemos, existem 2 tipos de realidade:
o sujeito e o objeto,
as idéias e as coisas,
o ser e o ente,
a essência e a aparência,
a substância e o acidente,
o interior e o exterior,
a consciência e a práxis,
o eu e o outro,
a razão e a sensação,
a inteligência e os sentidos,
em mim e sem mim,
dentro de mim e fora de mim,
nós e os outros,
a insistência e a existência,
a história e os fatos,
os atos e os acontecimentos,
o interno e o externo,
o aquém e o além,
o tempo e o espaço.
O Sonho é não fazer a diferença,
é não fazer o discernimento,
é não fazer o esclarecimento.
O Sonho é a mistura,
a confusão,
a complicação.
Misturar a teoria com a prática,
confundir o sujeito com o objeto,
complicar a essência com a aparência.
Sonhar é a não realidade,
a fantasia,
a imaginação,
o pensamento imaginário,
a loucura e a desrazão.
Quando dormimos e sonhamos: eis a loucura do ser,
a loucura da mente,
a loucura da razão.
O Sonho é o nosso estado de loucura,
a nossa experiência de demência,
a nossa existência doente.
O Sonho é o mal do espírito,
a doença da alma,
a moléstia irracional,
a enfermidade da irracionalidade.
O Sonho é a falta de juizo,
a carência de bom-senso,
a presença da ausência,
o vazio e o nada,
. alguém que não é ninguém.
O Sonho existe sem existir,
existe sem ser,
existe sem acontecer.
O Sonho é a loucura,
a irracionalidade,
a desrazão,
a ausência de juizo,
a falta de bom-senso.
O Sonho é as trevas,
a noite,
a morte,
a escuridão,
a maldição,
a desgraça,
a perdição.
O Sonho é o pensamento louco,
a razão doida,
a inteligência maluca.
O Sonho é a realidade irreal,
a realidade da loucura,
a loucura da realidade.
Vamos realizar sem sonhar,
descansar sem dormir,
repousar sem imaginar qua a luz vai acabar
O Sonhador não é realista.
O Realista não é sonhador.

2. O Poder da Imaginação
A Loucura dos Sonhos Metafísicos

Imaginar é apresentar imagens a si mesmo, e sobre elas criar sonhos e fantasias, um mundo imaginário que foge à realidade cotidiana. Tal mundo imaginário se pensa e se cria a si mesmo, descobrindo novas imagens a partir de imagens antigas. Deste modo, crescendo e se desenvolvendo, a imaginação imagina-se, cria-se, constrói-se, articula-se por imagens umas sobre as outras, levando a pessoa humana a sonhar incrivelmente, de maneira fantástica e extraordinária, ao ponto de ela ser atraída ao fechamento, aprisionando-se dentro de si própria. Com efeito, a imaginação nos prende, escraviza e aprisiona, obstruindo nossas idéias e pensamentos, obscurecendo a nossa consciência e alienando-nos do dia-a-dia da nossa vida.
Imaginar é um perigo!
Aberta a imaginação, ela nos faz sonhar, enlouquecendo a nossa vida.
As imagens apresentadas e representadas na mente do homem e da mulher, de fato, produzem o processo de enlouquecimento da humanidade, que sonha com símbolos imaginários, recriando-os e reproduzindo-os continuamente no interior de seus pensamentos alheios à realidade.
Na verdade, o poder da imaginação parece escapar aos limites da natureza humana, que, perdendo o controle sobre si, é superada por suas forças imaginárias, ultrapassada por suas tendências loucas e enlouquecedoras, que transcendem as delimitações da consciência, tornando-a alheia a si, outra dentro de si, isolando-se do real e fugindo dos parâmetros racionais, onde deve prevalecer o juizo e o bom-senso.
Certamente, então, perde-se a consciência, o juizo e o bom-senso, vivendo-se assim a loucura irracional, a desrazão inconsciente e a demência imaginária, as quais afugentam-nos da cotidianeidade, da realidade diária da nossa vida pessoal e social.
O Imaginário é metafísico, está além e aquém da matéria real.
Imaginar é possibilitar o sonho,
a loucura,
a demência,
a inconsciência,
a irracionalidade,
a irrealidade.
Devemos cortar o mal pela raiz.
Não deixar a árvore crescer.
É perigoso imaginar e imaginar-se!

3. Imaginação – A Razão Louca
O Irreal e o Irracional

O Mundo da Imaginação é imprevisível visto que é feito de irrealidades, irracionalidades, sonhos, loucuras, demências, pensamentos loucos, utopias, fantasias, seres imaginários, coisas inconscientes, previsões irrealizáveis, profecias inexplicáveis, enfim, um mundo da loucura dos sonhos imaginários.
Imaginar aleatoriamente pensamentos loucos, enlouquecendo a razão com sonhos irreais e irrealizáveis, vivendo-se então a desRazão demente e inconsciente, tal situação imaginária corresponde à realidade irreal e à razão irracional onde se sonha com seres incríveis e fantásticos e coisas espetaculares e extraordináruas, originando um mundo louco e sonhador, ausente do cotidiano e fora da realidade do dia-a-dia da nossa vida.
Esse estado de loucura, sonho e imaginação, irrealidade e irracionalidade, caracteriza o mundo da imaginação.
É um mundo do nada e do vazio, da falta e da ausência, que ignora o real e o racional, o juizo e o bom-senso, criador de impossibilidades.
Ele existe sem existir, é um real irreal, um racional irracional.
A Imaginação ou a Razão Louca invade universos estranhos, percorre estradas fantásticas e imaginárias, caminha por desertos secos e instáveis, inconstantes e transitórios, provisórios e perecíveis cuja expressão máxima é a loucura dos sonhos imaginários.

4. A Loucura dos Sonhos Imaginários
ou
a Realidade da Razão Consciente

Qual o seu caminho ?
A Paz ou a Violência ?
A Bondade ou a Maldade ?
O Bem ou o Mal ?
A Luz ou as Trevas ?
O Amor ou o Ódio ?
A Vida ou a Morte ?
O Direito ou o Errado ?
A Justiça ou a Injustiça ?
A Verdade ou a Falsidade ?
A Realidade ou os Sonhos ?
A Consciência ou a Loucura ?
A Razão ou a Imaginação ?
Deus ou o Diabo ?

5. O Processo de Conscientização da Realidade

Tomar consciência das coisas, na verdade, é um processo lento de apreensão do conhecimento da realidade, dentro da qual se está inserido.
De fato, conhecer (tomar consciência) é um movimento globalizamte, onde se abstrai o todo em função de suas partes.
Lentamente, a partir das diferenças, formamos o conhecimento global, no qual se dá o processo de conscientização da realidade.
Conscientizar-se é o conhecimento do conhecimento vagarosamente adquirido, em que diferencialmente formamos a abstração ou apreensão do todo a ser conhecido.
Tal é o movimento construtor, articulador e globalizador da realidade.
A conscientização da realidade se dá por um movimento permanente de memorização, onde o conhecimento se fixa na consciência a partir de idéias ou símbolos repetidamente apreendidos ou abstraídos.
A memória, portanto, é importante nesse tal processo de conscientização da realidade.
Sucessivas idéias, teorias ou ideologias, quando continuamente, e repetidas vezes, memorizadas, passam então a se fixar na tomada de consciência da realidade.
Frequentemente, a memória se exercita, a fim de oferecer à consciência a tomada de conhecimento da verdade das coisas reais em si, de si e para si.
De si, em si e para si, a consciência abstrai ou apreende o conhecimento, através de um movimento de memorização lento, vagaroso e paciente, formando e informando de fato o que deve ser conhecido.
Ocorre, então, lentamente, um verdadeiro descobrimento da realidade, que revela pouco a pouco o grau ou nível de conscientização obtido, para cujo processo trabalha incessantemente a memória do sujeito humano que então se conscientiza.
Certamente, tal descobrimento da realidade acontece dentro da consciência (em si), partindo dela (de si) e terminando nela (para si): movimento de reflexão consciente, memorizador da realidade.
Assim, descobrir a realidade,
descobrir a verdade real, é um acontecimento fenomenológico(fenomenal), ou seja, são idéias(fenômenos da consciência) que se repetem dentro dela, de modo a se fixarem nela, refletindo o estado de consciência então observado, ou melhor, o estado de abstração ou apreensão da realidade em si, de si e para si.
Logo, memória e consciência atuam juntas, unindo-se na articulação do descobrimento da verdade da realidade.
Essa articulação do conhecimento em si, de si e para si, é o que chamamos de processo de conscientização da realidade.
É a consciência real.

6. O Mundo da consciência e a consciência do mundo
A Consciência em si, de si e para si
O Processo de construção, consolidação e desenvolvimento
dos fenômenos da consciência humana e suas condições de possibilidade

1) Os fenômenos da consciência humana
a) Os símbolos ou ocorrências simbólicas
b) As idéias ou fatos ideológicos
c) As imagens ou acontecimentos imaginários
d) As intenções(interesses) ou sintomas intencionais
e) Os valores ou efeitos valorativos
f) As vivências ou práticas vivenciais
2) O mundo consciente
3) A Consciência real
4) A Realidade nua (superar limites,
ultrapassar barreiras,
transcender obstáculos,
quebrar preconceitos,
destruir superstições,
gerar tendências,
criar possibilidades,
abrir a mente,
renovar a vida,
libertar-se de prisões)

7. A Realidade da Consciência
e a Consciência da Realidade

A Consciência humana tem limites ?
Em seu mundo interior, os fenômenos ali presentes e insistentes são os símbolos, as idéias, as imagens, os valores e as vivências da pessoa humana, responsáveis por sua interação com a realidade cotidiana e o meio-ambiente local, regional e global no interior dos quais vive, convive socialmente e sobrevive material e espiritualmente.
Tais fenômenos da consciência constituem sua realidade interna.
Contudo, pode-se perguntar:
a) Além de si, ou fora de si, existe alguma realidade ?
b) É possível sua realidade exterior ?
c) Ou tudo é interno, todos são interiores ?
d) Existe alguma coisa fora da consciência ?
e) Ou será que a consciência é a única realidade ?
f) Eu sou tudo e todos ?
g) Eu sou o pensamento ?
h) A Realidade é pensamento ?
i) A Realidade é a consciência que abarca a tudo e a todos ?
j) O Real é racional ?
k) O Racional é real ?
l) Não existe diferença entre consciência e realidade ?
Acredito na possibilidade de uma realidade exterior, fora e além da consciência interior.
Com efeito, a consciência é limitada, e além de suas fronteiras ou fora de seus limites próprios, existe e insiste o outro, uma outra realidade, caso isso seja possível.
Eu e os outros formamos e desenvolvemos uma única realidade eterna, infinita, permanente, constante, imutável, estável, absoluta, necessária, imprescindível,
universal e fundamental, cujas consciências são mutáveis, inconstantes, instáveis, finitas, relativas, variáveis, móveis e individualizadas, proporcionando uma relação distributiva, integrada, interativa e compartilhada em que a interpretação da realidade pelas consciências operantes do eu e dos outros seja verdadeiramente global e diferencial.
A partir deste ponto-de-vista, acima referido, pode-se observar a real diferença entre consciência e realidade.
Por conseguinte, a consciência-em-si é a sua realidade própria, interna e externa, visto que internamente ela é inteligível, e, por outro lado, externamente, ela é sensível, ou seja, através do sentidos humanos(visão, olfato, audição, gosto e toque) ela entra em contato com a experiência concreta.
Outrossim, a consciência-de-si é a sua auto-reflexão sobre si mesma.
A Consciência-para-si é a sua relação subjetiva com a sua objetividade que ela
desenvolve dentro de si.
Logo, a consciência-em-si, de si e para si manifesta interiormente seus fenômenos vitais que tornam possível seu contato com a realidade externa, fora e além de si mesma.
Os fenômenos vitais que acontecem no interior da consciência humana em seu choque com a realidade exterior são pois de ordem simbólica, ideológica, imaginária, valorativa e vivencial.
Na ordem simbólica, temos os símbolos ou representações mentais de algo real.
Na ordem ideológica, temos as idéias ou representações inteligíveis da mente humana.
Na ordem imaginária, temos as imagens ou representações mentais em movimento constante ou transitório.
Na ordem valorativa, temos os valores ou representações intencionais da consciência humana.
Na ordem vivencial, temos as vivências ou ocorrências vitais ou acontecimentos comportamentais ou atuais do homem e da mulher.

8. A Consciência Real

Quando a consciência humana e a realidade prática cotidiana se encontram, interagem entre si, compartilhando seus caracteres próprios, desde então estamos diante da Consciência Real que significa o desaparecimento dos sonhos, a destruição da loucura e a fuga do imaginário, o abraço da racionalidade com a realidade, da consciência com a experiência, convivendo-se assim com um ambiente de juizo e bom-senso, sem fantasias loucas e imagináris, sem sonhos metafísicos, assumindo-se de fato um compromisso responsável com a realidade do dia-a-dia e seus momentos sociais, políticos, econômicos e culturais.
A Consciência real é dinâmica, prática, experimental, ativa, atuante, comprometida e responsável.
Sua realidade é consciente, racional, equilibrada, emocionalmente ordenada, disciplinada e organizada, lógica, mentalmente estruturada, inteligivelmente sistematizada, metodologicamente orientada, produzindo permanentemente novos pensamentos, sentimentos e comportamentos. É criadora de novas idéias e novos conhecimentos. Abraça a ética do bem e da paz. Desenvolve uma espiritualidade voltada para a construção do bem social, o bem coletivo, o bem comunitário onde a fraternidade, a solidariedade e a generosidade são os frutos resultantes de uma sociedade pacífica, ordeira e organizada. Graças a Deus a humanidade hoje caminha para essa realidade, a realidade consciente, ou a Consciência Real.

9. O Mundo da Imaginação
Um mundo sem tempo e sem lugar
Um mundo sem chão e sem teto
Um mundo sem portas e sem janelas

Quando estamos no universo imaginativo-imaginário, na verdade, todas as nossas garantias somem e todas as nossas seguranças desaparecem. Vivemos sem viver. Existimos sem existir, O Nada e o vazio acontecem. A Falta e a ausência aparecem. Estamos num mundo de demências e aparências. Os fatos acontecem incrivelmente, de maneira fantástica e extraordinária. É o espetáculo da loucura. O show dos sonhos. A Festa dos loucos. Pois nele não há tempo nem lugar. Não há teto nem chão.Não há portas nem janelas. Eis a irrealidade. Eis a irracionalidade. Eis a inconsciência. Eis a presença da ausência.
A Consciência Real, como vimos acima, é o contrário de tudo isso.
Além disso, esse universo de produções loucas, sonhadoras e imaginárias têm como consequência um comportamento violento, mau e ruim, identificado com a divisão e a exclusão, a solidão e marginalização, a opressão, a depressão e a repressão.
De tudo isso, concluimos que atualmente as sociedades humanas em geral, no mundo inteiro, experimentam um processo relativo e parcial de enlouquecimento existencial.
A Sociedade está enlouquecendo.
O Futuro do mundo será o Hospício do Pinel ???

10. O Futuro é o Hospício ???
Caminhamos para o Pinel ???
O Mundo realmente está ficando maluco ???

De um lado, sim.
Por outro lado, não.
Eu ainda acredito em Deus, o Senhor.
Eu ainda creio no bom juizo e no bom-senso das pessoas.
Eu ainda espero no respeito e na responsabilidade que as pessoas devem ter.
Eu ainda mantendo as devidas esperanças em uma sociedade do bem e da paz, do amor e da vida.
Eu ainda tenho fé.
Eu ainda acredito no homem e na mulher.
Eu ainda creio em Deus, o Senhor, o Criador, o Autor da Vida, que, apesar de tudo e de todos, ainda conduz a história, guia os acontecimentos da realidade cotidiana, orienta o destino dos Povos e Nações, produz a realidade da razão consciente, a Consciência Real, e ignora totalmente a loucura dos sonhos metafísicos e imaginários.
Eu ainda acredito em mim e nos outros.
Eu ainda creio em nós.
Deus existe.

11. O Poder da Maluquice da Cabeça

A Maluquice tem poder.
A Maluquice gera a violência,
produz a maldade,
cria a confusão mental.
A Maluquice, ou a perda do juizo e da consciência, é responsável pela doença social que atinge indivíduos e grupos humanos, alheios à realidade cotidiana, longe de sua consciência racional, ignorando assim o dia-a-dia da vida, sobretudo hoje em nossa sociedade atual.
Atualmente, em nossa sociedade doentia, assistimos a um processo de enlouquecimento individual e coletivo, onde na família, no trabalho ou na escola as pessoas se violentam e violentam os outros, se maldizem e maldizem os outros, se amaldiçoam e amaldiçoam os outros, são más e ruins consigo mesmas e com os outros, produzindo então um estado de vida, cujas condições favorecem a cultura da morte, loucos enlouquecendo-se uns aos outros, mortos matando-se uns aos outros, violentos violentando-se uns aos outros. Em consequência, o mal-estar social, político, econômico e cultural, instalou-se em nossa sociedade, tornando-a doente, vítima de sua própria loucura, sua violência, maldades e ruindades. Vemos assim o crescimento da fome, da pobreza e da miséria, nas ruas, nos morros e nas favelas, fazendo explodir as cidades urbanas, fruto também das migrações do campo e do interior.
A Loucura fixou-se, instalou-se e estabeleceu-se entre nós, na sociedade contemporânea, afetando populações inteiras, que lutam para viver, conviver, sob-viver e sobre-viver no interior de tal processo enlouquecedor, para o qual contribuem ainda o desemprego, a marginalização, a ausência de trabalho e a falta de atividades.
O Poder da Loucura está no meio de nós.
O que fazer ? Para onde fugir ? Como escapar de suas conseqüências trágicas, alarmantes e desastrosas, perniciosas, corruptoras e destruidoras ?

12. Aberração Psicológica
Costinha, Zé Pereira e Juracy
O Trio Elétrico do Hospício do Pinel

No hospital de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, todo santo dia era dia de quebra-quebra e pancadaria, sangue e violência, maldade e ruindade, doentes, médicos, enfermeiros e funcionários em confusão geral, excluindo-se uns aos outros, abraçando a guerra interna e rejeitando a paz e a concórdia em um ambiente hostil, contrário ao bem e ao amor, totalmente adverso e antitético, contraditório, refletindo fundamentalmente o estado de saúde então reinante naquele local: aberração psicológica, desvio de comportamento, alienação e fuga da realidade, loucura metafísica, prática reveladora da vivência dos sonhos imaginários irreais, irracionais e inconscientes, falta de juízo e bom-senso, ausência de mútuo respeito e recíproca irresponsabilidade moral, social e comportamental, marginalização real e exclusão social, império da maldade e da violência generalizada.
Tal o quadro-negro e doentio, louco e marginal, então ali encontrado todos os dias, noites e madrugadas, mostrando-nos realmente que a saúde de uma pessoa se inicia na sua cabeça, na sua consciência boa ou má, na sua razão louca ou saudável, na sua inteligência clara e distinta ou confusa e complicada, na sua mente sadia ou doente e enferma.
Assim acontecia diariamente a chamada aberração psicológica, com seus traumas e desvios, neuroses e psicoses, preconceitos e superstições, confusões e complicações, violências e maldades, marginalidades e loucuras, sonhos e imaginários, irrealidades e irracionalidades, inconsciências e alienações.
Nesse meio-ambiente confuso e complicado, doentio e malicioso, mau e violento, marginal e excludente, se achavam Costinha, um doente mental cujo sonho era comprar a Europa, a América e a África; Zé Pereira cujo trabalho era comprar e vender dinheiro em todas as suas farmácias, padarias e botequins do Brasil; e ainda Juracy, o grande líder e chefe dos malucos cuja atividade era, como todos já sabiam, armar, planejar e concretizar a bagunça e a palhaçada, a confusão e a violência, o quebra-quebra e a pancadaria, dentro e fora do Hospício do Pinel de Jacarepaguá. Formavam eles o Trio Elétrico do Hospício
Esse Trio Elétrico do Pinel, na verdade, era a alegria dos malucos, pois eles é quem animavam, motivavam e incentivavam a todos e cada um dos enfermos, distribuindo alegria e felicidade, elevando sua auto-estima, gerando no ambiente alto-astral geral, ficando todos enfim, no final das contas, felizes, alegres e contentes.
Era deste modo que Juracy, Costinha e Zé Pereira ajudavam a todos a vencer a solidão e o isolamento, e ganhar a batalha medicinal e hospitalar contra a depressão e a aberração psicológicas.

13. Dormindo e Sonhando
O Sonho da loucura do ser
A Loucura da imaginação irreal
Imaginação louca e irreal,
irracional e inconsciente,
doente e insensata

O Sono da madrugada, quando dormimos depois de um dia de trabalho, nos revela o estado doentio do ser, do pensamento e da existência humanas.
Esse estado doentio se identifica com a inconsciência de nossos sonhos, suas fantasias irreais e suas irracionalidades imaginárias.
Tal é a loucura do ser,
a moléstia do pensamento,
a demência da existência.
Homem e mulher, quando estão dormindo, experimentam um mundo irreal de incríveis fantasias extraordinárias.
Irrealidade – ausência do real – que significa fuga do cotidiano, falta de racionalidade, carência de consciência, identificação com o imaginário, a loucura dos sonhos metafísicos.
Irracionalidade – ausência de razão – que representa nosso estado doentio de falta de juizo e bom-senso.
Inconsciência – ausência de consciência – que reflete a enfermidade louca e fora de si de nossa inteligência, seus pensamentos irreais e ausentes do dia a dia da nossa vida, seu ser irracional que sofre então da síndrome da desrazão imaginária e de sua existência distante, longe de nós, afastada de nosso convívio diário, vivendo a loucura do sono da morte e dos sonhos irrealizáveis sem desejos e sem esperanças.
Eis pois o sentido dos sonhos.
O significado da loucura do ser.
A razão de nossos pensamentos imaginários.
O reflexo de nossa existência irreal e irracional, sem ciência e sem consciência, sem juizo e sem bom-senso, burra e insensata, maldosa e violenta, ignorante e mentirosa.
Por isso, sejamos sempre realistas.
Viver a realidade da experiência concreta cotidiana é a chave do sucesso de nossos bons trabalhos e boas atividades e o segredo de uma vida orientada pela cultura do bem e da bondade e pela mentalidade da paz e da não-violência.
A realidade é a nossa salvação.
Que o Senhor Deus nos ajude e abençôe.

14. A Imaginação Patológica
O estado doentio de um
raciocínio baseado em hipóteses

“Eu acho”, “quem sabe”, “pode ser”, “talvez”, “é possível” são expressões hipotéticas reveladoras de uma mente doente cuja imaginação doentia vive um círculo vicioso capaz de gerar raciocínios incertos e duvidosos que não chegam a lugar nenhum. Pensa-se hipoteticamente, fazendo-se curvas de opinião sem fundamento algum, o que reflete a desrazão irreal, uma realidade irracional, imaginando-se tal realidade ao mesmo tempo em que se ignora a realidade mesma como ela é. Então, o inconsciente fala mais alto, o imaginário grita mais forte, o sonho torna-se real, a irrealidade acontece e a irracionalidade se manifesta através das palavras que se apresentam.
Tal é a imaginação patológica.
Ignora-se a experiência real dos fatos concretos.
Vive-se em um mundo de ilusões e fantasias.
Sonhos incríveis, fantásticos e extraordinários.
Pois então sejamos realistas.
Fujamos das hipóteses.
Realmente práticos e concretos, experimentaremos uma mente sadia, uma razão saudável e agradável, uma inteligência lógica, coerente e sem erros, uma consciência reta onde o bom juizo e o bom-senso são os seus melhores amigos.
Realistas, teremos mais saúde e bem-estar maior e melhor.

15. LIA
Lei da Identidade Alienada
Teoria da Alienação

Estar alienado(a) significa ausentar-se da realidade que o envolve e ao mesmo tempo da capacidade racional, inteligente e consciente de entender e compreender essa mesma realidade da experiência cotidiana.
É o mesmo que se alterar, perder a sua identidade, seu caráter pessoal e sua personalidade própria, que o caracteriza como pessoa humana, inserida dentro da realidade ambiental atual, histórica e temporal, local, regional e global, em torno de si, através de que se relaciona com a sociedade, a natureza e o universo, intervindo em situações individuais ou sociais e coletivas, interferindo de fato no processo dinâmico da vida humana, com seu trabalho operador, ainda que sujeito a determinismos naturais e culturais, definições sociais, políticas e econômicas, condições limitadas, tais como seus desejos relativos e suas necessidades biológicas e psico-sociais.
Tal é a Teoria da Alienação, a qual explica muitas doenças, moléstias e enfermidades, geradoras de dependência física e química, carentes de juizo e bom-senso, ausentes da realidade e de sua racionalidade, sem inteligência e sem consciência, de fato irrais e irracionais.
Esses distúrbios patológicos aproximam-se da loucura do ser e da demência da existência.
Alienados, esses homens e mulheres doentes e dependentes de tudo e de todos, sem iniciativa nenhuma, fora de si e da sua realidade interior e exterior, ausentes do tempo e lugar onde vivem, isolados e solitários, ignorando relacionamentes sociais e familiares, experimentam um mundo diferente, um outro universo de símbolos, idéias, imagens, valores e vivências. Praticam uma realidade diversa, alterados em seu senso-comum, sem identidade, alienados mesmo, indefinidos em seu cotidiano e indeterminados em suas relações, variando os momentos e circunstâncias em que existem com situações plurais, com vários egos, de vida múltipla, instável e insegura, inconstante e imóvel.
Pode ser um estado total ou parcial de doença mental, muitas vezes identificada com a demência do indivíduo ou sua loucura pessoal.
Portanto, ao contrário, sejamos racionais e realistas, fugindo sempre desse estado de alienação dos seres e das coisas.

Desfecho

Acordar de nosso sono e mergulhar na realidade do dia a dia – eis a nossa proposta de vida e a nossa resposta aos conflitos, problemas, questões e interrogações espirituais e existenciais que a vida nos propõe diaria e constantemente como que exigindo de nós uma postura de vida radical diante de tantos questionamentos.
Acordar e parar de dormir exageradamente.
Despertar para o novo dia que se inicia carregado de novidades e novas notícias, novos trabalhos e novas arividades, novas compreensões da realidade que nos cerca, novas visões da vida cotidiana, novas interpretações dos problemas e soluções que a existência está a exigir e esperar de nós.
De fato um novo dia está nascendo...
Devemos acordar, despertar do nosso sono e fugir do sonho que não nos leva a nada, pois é a loucura da imaginação que nos torna irrealistas, irracionais e inconscientes, desumanos e injustos, injustos com os outros e com nós mesmos.
Sejamos realistas.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Louvemos ao Senhor

Neste Carnaval de 2011,
o louvor dos 4 elementos

Bálsamos Eternos
Perfumes Espirituais
Delícias Naturais

1. Canto do Sol

Hoje a natureza se alegra, acorda mais cedo para apreciar a beleza solar que se levanta e encantar-se com seus raios de luz e mergulhar em suas energias de fogo que aquecem, iluminam e fortalecem a Terra.

Como é lindo o Sol da manhã!
Quão belas são suas luzes em forma de calor!
Tamanho é o amor do Farol, estrela do Senhor!

Aqui e agora o universo canta a Fonte da Vida, o Fundamento do fogo que arde sem parar, com seus brilhos eternos, fortes e luminosos energizando o Planeta, esquentando as mulheres e enlouquecendo os homens de paixão, desejo e ardência.

Como é lindo o Sol da manhã!
Quão belas são suas luzes em forma de calor!
Tamanho é o amor do Farol, estrela do Senhor!

Neste momento a criação de Deus louva, bendiz e glorifica seu Criador, Autor do Sol, que todos os santos dias acende seu fogo energético, produzindo então o processo da fotossíntese, o movimento do trabalho e do repouso, a dinâmica do dia e da noite, as operações da luz e das trevas.

Como é lindo o Sol da manhã!
Quão belas são suas luzes em forma de calor!
Tamanho é o amor do Farol, estrela do Senhor!

Em todo tempo e lugar, os humanos e sua gente engrandecem o Deus do Fogo e o Senhor das energias solares, Princípio da vida terrestre e celeste, Origem do amor e do sexo dos homens com suas mulheres, Base Fundamental que sustenta todos os fundamentos possíveis, todas as fontes inesgotáveis e todas as nascentes das águas genuínas e cristalinas, puras e imaculadas, que banham, lavam e higienizam a existência da humanidade.

Como é lindo o Sol da manhã!
Quão belas são suas luzes em forma de calor!
Tamanho é o amor do Farol, estrela do Senhor!

Em cada local da Eternidade, em seus tempos infinitos e em suas regiões eternas, há sempre alguém adorando o Senhor dos senhores, amando o Deus dos deuses, louvando o Mestre dos mestres, bendizendo o Rei dos reis, honrando o Doutor dos doutores, agradecendo ao Fundamento de todos os fundamentos possíveis, cabíveis e viáveis e glorificando Aquele que um dia acendeu o Sol, fez brilhar suas luzes diárias e cotidianas, fez nascer suas energias de amor e vida, fez brotar seu fogo que aquece, ilumina e fortalece, fez surgir suas forças que impulsionam os humanos e sua gente, que assim então se movimentam pelos ares e pelos mares, pela terra e pelas águas, pelo verde das matas e florestas e pela turbulência dos campos e cidades.

Como é lindo o Sol da manhã!
Quão belas são suas luzes em forma de calor.
Tamanho é o amor do Farol, estrela do Senhor!

2. Canto das Águas

As chuvas e suas águas, com suas enchentes e temporais, enchem o mundo dos oceanos, fecundam, irrigam e fertilizam as regiões da Terra, banham e lavam os humanos e sua gente, e deletam e apagam os incêndios das matas e florestas e suas queimadas com seus fogos em brasas

Todos glorificam o Rei das Águas, o Senhor das tempestades, o Deus dos oceanos

Pingos e gotas, lagos e lagoas, rios e mares,
os oceanos bendizem Sua Majestade, o Príncipe das Águas

Que Deus, o Senhor dos elementos aquáticos, sempre nos dê a paz dos oceanos, a calma dos lagos e a tranqüilidade com que a chuva cai

E nós, criaturas marítimas, lacustres e pluviais, louvemos o Primeiro Motor, Gerador das forças das águas, que iluminam os campos e as cidades, fornecem a elétrica energia que tudo aquece, fortalece e faz brilhar, como as estrelas do céu e o farol das praias

Todos glorificam o Rei das Águas, o Senhor das tempestades, o Deus dos oceanos

Pingos e gotas, lagos e lagoas, rios e mares,
os oceanos bendizem Sua Majestade, o Príncipe das Águas

Que Deus, o Senhor dos seres vivos aquáticos, sempre nos dê a paz dos oceanos, a calma dos lagos e a tranqüilidade com que a chuva cai

E nós, Filhos do Príncipe e Netos do Rei das Águas, louvemos o Deus das Praias e o Senhor das Baías, Produtor das ondas do mar que beijam as areias e Criador das marés baixas e cheias que movimentam o nível das margens

Todos glorificam o Rei das Águas, o Senhor das tempestades, o Deus dos oceanos

Pingos e gotas, lagos e lagoas, rios e mares, os oceanos bendizem Sua Majestade, o Príncipe das Águas

Que Deus, o Senhor das algas marinhas, das plantas oceânicas e dos animais marítimos e aquáticos, sempre nos dê a paz dos oceanos, a calma dos lagos e a tranqüilidade com que a chuva cai

3. Canto da Terra

Na Terra, por entre as serras, aprendi que a vida é uma guerra

Do fundo dos vales ao alto das montanhas, subindo e descendo os degraus fáceis e difíceis das escadarias reais do universo, naturalmente constituído e culturalmente desenvolvido, vivo a queimar de louvor ao Senhor, o Deus da terra e General da guerra, que desse modo produz a evolução da humanidade, o progresso dos povos e das nações, e o seu desenvolvimento sustentável com qualidade de vida e segura garantia de existência no presente e futuro do mundo inteiro.

Na Terra, por entre as serras, aprendi que a vida é uma guerra

Pelas areias das praias de enseadas e baías, ou pelos desertos de regiões secas e áridas com seus poucos oásis, ou pelo solos férteis e terras fecundas de diversas partes do Globo, ou pelas ruas e avenidas, becos e praças, e calçadas e estradas das Cidades por aí, aqui e ali afora, ou pelos campos rurais, agropecuários e de mineração espalhados por estados e municípios de vários países, caminhei com meus pés e minhas pernas, e descobri nesse chão pisado por mim, a segurança do Globo Terrestre e sua garantia de sobrevivência, a partir dos alimentos e energias que ele produz, sustento de nossos desejos e fundamento de nossas necessidades.

Na Terra, por entre as serras, aprendi que a vida é uma guerra

Na luta de cada dia, no trabalho cotidiano, no esforço pelo pão e no empenho pela comida e bebida, roupas e vestuários, experimento como a terra é importante, por nos alimentar e abrigar diariamente, por nos iluminar e fortalecer constantemente, por nos animar, motivar e incentivar permanentemente.

Na Terra, por entre as serras, aprendi que a vida é uma guerra

E nós, humanos e sua gente, todos os dias agradecemos a Deus por essa Terra Global que nos guarda, abriga e acasala, e por esse terra fértil e fecunda que nos alimenta sempre e nos fornece as fontes energéticas capazes de suprir as nossas necessidades.

Na Terra, por entre as serras, aprendi que a vida é uma guerra

E, com o aquecimento global, aumentando pouco a pouco a temperatura da Terra e da terra, duas praças de guerra, por entre as serras, vejo elevar-se a nossa responsabilidade pelo Planeta e o nosso compromisso sério na busca de soluções contra o efeito-estufa e as ameaças das emissões de gases homicidas em relação ao conjunto das sociedades humanas.

Na Terra, por entre as serras, aprendi que a vida é uma guerra

4. Canto dos Ventos

Quando os pássaros azuis namoram, paqueram e beijam as rosas vermelhas em alguma roseira espalhada pelo ar, ambos, nos ares das alturas, louvam, bendizem e glorificam o Deus dos altos lá em cima, o Senhor das alturas mais elevadas, o Rei dos Céus e Glória do Paraíso

Que as forças dos ventos soprem a Glória de Deus

Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos ventos que trazem a doce, leve, suave e macia brisa pacífica do ar

Quando nascem as maçãs em suas macieiras e a terra faz brotar os pimentões verdes e vermelhos, ambos, cada qual a sua maneira, louva, bendiz e glorifica o Espírito do Ar, dos Ares mais altos, das alturas mais elevadas, onde mora o Vento Divino, o Oxigênio de Deus, a Brisa do Senhor.

Que as forças dos ventos soprem a Glória de Deus

Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos ventos que trazem a doce, leve, suave e macia brisa pacífica do ar

Quando os ventos movimentam os moinhos, e a energia eólica produz saúde e bem-estar para a sociedade, e a força do ar dinamiza o processo criador de satisfação dos desejos humanos e realização de suas necessidades naturais, todos, ao seu modo particular e geral, louvam, bendizem e glorificam o Senhor dos ventos positivos e o Deus dos ares otimistas, sentido da nossa vida e razão da nossa existência.

Que a força dos ventos soprem a Glória de Deus

Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos ventos que trazem a doce, leve, suave e macia brisa pacífica do ar

Quando respiramos oxigênio puro do ar e expulsamos o gás carbônico que nos é estranho e indiferente, então nós continuamos a viver e permanecemos vivos para louvar, bendizer e glorificar o Deus da Vida e Senhor dos vivos, Fundamento dos ventos fortes, Força dos tufões e furações, Fúria do Ar Vivo que nos refresca e suaviza em nossas andanças contra ou a favor das brisas que sopram

Que a força dos ventos soprem a Glória a Deus

Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos ventos que trazem a doce, leve, suave e macia brisa pacífica do ar


Que o Deus do Samba e
Senhor do Carnaval
nos dê sempre aqui e agora
saúde e paz, otimismo e bem-estar


Feliz 2011