segunda-feira, 26 de setembro de 2011

"Ápeiron"

“Ápeiron”
O Princípio dos Princípios

1

Era meados de Inverno na Cidade Maravilhosa. No Centro, final da tarde
de sexta-feira, por volta das 18 horas, o trânsito vivia o caos, as
pessoas iam e vinham velozmente, mais rápidas que o tempo, acelerando
os passos em direção aos seus apartamentos em outros bairros do Rio.
Notei que se preocupavam com alguma coisa. Talvez os problemas da
família ou os conflitos de seus trabalhos e empregos. Quem sabe as
dificuldades de relacionamento com algum parente, amigo ou conhecido.
Ou possivelmente crises de amor com suas namoradas, paqueras mal
realizadas, brigas com suas parceiras de cama ou distúrbios com suas
companheiras de caminhada. Ou ainda as turbulências diárias e noturnas
como pagamento de aluguel e condomínio, dívidas de cartões de crédito,
compras de supermercado mal sucedidas, débitos com IPTU e IPVA,
desequilíbrio nos orçamentos domésticos, falta de dinheiro em suas
contas correntes, poupanças em baixa ou no zero, e até situações de
inadimplência junto aos mercados de ações, do SERASA e do SPC.
Igualmente, transtornos mentais e emocionais, desordens internas,
indisciplina moral e espiritual, ou desorganização de sentimentos,
idéias e atitudes. Sim, observei em todas essas circunstâncias
aparentemente contraditórias, a presença de um Espírito de luta, de
busca por liberdade, fonte da verdadeira felicidade. Um Espírito
Guerreiro, de mentalidade à procura de segurança e estabilidade, mas
cuja ordem interior e equilíbrio externo dependiam desse movimento
permanente de trabalho e família, de rua e supermercado, de
restaurante e shopping, de botequim e padaria, de farmácia e
jornaleiro, de bate-papo com colegas de travessia, de relações onde os
princípios eram contrários e os valores adversos, da interatividade de
conteúdos em forma de pontos de vista novos e diferentes, de
intercâmbios culturais muitas vezes em choque, do duelo de visões da
realidade em constante dialética de pensamentos e ações, enfim, uma
cultura de combate atravessava as consciências daqueles transeuntes da
Avenida Rio Branco, no fim de um dia de trabalho, de compromissos
realizados e de responsabilidades satisfeitas. Sim, era o Império do
“Ápeiron”.

2

Jorge e Paula era um casal romântico, residente na Tijuca, que
trabalhavam no Teatro Municipal, ele como violinista da Orquestra e
ela como dançarina da elite de Ana Botafogo. Um casal como outro
qualquer. De vida simples, de trabalhos intensos e constantes, de
afazeres domésticos carregados de problemas e contradições, de
atividades na rua e em casa plenas das turbulências cotidianas, de
programas de televisão alternativos e notícias e reportagens ouvidas
pelo rádio com bastante atenção, interesse e desejo de participação na
vida da sociedade carioca, em que se inseriam no dia a dia de uma
existência globalizada, de condições naturais e ambientais instáveis e
inseguras, de ambientes também alienantes, presos à irrealidade de um
mundo em mudança e sujeitos algumas horas à irracionalidade de uma
imaginação fértil submetida às intempéries de uma realidade local
tremendamente conturbada, discordante de suas raizes e divergente de
suas normas de conduta quase sempre esquecidas por suas comunidades
envolvidas pela onda de violência e balas perdidas, de confrontos
entre policiais e bandidos, de gente que prefere atitudes agressivas,
a cultura da morte e uma mentalidade em que predominam a confusão das
idéias, as ações impensadas, os erros cometidos em nome da maldade de
quem não dá sentido à vida, é indiferente com os outros, ignora a
solidariedade e a fraternidade, perde-se em verdades relativas e
certezas misturadas com a dúvida, escravos do nada e do vazio
espiritual, de situações indefinidas e comportamentos indeterminados,
revelando de fato o inconsciente coletivo de uma sociedade em
transformação, ocupada ora e outra com as opções negativas de uma
realidade social onde reina o pessimismo das massas, a fome a miséria
dos morros e favelas, a mendicância das ruas e avenidas, becos e
praças, a violência dos marginais e o desrespeito das autoridades, a
ausência de competência das instituições e a insistência de uma ética
prisioneira da luz das trevas, de ódios chamados de amores, mortes
modificadas em vidas, bens transformados em maldades, onde a paz é a
crise da convivência, identificada com crianças que não reverenciam
seus pais, de jovens que não sonham mais, de velhos doentes e no
limite de sua natureza patológica, em torno da qual o universo parece
estar na berlinda entre o bem e o mal, o contexto histórico voando nas
asas do imaginário sem portas nem janelas, sem teto nem chão, o que
demonstra o mal-estar dos humanos que convivem com a guerra constante
nas ruas, o desemprego assustador, o conflito familiar, a carência
afetiva, quadros psicológicos que refletem a ideologia dos céticos, a
indiferença dos niilistas, o relativismo da verdade e dos
conhecimentos, o ateísmo das pessoas, a indefinição das consciências e
o indeterminismo individualista dos que compõem e integram os dias e
as noites e as madrugadas de um Rio sem transparência, precisando de
oportunidades e possibilidades de mudança, de metamorfose rural e
urbana, de transformação da realidade para melhor, a partir de que os
indivíduos e grupos respirem saúde mental, física e espiritual,
bem-estar psicológico e social, e o bem-comum da sociedade seja uma
realidade concreta, onde todos e cada um se sintam bem e em paz com
suas cabeças, com qualidade de vida respeitável, riqueza de conteúdos
existenciais exemplares movidos pelos princípios morais e religiosos
de comunidades comprometidas com valores do bem e da bondade, da
concórdia e da convergência, da interação de pessoas que compartilham
amizades sinceras e amores românticos, de atitudes generosas em seu
entorno, de ações solidárias e fraternas uns com os outros. Esse o
mundo de Jorge e Paula. Nesse universo de alternativas múltiplas e de
possibilidades polivalentes, eles encontraram enfim o “Ápeiron”.

3

De origem grega, a realidade “Ápeiron” concebida primeiramente por
Anaximandro, discípulo de Tales, filósofo pré-socrático da Escola de
Mileto, na Antiguidade, século VI a.C., designa o fluxo de situações
indefiníveis e o complexo de circunstâncias indetermináveis, os
momentos de crise política, social e econômica que exigem soluções
terapêuticas otimistas, os instantes turbulentos da nossa vida de cada
dia que requerem respostas positivas, o estado caótico de nossa
existência temporal que precisa de resoluções saudáveis e agradáveis a
todos e cada um, os fenômenos que nos contradizem cotidianamente
necessitando de remédios que curem as nossas anomalias mentais e
emocionais, salvem o nosso corpo, mente e espírito de nossos
transtornos físicos e materiais e libertem as nossas almas de nossos
distúrbios psicológicos e ideológicos, oferecendo-nos outras, novas e
diferentes alternativas de mudança em nosso universo interior e
externo, possibilidades de vida e trabalho, saúde e educação,
razoáveis e sensatas, equilibradas e ordenadas, disciplinadas e
organizadas, capazes de dissipar as obscuridades de um contexto
histórico incerto e inseguro, inconstante e insatisfeito consigo
mesmo, dando então aos homens e mulheres de sua época precisa boas
perspectivas presentes e futuras de saúde social, cultural e
ambiental, onde se obtenha vida de qualidade e riqueza de existência,
destruindo assim o quadro de contradições internas que muitas vezes se
apodera de uma determinada sociedade. Sim, o ”Ápeiron” é uma luz para
a humanidade, uma força que a anima, uma energia que a faz crescer,
progredir e evoluir, um Inconsciente Coletivo que se entusiasma no
cotidiano tendo em vista a superação de suas dúvidas e incertezas, a
ultrapassagem de suas dificuldades diárias e noturnas e a
transcendência de seu tempo dialético e crítico, abrindo para as
comunidades motivos para ir além de seus conflitos, e encontrar um
ótimo incentivo para seus sonhos de bem-estar coletivo, de paz social
e de quase perfeita saúde da consciência em caminho para a felicidade.
O “Ápeiron” é realista. Quer mudar para melhor o nosso cotidiano. É o
Espírito da Perfeita Metamorfose circunstancial, que encontra as
devidas respostas para os nossos problemas e apresenta as mais seguras
soluções para as nossas dificuldades. É um Espírito Universal. O
Princípio de uma vida boa e melhor. A Raiz da vida.

4

Hoje, sábado, por volta do meio-dia, o músico Jorge Teixeira das
Neves, 37 anos, e sua esposa dançarina Paula Marques de Souza, 29
anos, sairam juntos para almoçar no Restaurante Caçador, na Rua Doutor
Satamini, na Tijuca, e chegando perto dali, se depararam com um
tiroteio em plena Praça Saens Pena envolvendo policiais do BOPE e
traficantes de drogas que então comerciavam maconha e cocaina para
seus clientes vindos de algumas áreas da Cidade. Houve confronto entre
os marginais e a PM, balas perdidas atravessavam a calçada e o meio da
rua, por onde circulavam pessoas e suas famílias, filhos e netos, e
ônibus e automóveis seguindo pela via expressa da Rua Conde de Bonfim.
Neste momento, sem mais nem menos, os dois acompanhados de seus 2
filhos, se esconderam em uma Banca de Jornal situada na esquina da Rua
Carlos de Vasconcelos também na Praça. Então, uma imensa gritaria
sacudiu o silêncio das ruas, abalou o comércio local, balançou os
transeuntes que por lá passavam, os carros pararam, a confusão se
instalou, o medo tomou conta de todos, alguns se desesperaram e muitos
neste momento aflitos entraram em pânico. Jorge e Paula e seus
herdeiros fizeram silêncio e uma oração. Pediram calma às pessoas que
ali estavam e as mantiveram tranquilas, seguras e atentas, diante do
episódio violento que durou cerca de 15 minutos e deixou 2 bandidos
mortos em cima da calçada junto ao jornaleiro. O casal saiu de si e
foi ao encontro dos outros. Confiando em Deus, pois eram pessoas de
fé, providenciaram um jeito de dar segurança àqueles que ora se viam
conturbados emocionalmente e aflitos em suas mentes e corpos
transtornados com as ocorrências presentes e abalados com o desenrolar
dos acontecimentos. Dirigiram-se a cada um em particular, dizendo-lhes
que ficassem sossegados, não reagissem com agressividade, mantivessem
o equilíbrio e a ordem interior, agissem com bom-senso nesse instante
e aguardassem um final feliz para os fatos consumados. Senti na
verdade a sensibilidade do casal, sua atitude solidária e seu lado
fraterno tentando acalmar os ânimos e levar paz e bem àquele ambiente
de distúrbios inflamáveis e turbulências inquietantes. De fato, Paula
e Jorge, auxiliados pelos seus garotos, pensaram positivamente e
comportaram-se de um modo otimista perante o quadro negro do contexto
contraditório ali insistente. Sim, perceberam a ação do “Ápeiron”,
intervindo nos acontecimentos policiais e interferindo no destino
daquelas pessoas e seus ambientes de vida transformados em filme de
bang-bang, em terror do apocalipse e em fúria de perigosas atividades
onde os contrários falaram mais alto e as adversidades soltaram um
grito de guerra no meio daquela gente inocente, sem opções de
segurança e possibilidades de sair quem sabe ilesas daquele combate
das ruas. Observei portanto a mesma ação do “Ápeiron”, desde sempre e
para sempre ajudando a vida a resolver os seus problemas, mostrando à
humanidade o caminho certo do equilíbrio e do bom-senso, e outrossim
oferecendo a alternativa do otimismo que levanta e anima, da bondade
que acalma e sossega, da atitude pacífica de quem constrói a sua volta
a concordância de grupos e indivíduos separados pela confusão das
balas e o sussurro dos mais corajosos, e levantam entre si a bandeira
da convergência para criar em torno de si as condições cotidianas que
levam o bem às pessoas, a paz aos conflitos e a solução correta para
as dificuldades da vida. Com efeito, o Espírito do “Ápeiron” ali
estava presente, mexendo para o bem no cotidiano, movimentando as
pessoas para a mútua ajuda, a cooperação de serviços e a colaboração
de esforços, trabalhos sem fim e empenhos sem medida, com o intuito de
trazer de volta a paz e a tranquilidade àqueles ambientes
controversos, garantir o bem-estar e o bem-comum da sociedade, e dar
segurança às famílias envolvidas em seus momentos de tensão e
apreensão, de pressão social e incômodo das autoridades. Através de
Paula e Jorge e seus familiares, o “Ápeiron” operou o milagre da
transformação positiva e a metamorfose otimista que sustentou a calma
de todos e a tranquilidade da maioria. Sim, o “Ápeiron” está presente
em nossa realidade cotidiana. Ele nos ajuda a vencer as barreiras da
existência e os obstáculos da vida. Ele é real e atual.

5

Uma semana depois, percorríamos o Largo da Segunda –feira, igualmente
no Bairro da Tijuca, e no caminho conversávamos sobre o “Ápeiron”, a
Origem da Natureza e o Fundamento do tempo e da eternidade, o
Princípio do Universo e a Raiz de todos os seres e de todas as coisas,
a Fonte da Paz e a Base do bem e da bondade, o Sustento da vida
cotidiana, quando, de repente notamos um tremendo engarrafamento que
ia do Supermercados Mundial na Haddock Lobo até a Rua dos Araújos,
bloqueando todo o tráfego da Rua Conde de Bonfim, a essa altura, 10
horas da manhã, bastante lotada de veículos e transeuntes, carros
particulares e ônibus intermunicipais, táxis e vans, e observamos que
os motoristas e as pessoas na rua e na calçada viam-se perturbadas
pelo barulho do trânsito, parado devido a obras de saneamento básico e
consertos de eletricidade em ruas paralelas e transversais, o que
certamente provocou um clima de instabilidade emocional nas
adjacências, fazendo com que pessoas se entreolhassem inquietas com a
mobilidade anormal e a falta de planejamento urbano em situações como
essa, que refletia o estado patológico de mentes desequilibradas, de
consciências insensatas querendo resolver tudo na base do
quebra-quebra e da pancadaria, de inteligências submetidas aos
transtornos das ruas e às intemperanças de grupos que se aproveitavam
da turbulência mental e da confusão generalizada naquelas localidades
para espalhar uma mentalidade cuja ideologia é a briga eo conflito, a
contrariedade e a adversidade, a crítica e a dialética, o ceticismo
das aparências que se contradizem, o choque de pontos de vista
insustentáveis e incompatíveis, enfim, uma rede de complicações fora
da razão e da realidade, que assumiam aquele dia a dia levando-lhe
barreiras psicológicas e sociais que visavam a sua inadimplência real
e a sua insustentabilidade cotidiana. Nesse instante, Jorge Teixeira e
Paula Souza com seus amigos, parentes e familiares que ali se
encontravam, sentiram a energia do “Ápeiron” e tomaram a iniciativa de
fazer alguma coisa por aquele caos urbano instalado em regiões
tijucanas. E o que fizeram naquelas circunstâncias críticas e onerosas
para os cidadãos lá parados, foi lançar as bases da boa convivência de
moradores, vizinhos e trabalhadores em busca de fraternidade entre os
indivíduos e solidariedade entre suas comunidades, desenvolvendo ações
e palavras de conforto e segurança, de equilíbrio e sensatez, de
otimismo e alegria, a fim de que todos suportassem com paciência
aquele ambiente engarrafado, transmitindo-lhes a calma do corpo e da
alma, e a tranquilidade e o repouso do espírito, o que os ajudaria a
conviver bem com o problema gerado, e quem sabe encontrar a melhor
saída para tal congestionamento de vidas, carros e comércio ambulante
em geral. Sim, a força do “Ápeiron” estava lá mais uma vez. Sua luz
nos iluminou e encontramos respostas positivas para as nossas
dificuldades momentâneas. Seu Espírito desceu no meio de nós, e
percebemos que as pessoas se controlavam e se animavam para a vida,
dominavam a si mesmas, se contagiavam umas às outras, sorriam para
todos os lados, para todas as faces e para todos os contextos humanos
e naturais que ali estavam. Era o “Ápeiron” atuando outra vez.
Movimentando a vida. Transformando para melhor a realidade. Salvando
como sempre o cotidiano da existência. Pouco a pouco, o trânsito
fluiu, as coisas voltaram ao normal, a natureza respirou, os
passarinhos cantaram beijando as flores de início da primavera. E a
vida continuou. Os homens seguiram. E as mulheres caminhavam. Jorge e
Paula se abraçaram e se beijaram e se dirigiram para o trabalho no
Teatro Municipal.

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Os gregos me ensinaram que o “Ápeiron” é o Princípio dos Princípios.
Compreendendo-O entendemos que a vida é turbulência, a realidade é
caos e o cotidiano está em crise constantemente, exigindo do homem e
da mulher, em função dos quais giram todas as coisas e todos os seres
da natureza e do universo, a ordenação racional dos ambientes
contraditórios, a maneira disciplinadora dos comportamentos instáveis
e inseguros, o modo organizador das idéias aparentemente confusas, dos
sentimentos quase indefinidos, das atitudes muitas vezes impensadas,
incoerentes e sem lógica, e dos conhecimentos e experiências
indeterminadas, tornando assim esse mundo de complicações ideológicas
e desrazões sociais e psicológicas, de loucuras imaginárias e ações
irreais e irracionais, mais inteligíveis, o que transforma a pessoa
humana em mais responsável por suas descobertas científicas, por suas
intervenções na realidade cotidiana e por suas interferências no
destino de populações inteiras, que dependem de sua boa razoabilidade,
de sua ética comportamental equilibrada e de seu otimismo espiritual,
alegria social e bom-senso em suas atividades de cada dia e de toda
noite. Deste modo, abstraimos do cotidiano o “Ápeiron”, e desvelamos a
sua capacidade de apreender a solução dos problemas da realidade, a
sua potencialidade capaz de fortalecer pessoas e iluminar ambientes
visando a saúde da coletividade e o bem-estar de seus grupos,
comunidades e sociedades múltiplas e polivalentes. O “Ápeiron” é o
Gestor da história da humanidade, a Beleza da natureza e a Grandeza do
universo, a Riqueza de uma criação sujeita aos seus arbítrios
responsáveis e aos seus caprichos comprometidos com as boas relações
humanas e naturais dos cidadãos que integram sociedades emergentes,
políticas alternativas, culturas de respeito e de direito, e
mentalidades que advogam o bem da vida e a paz das consciências. Nesse
campo de convergências que se constroem e de discordâncias que se
apagam, ali está o Espírito do “Ápeiron” respondendo às inquietações
de suas criaturas, resolvendo problemas, conflitos e dificuldades, e
solucionando turbulências, crises de toda ordem e o caos da vida
social em que várias vezes mergulhamos, cumulando-nos assim de seus
créditos sem fim, de seus favores sem medida e de seus benefícios
inesgotáveis. O “Ápeiron” não é um deus, mas é mais do que um deus. É
o Senhor que responde positivamente aos tempos indefiníveis e trata
com otimismo, sorriso e alegria as questões humanas, naturais e
sociais, apresentando-lhes a ótima resolução para suas dúvidas
eternas, incertezas relativas e vazios existenciais. A Energia do
“Ápeiron” conduz a história e o tempo, faz acontecer a bondade, leva a
paz às comunidades e faz do bem o segredo da felicidade e o sucesso na
vida. O “Ápeiron” é bom e nos faz bem.

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Manifesta-se o “Ápeiron” de diferentes maneiras como, por exemplo, na
música de Jorge Teixeira ou na dança de Paula Souza; nas coisas boas
que acontecem na vida, como uma partida de futebol no Maracanã entre
Flamengo e Vasco da Gama ou no desfile da Mangueira ou do Salgueiro no
Sambódromo da Marquês de Sapucaí durante o Carnaval deste ano; nos
acontecimentos positivos do final de semana como a descoberta da cura
da AIDS ou a criação de mais 200 escolas de ensino médio para os
estudantes do Rio; nos fenômenos cotidianos depois de atos de
violência e agressividade quando se tiram ótimas lições para a vida
como o tiroteio de balas perdidas entre policiais e bandidos, a greve
dos professores do Estado, o engarrafamento na Avenida Brasil, a
passeata dos alunos do ensino universitário pela Avenida Rio Branco no
Centro da Cidade, o casamento matrimonial de um homem e uma mulher que
se amam, se respeitam e se valorizam um ao outro, a festa de
aniversário de 15 anos de uma jovem garota de Copacabana, a Copa do
Mundo de 2014 no Brasil e as Olimpíadas de 2016 no Rio de Janeiro, a
Guerra do Iraque ou do Afeganistão, Shows musicais de cantores e
bandas de rock, eventos artísticos e esportivos de grande porte,
espetáculos de teatro e cinema, rádio e televisão dos quais participam
muitos artistas, atores e atrizes em geral, e assim por diante. Isso
mostra o realismo do “Ápeiron” e seu poder de apreensão de bons
conteúdos de existência e sua força de abstração de circunstâncias
favoráveis ao bem-estar do ser humano, sempre interferindo com o
objetivo de creditar à humanidade mais saúde mental e emocional,
física e espiritual, dentro de suas sociedades humanas e naturais e de
seus grupos e comunidades locais, regionais e globais. O Espírito do
“Ápeiron” é concreto e intervém sempre em benefício do homem e da
mulher, nas diversas situações da vida e nos seres que lhe servem de
instrumentos de bondade e de paz no seu dia a dia, como é o caso de
Jorge o Músico Violinista e de Paula a dançarina do Teatro Municipal.
Eles são ferramentas do “Ápeiron” em nossa sociedade carioca de aqui e
agora.

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Reflexos dessa Luz Eterna ou Força Providente ou Energia Poderosa a
que chamamos “Ápeiron” se encontram fortemente na vida cotidiana de
todos nós, desde os casos reais e acontecimentos atuais envolvendo
família e trabalho, rua e supermercado, rádio e televisão, computador
e internet, até situações extremas ou circunstâncias decisivas quando
precisamos encontrar uma saída para as nossas dificuldades, uma
resposta para as nossas perguntas , dúvidas e incertezas, uma solução
positiva para os nossos conflitos diários e noturnos: esse raio de luz
que nos aponta a resolução correta e imediata para dissolver as
obscuridades da nossa mente, as anomalias do nosso corpo e as
tempestades, inquietudes e instabilidades de nosso espírito, eis a
presença do “Ápeiron”, a cura perfeita de nossos males, a salvação
absoluta de nossas dores pessoais e sofrimentos sociais, a libertação
completa de nossos transtornos psicológicos e distúrbios físicos,
mentais e espirituais. Sem o “Ápeiron”, a insegurança toma conta de
nós, perdemos o equilíbrio interno e a paz interior, ficamos sem as
garantias de Alguém que intercede em nosso favor, intervém em nossa
vida para nos encher de créditos e benefícios, e interfere em nossos
afazeres domésticos e atividades de rua para nos cumular de graças e
luzes, forças e talentos, carismas e poderes, energias e criatividade,
com os quais podemos definir os melhores remédios curadores de nossa
miséria espiritual, pobreza de alma e carência corporal. O “Ápeiron” é
o Médico das consciências, o Fundamento das coisas boas que ocorrem na
nossa vida de cada dia, a Tábua de Salvação que nos socorre dos riscos
e perigos da existência, o Libertador de nossas almas, a Providência
Divina, o nosso Advogado cotidiano, o Banqueiro da Vida que carrega de
créditos e capital humano as nossas contas de todos os dias e todas as
noites. O “Ápeiron” é a Bondade em pessoa. O Amigo dos amigos. Deus e
Senhor. O Autor da Vida. O Criador.

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Quando os gregos antigos, antes de Sócrates, se referiam ao “Ápeiron”,
depois de ouvirem as tradições de outros povos, seus costumes e
lendas, valores e culturas, diziam que Ele era como uma Luz no final
de um túnel. Este é como o mundo a nossa volta, o cotidiano que nos
circula, a realidade que nos envolve, parcialmente obscura, mal
iluminada pelos faróis de nossos carros, carregada de problemas de
toda ordem, que exigem soluções muitas vezes rápidas e imediatas,
emergentes, como insistissem em continuar vivendo a vida ainda que com
as dificuldades do dia a dia e as contradições do ambiente ao nosso
lado e em torno de nós. A Certeza de que no fim da chegada desse túnel
sombrio, de lâmpadas ofuscadas e sem brilho suficiente para conduzir
bem os seus transeuntes, existe uma Luz, já garante a fé e o
entusiasmo dos automóveis, anima a sua corrida, motiva a sua
caminhada, incentiva a sua jornada até essa Luz, o Sol da nossa vida,
que nos fortalece durante o processo de chegada, nos dá a energia
necessária para andarmos até o extremo, fortifica o nosso trabalho e o
nosso movimento rumo ao objetivo final que é atravessar esse túnel
escuro, negro de claridade relativa, preto de dúvidas, transtornos no
camiinho e distúrbios na estrada. Mas estamos certos que existe uma
Luz lá no final. Essa Luz é a nossa salvação. Assim é o “Ápeiron”. A
Providência que energiza tudo e a todos. A Força que nos empurra para
a frente e para o alto. A Estrela que brilha em nosso deserto
espiritual, aquece a nossa solidão e acalora o nosso vazio
existencial, abrasa os nossos nadas reais e atuais, carregando-nos de
saúde e bem-estar, sinais de que Alguém caminha conosco, diante de
nós, fazendo-nos seguir seus reflexos de Luz a conduzir a nossa
estrada de vida. Eis o “Ápeiron”. Que na mistura dos acontecimentos ou
na confusão das idéias, na complicação dos nossos conhecimentos e
experiências, nas indefinições sentimentais e nos indeterminismos
sociais, políticos e econômicos, sempre encontra uma alternativa de
sucesso e uma opção de felicidade para nós e nossos companheiros de
realidade e parceiros de cotidiano. O “Ápeiron” é uma Luz. A Luz.

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Segundo Anaximandro de Mileto e seus adeptos e seguidores, o
“Ápeiron”, o Princípio da Vida, é constituido dos 4 elementos da
natureza(ar, fogo, terra e água), que, por sua vez, dão origem a todos
os seres e a todas as coisas que formam o universo. Nessa mistura de
elementos naturais, certamente, está o segredo desse Fundamento de
todos os fundamentos, Raiz do bem e da paz, Fonte da vida e da
existência, Base do tempo e da história, e de toda a eternidade.
Portanto, o “Ápeiron” é natural. Está inserido na natureza embora seja
o seu Autor e Criador. Por isso, seguir a natureza, suas leis e
reflexos, seus fenômenos e manifestações na realidade cotidiana, é uma
opção que nos leva de fato ao “Ápeiron”, a reconhecer a sua Presença
divina, humana e natural, real e atual, junto aos nossos problemas de
cada dia, no interior de situações que envolvem o nosso destino
espiritual e existencial, dentro das relações que estabelecemos com os
outros, a partir de que sentimos a sua Providência trazendo-nos
benefícios sem fim, créditos sem limites e favores que não se esgotam.
É a energia do “Ápeiron” operando maravilhas em nossa vida diária,
iluminando-nos diante das dificuldades e fortalecendo-nos perante os
conflitos e contrariedades de todo instante. Ele é o Espírito da Luz,
o Sol da nossa vida interior, o Farol que abre caminho a nossa frente,
levando-nos por estradas seguras e estáveis, conduzindo nossos passos
em direção da felicidade cuja fonte é a nossa liberdade, interventora
da realidade e condutora de nossos planos e metas cotidianas. Somos
livres mas também responsáveis por nossos destinos. Podemos contar com
o “Ápeiron” nessa empreitada, todavia depende de nós as boas coisas
que devem acontecer na nossa vida, da nossa opção real, da nossa
alternativa de trabalho e das nossas possibilidades de ação e de
comportamento no convívio diuturno que mantemos com as pessoas em
torno de nós. Dependemos do “Ápeiron”, porém o “Ápeiron” depende de
nós igualmente.

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A Presença e a intervenção do “Ápeiron” em suas vidas de cada dia e de toda noite, fez com que Jorge e Paula reativassem ainda mais a sua consciência da Providência Divina interferindo positivamente em seus trabalhos e afazeres cotidianos, em suas atividades na família e em seu contato com amigos e colegas de sempre. Foi o que ocorreu ontem quando o casal foi a um casamento de um outro casal de noivos na Barra da Tijuca,amigos seus. Então, participaram da missa do matrimônio e se dirigiram para a festa de comes e bebes logo em seguida ao ato religioso. Tudo ia bem, quando no meio do evento houve a necessidade de mais vinho e mais salgados, sem o que ficaria mal para o casal saber que a festa não poderia prosseguir pois faltava o essencial para satisfazer o desejo e as necessidades das pessoas convidadas. Foi quando Alguém, não se sabe quem, interferiu no desenrolar dos acontecimentos e providenciou mais uma recarga de vinho e salgados para que a festa continuasse e chegasse até o fim. Logo logo a calma voltou e a tranquilidade desceu novamente ao ambiente onde todos festejavam a conexão amorosa e sexual de mais um casal apaixonado e feliz porque Alguém tomou a iniciativa de determinar a chegada de mais bebida e comida para o desfecho feliz daquele episódio envolvendo famílias e amigos, parentes e conhecidos do casal anfitrião. Ora, Jorge e Paula observaram a mão e o braço do “Ápeiron” intercedendo em favor do casal e seus convidados, reanimando a festa, apaziguando os convidados e levando um clima de saúde e bem-estar para aquele contexto festivo de muito coleguismo, relações boas de convivência, relacionamentos saudáveis e agradáveis e intercâmbios sociais e familiares de alto nível de equilíbrio e segurança. Terminada a cerimônia, todos retornaram a suas casas felizes e tranquilos, sabendo que a Providência Divina, o “Ápeiron” realizara mais uma vez maravilhas no meio de nós. Ao final, todos louvavam e bendiziam a Deus por tal desfecho positivo, pelo sorriso e alegria das pessoas e pelo otimismo que ao final tomou conta de todos. Sim, o “Ápeiron” é maravilhoso.

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Muitos questionam há séculos por que o mal existe no mundo, por que existem pessoas ruins, violentas e agressivas, por que têm doenças, moléstias e enfermidades no meio de nós, por que às vezes as pessoas brigam, as famílias entram em conflito internamente, o trabalho não vai bem já que o patrão vive nos perseguindo o dia inteiro, os namorados entram em choque e seus romances em muitas horas não dão certo, os casais quase sempre se desentendem, os amigos discutem na rua por um motivo qualquer, o dia a dia possui dificuldades de transporte, os problemas se introduzem nos ambientes de escola e hospital, enfim, por que o mal, a maldade das pessoas, que atinge igualmente a natureza viva que respira e o universo material e espiritual que nos rodeia... Bem, eu só sei dizer que o “Ápeiron” não é o responsável por isso, porque Ele é bom e amigo das pessoas, providencia tudo para o bem de todos os que são bons e fazem o bem. Por isso mesmo, Jorge e Paula confiam no “Ápeiron”, acreditam em sua Providência humana e divina, mesmo perante os obstáculos da vida e as contradições da existência e as turbulências da realidade cotidiana, ainda que as confusões na cabeça de grupos e indivíduos sejam barreiras para as boas soluções e as ótimas respostas que nossos ambientes exigem de nós, ou as complicações morais e religiosas nos causem preconceitos éticos e superstições espirituais, nos deixando no vazio de nossas privacidades e no relativismo das duvidas e incertezas que atravessam nossos contextos de sociedade em transformação, necessitada de mudanças permanentes e novidades que façam a diferença na vida, nos levando a situações de saúde e bem-estar pessoal e coletivo. Sim, o “Ápeiron” tem uma coisa de bom: é que Ele é bom e amigo de quem é bom e amigo das pessoas, como no caso de Jorge e Paula, que se alegram nas virtudes que praticam e ficam contentes com as boas experiências de convívio que mantêm com as comunidades a que pertencem ou onde se inserem de vez em quando. Como observamos, o “Ápeiron” é o Princípio do bem, da bondade e da amizade, embora indefinido em sua natureza ou indeterminado em suas condições humanas e divinas de viver e existir. Por isso, nos instantes de deserto da nossa vida, lá está o “Ápeiron” nos ajudando a resolver nossas depressões doentias, nossas tristezas e angústias patológicas. Nos momentos de aflição e medo, pânico e desespero, outra vez o “Ápeiron” se apresenta a nós para novamente nos ajudar resolucionar essas transtornos da mente, do corpo e do espírito, e esses distúrbios de ordem material e espiritual. O “Ápeiron” não atua sozinho, Ele trabalha com quem é bom e faz o bem e é amigo das pessoas. Assim é o “Ápeiron”. Talvez por isso os gregos antigos gostavam tanto dEle.

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O caso de Paulinho, um menino das ruas de Copacabana,deixou Paula e Jorge impressionados com o modo pelo qual trabalha o “Ápeiron” na vida das pessoas. Dizia Paulinho que em sua comunidade do Borel, na Tijuca, onde ele tinha a sua família,faltava quase tudo, todavia a fé em Alguém Superior deixava-os sempre animados para a vida de cada dia, o trabalho a ser realizado, a escola quando era possível frequentar, e outras coisas mais do dia a dia de Paulinho e seus parentes, amigos e familiares. Dissera Paulinho que em meio às carências diárias e noturnas, diante das necessidades de todo instante e perante as dificuldades financeiras e psicológicas de seus familiares, a presença do “Ápeiron” os fazia caminhar para a frente e para o alto, motivados que ficavam com as maravilhas deste Alguém Supremo em suas existências cotidianas. Paulinho disse que sua mãe sempre encontrava dinheiro na rua para as suas necessidades, sempre achava uma terceira via solucionadora de seus problemas, conflitos e dificuldades de toda hora, minuto e segundo. Quando alguém estava doente, sempre se achava uma resposta que dava resolução àquele distúrbio. Esses e outros transtornos cotidianos e suas soluções e respostas originárias, surpreendentes e aparentemente milagrosas, tornavam a vida e o ambiente existencial de Paulinho e os seus mais convidativo para a fé e a crença no “Ápeiron”, razão de suas vidas e sentido de suas realidades envolvidas pela pobreza e a necessidade que tinham de buscar melhores condições de vida para todos. Paulinho disse ainda que está na rua só de passeio, mas que gosta de ficar em casa e trabalhar de vez em quando. Eis pois mais uma das manifestações do “Ápeiron” em nossas realidades cotidianas.

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O Reflexo do “Ápeiron’ na vida de uma pessoa, grupo ou indivíduos, é observado quando se percebe que tal sujeito é do bem e de paz, e portanto é orientado, guiado e conduzido pelo Espírito de Deus, o Espírito da Divina Providência, que conduz todos os seus atos, ações, atitudes e atividades em sua realidade própria e na realidade de outros, tornando possível a iniciativa em prol da amizade e da generosidade, da fraternidade e da solidariedade, o que faz com que todos os envolvidos nesse projeto de ação social trabalhem para a saúde e o bem-estar de todos e cada um. Esse momento positivo e tal instante de otimismo no ambiente das pessoas revelam a presença do “Ápeiron” conduzindo o cotidiano de homens e mulheres, fazendo a história das sociedades humanas e construindo o tempo e a eternidade de comunidades inteiras constituidoras da humanidade de todos os tempos e lugares. Tal contexto de bondade e concórdia, de alegria e de paz, no interior das pessoas e suas comunidades locais, regionais e globais, mostra e demonstra que Alguém guia tal realidade, transforma para melhor os seus conteúdos cotidianos e produz um clima de bem-estar social e político, econômico e cultural na existência de todos, o que anima o desejo de cada um por dias melhores, melhores condições de vida e trabalho, saúde e educação, para todas essas sociedades ansiosas por metamorfoses positivas e otimistas em sua vida de cada dia e de toda noite. O “Ápeiron”é essencialmente positivo e otimista, e suas respostas aos nossos questionamentos e suas soluções para as nossas interrogações obedecem sempre a esse critério de bem-estar e bem-comum para todos e cada um. O “Ápeiron” é do bem e da paz.

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Que bom que temos esperança de vida e boas razões para vivermos o dia a dia, com o otimismo de sempre, a alegria no rosto e um jeito contente de ser e de se manifestar a todos, poder sorrir para as pessoas ao nosso lado, e transmitir-lhes ótimas perspectivas de existência, garantindo-lhes o bem que devemos fazer e a paz que devemos viver, sustentando atitudes positivas e a bondade das ações, o equilíbrio dos relacionamentos e o bom-senso de sentimentos elevados e comportamentos ricos em conteúdo, de virtudes excelentes e grande qualidade de vida. Foi o que assistimos hoje no velório de um colega nosso no Cemitério do Caju. Pareciam todos tristes diante do Padre que fazia a cerimônia do enterro. Mas após aquele culto de alguns minutos, alguém do meio do povo começou a cantar uma música de vitória em homenagem aos mortos que morrem na esperança do Senhor. Aquela música alegrou e contagiou a cada um ali presente. Percebi a Força do “Ápeiron” se refletindo lá naquele instante. De repente, um movimento na capela, e todos conversavam, alguns sorriam abertamente, outros eram otimistas, mais adiante alguém publicava positividade, e então aquela sala do defunto tornou-se mais festa do que tristeza, mais alegria do que angústia, com mais atividades saudáveis e agradáveis do que ocorrências depressivas e deprimidas. A Esperança brotara. A Vida era mais forte do que a morte. O Cemitério parecia não existir. Todos estavam alegres pois aquela música e a pregação do sacerdote suscitara-lhes esperança de vida após a morte. E de que o Céu era bonito e Deus era bacana e a vida era legal. Esse momento positivo produzido pelo “Ápeiron” cauou-nos felicidade e bem-estar sabendo da possibilidade de felicidade eterna para todos os que acreditam em Deus. Era o “Ápeiron” mais uma vez presente entre nós. Bendito seja a Divina Providência agora e para sempre.

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O Manifesto do “Ápeiron” ocorre muitas vezes em situações de agressividade grupal ou individual ou em circunstâncias de violência urbana ou rural quando em meio a brigas e intrigas, discórdias e divergências, onde quase todos se machucam e se ferem sem saber direito o porquê, há um contingente de pessoas que fazem a diferença agindo contrariamente ao comum das coisas, tomando atitudes de bondade e amizade, solidariedade e fraternidade, generosidade relativa e ações geradoras de saúde coletiva e bem-estar interpessoal, revelando assim a presença da Providência Divina que atua sempre em benefício de todos e cada um, produzindo créditos e favores em forma de ajuda mútua e cooperação recíproca, onde existe a colaboração de quase todos na construção de um ambiente de bem e de paz, de amor e vida, cujos efeitos são o respeito entre as pessoas, a ordem social e pessoal, o equilíbrio das mentes e das emoções, a disciplina na vida cotidiana e a organização das atividades diárias e noturnas da maioria dos componentes das comunidades afetadas cujas sociedades procuram conviver sossegadamente diminuindo as regiões de conflito, superando os contextos de distúrbios físicos e mentais, materiais e espirituais, e renovando as ações em prol do bem-comum desta parcela local, regional e global da humanidade representada. Eis pois a presença do “Ápeiron” entre nós.

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Inseridos em um mundo globalizado como o nosso onde se misturam o bem e o mal, a saúde e a doença, a paz e a violência, o amor e o ódio, a luz e as trevas, a verdade e a mentira, eis que o “Ápeiron” se manifesta na bondade das pessoas, na construção de boas idéias e ótimos conhecimentos, na prática das virtudes, na experiência de bem-estar na sociedade, na família e no trabalho, na vivência de bons sentimentos em relação aos outros, no compromisso responsável com a geração de fraternidade e solidariedade no meio de nós, na produção de valores e princípios que bem orientam para a vida, no equilíbrio de indivíduos e no bom-senso dos cidadãos, na alegria das crianças, no bate-papo dos idosos no meio da rua, nos homens trabalhadores que sustentam suas famílias, no namoro e na paquera entre rapazes e moças, nas mulheres bonitas e elegantes que passam por nós, no comércio que funciona em nosso bairro, nos supermercados, restaurantes e shoppings da Cidade, no bom governo do Presidente da República, no bom andamento da economia de mercado, na cultura fértil de músicos e artistas, na realidade social em vias de desenvolvimento, na cura de doenças e assim por diante. O “Ápeiron” é sempre positivo e construtor de boas possibilidades. Na confusão de balas perdidas, no meio urbano e rural, lá está o “Ápeiron” articulando ações de boa vontade e ajuda às pessoas. O “Ápeiron” é o Fundamento de quem é bom e amigo de todos e cada um.

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Em meio à turbulência de campos e cidades, aos transtornos da mente, do corpo e do espírito, aos distúrbios da realidade cotidiana, à violência e agressividade das pessoas, aos conflitos de grupos e indivíduos na rua, na família e no trabalho, eis que surge o “Ápeiron” para dar soluções a problemas sem definição aparente ou apresentar respostas para as interrogações mais inquietantes do ser humano em geral, resolvendo situações de dificuldade financeira e indeterminismos sociais, aberrações éticas e políticas, e distorções na área ideológica e psicológica. Então, o “Ápeiron” aparece com favores espirituais, créditos de bondade e amizade, benefícios em forma de solidariedade e fraternidade humanas, agindo sempre de modo positivo e otimista, alegre e festivo, feliz e contente, ora colocando a liberdade como fundamento das resoluções encontradas ora atuando pela ajuda mútua entre cidadãos e seus talentos e carismas a serviço uns dos outros. O “Ápeiron” ou a Providência Divina opera sempre construindo a vida e destruindo a cultura da maldade e da morte e toda e qualquer mentalidade pregadora da divisão entre comunidades e divergência entre sociedades e discordância perante a conjuntura da humanidade. Diante do “Ápeiron” tudo é possível desde que favoreça o bem e a paz da existência humana e natural. O “Ápeiron” quer a tranquilidade da alma e a calma dos espíritos, o repouso do corpo e o descanso da mente. Ele é a paz.

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Nas coisas boas que fazemos, quando ajudamos o próximo ou algum necessitado, ao orientar uma pessoa no caminho do bem e da virtude, ao solucionarmos dificuldades alheias ou resolvermos os problemas dos outros, quando diminuimos os conflitos sociais e a violência urbana e rural, ao cultivar a paz e a harmonia entre os cidadãos da cidade, na solidariedade com os amigos, parentes e familiares, na experiência de fraternidade com comunidades, grupos e indivíduos, no bom-senso das coisas e no equilíbrio de nossas atividades, relacionamentos e atitudes, práticas e comportamentos, ao iluminarmos alguém que vivia na confusão da mente e nos distúrbios da consciência e nos transtornos da inteligência, ao inserimos otimismo e alegria na vida da família e no ambiente de rua e trabalho, ao tranquilizarmos uma situação de agressividade e falta de juizo, ao acalmarmos as pessoas na rua depois de uma briga entre transeuntes ou um choque de pontos de vista entre conhecidos, ao agirmos com respeito e responsabilidade no meio da realidade social e cotidiana, ao enfraquecermos mentalidades que cultivam a discórdia e culturas que pregam a divergência em nome da liberdade construtora de felicidade, ao fazermos uma oração pelos vivos e mortos, ao inserirmos Deus na nossa vida dando-lhe voz e vez em nossos trabalhos e convívio diário e noturno, enfim, quando o “Ápeiron” nessas horas se manifesta a nós e aos outros, então podemos acreditar que a Providência Divina zela por nós, cuida de nossos afazeres públicos e privados, tem a boa vontade de nos ajudar a levar um cotidiano melhor com mais saúde interpessoal e bem-estar social e coletivo, contribuindo assim para uma sociedade de paz e justiça e uma humanidade democrática, bem organizada, feliz e pacífica, ordeira e solidária, onde todos se sintam bem uns com os outros. Nesses instantes, observa-se as ações do “Ápeiron”. O “Ápeiron” é sempre positivo, está sempre construindo, e não destrói nada nem ninguém. Ele é bom com todos e cada um.

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Hoje, mais uma vez, observei no silêncio da madrugada a ação do “Ápeiron”. Eu estava refletindo na sala do meu apartamento quando percebi que da confusão mental em que me encontrava e da mistura de conceitos e definições em minha cabeça foi surgindo uma luz orientadora de meu cotidiano, uma força capaz de ordenar a minha consciência e uma energia vital que transformava para melhor meus complicados conhecimentos, então indefinidos e sujeitos à indeterminação das coisas. Nesse silêncio repousante, calmante para o meu corpo e tranquilizador da minha alma, consegui disciplinar as minhas idéias e organizar minhas atividades para o dia seguinte, trazendo assim paz para o meu espírito agora mais descansado. No mesmo instante, fiz uma oração de ação de graças ao “Ápeiron”, pois sabia que Ele era o responsável por essa harmonia interior que ora se instalava em mim. Nesse silêncio pacífico e ordeiro, refiz as minhas necessidades físicas, mentais e espirituais, e reordenei meus desejos de felicidade, a partir da construção mais uma vez de meu ideal de liberdade, passando então a fazer as melhores escolhas para a minha vida, as opções mais razoáveis para mais um dia de trabalho, as alternativas mais viáveis para um mundo de atitudes e relacionamentos em que mais tarde me envolveria. Senti que Alguém ordenava a minha inteligência, dissipava as trevas do meu ser, pensar e existir, iluminava o meu interior e fortalecia as minhas decisões e possibilidades mais acertadas. Sim, cresci internamente. Progredi espiritualmente. Evoluí mentalmente. Era o “àpeiron”.

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Depois de um dia inteiro de trabalho intenso e exaustivo, cheguei cansado em casa e fui direto pra cama sem falar muito direito com minha família. Deitei-me fadigado. E foi então que eu caí em uma fossa daquelas de deixar a pessoa no fundo do poço, sem praticamente chances de se recuperar e sem alternativas prováveis de superação e recuperação. Dormi profundamente. E foram muitas horas de sono intenso e extenso. Sem forças, quase não conseguia me levantar. Fez-se noite a minha vida. Não falava com ninguém. Não mais ia à rua. Faltava ao trabalho quase que constantemente. Minhas energias desapareceram. Isolei-me de tudo e de todos. Queria me animar e não conseguia. Nada me motivava interior e externamente. Não tinha incentivo para coisa alguma. Desci ao mais profundo da depressão psicológica, e meus dias então eram tristeza e angústia, aflição e desespero, pânico e medo. Não mais era aquele cara entusiasmado de sempre. Todavia, de repente, sem eu esperar, uma luz foi me animando, Alguém começava a me erguer e empurrar para a frente e para o alto, me oferecendo conselhos cotidianos, ajudando-me a subir de novo os degraus da escadaria da existência, agora impulsionado por um poder estranho e uma força esquisita que anseiavam de qualquer maneira levantar-me daquele abismo da alma e do chão do meu espírito. Sim, minhas forças se reanimaram, minhas energias subiram ao mais alto da montanha espiritual, e outra vez consegui refazer minha vida de casa e do trabalho. Consegui ir tomar um café e uma água no botequim da esquina. E assim eu outra vez de volta, novamente de pé, com mais saúde mental e bem-estar físico e espiritual. Retomei então a minha vida. Obrigado, “Ápeiron”.

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Os Gregos antigos tinham razão quando diziam que o “Ápeiron” diante da mistura dos acontecimentos cotidianos, nas fadigas e nos cansaços, no esgotamento mental e emocional, físico e espiritual, era o socorro dos necessitados, o auxílio dos pobres, o benefício na hora certa, a solução menos esperada, a resposta mais adequada, a tábua de salvação que nos garante e tranquiliza, a porta da libertação de dificuldades, problemas e conflitos internos e externos, o grito de liberdade, o instante eterno de felicidade, o momento novo e diferente que nos surpreende com a ajuda imprescindível, a situação de saúde e bem-estar que experimentamos, o bem-comum da sociedade, as circunstâncias de vida, bem e paz que invadem a nossa existência interior, a calma da alma e a tranquilidade do espírito, o repouso do corpo depois de um grande dia de trabalho, o equilíbrio de uma pessoa virtuosa, o bom-senso das coisas, o otimismo de quem está de bem com a vida e em paz com sua consciência, a alegria de viver, o sorriso aberto para a família e os amigos, o respeito e o direito, o compromisso responsável, a animação para quem está triste, abatido e deprimido, o incentivo de um colega de trabalho, a motivação para ir à rua, o entusiasmo da juventude, enfim, todas as manifestações de bondade, concórdia e convergência da Providência Divina perante as suas criaturas. O “Ápeiron” é o Fundamento de todos os fundamentos. O Senhor.

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Hoje, ao enfrentar um engarrafamento na minha rua aqui na Tijuca percebi a ação do “Ápeiron” mais uma vez. O Trânsito parara às 10 horas da manhã. As buzinas começaram a tocar, os motoristas gritavam uns com os outros, nas calçadas as pessoas se entreolhavam inquietas e sem entender nada, os camelôs atravessavam a pista da Rua Conde de Bonfim causando mais confusão ainda no meio da rua, enquanto que bicicletas e motos tentavam driblar os carros e conquistar um espaço mais cômodo no meio da avenida, os faróis piscavam, os sinais e semáforos alternavam-se sem sentido algum, o comércio estava inseguro e intranquilo, pessoas olhavam das janelas de seus apartamentos querendo saber o que estava acontecendo, enfim, uma algazarra geral que misturava o ruído dos automóveis com o barulho do povo parecendo insatisfeito com a situação encontrada, até que de repente um milagre ocorreu: começou a chover neste lugar, e a bênção da chuva acalmou a multidão.Os gritos de transeuntes e o choque de pontos de vista cederam um tempo para o silêncio repousante que tranquilizava as almas e descansava os espíritos mais violentos e agressivos. E sem saber, por acaso, dali a 20 minutos, o tráfego começou a andar, os automóveis e pilotos a circular, tudo se movimentou e todos respiraram descansados. Tal alívio físico e mental, psicológico e espiritual, inconsciente e emocional, animou a todos, e cada um seguiu adiante em direção ao centro da cidade. Essa paz interior, tal calma da alma e a tranquilidade do espírito, era a manifestação do “Ápeiron” dando solução aos problemas lá efetuados, uma resposta positiva diante de tantas interrogações nos ares, que alteravam o ambiente de aparente equilíbrio e modificavam um contexto de vida cotidiana bastante otimista até então. Eis o “Ápeiron” mais outra vez, fazendo a alegria da sociedade e imprimindo um sorriso aberto no rosto dos indivíduos. O “Ápeiron” é positivo. Ele vê a existência e a criação, o universo e a natureza, de modo otimista. Deus realmente é muito otimista.

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“Ápeiron” em grego quer dizer “Deus que mistura”, “Princípio misturado”, “Da mistura para a luz e a vida”. Em outras palavras, em todas as situações confusas da sociedade onde possam reinar a violência das pessoas e a agressividade de grupos e indivíduos, os transtornos mentais e emocionais e os distúrbios psicossociais, e nelas buscamos soluções capazes de nos fazer a novamente acreditar na vida, então eis o “Ápeiron”, que de circunstâncias complicadas do cotidiano sabe tirar coisas boas para a nossa realidade de cada instante e de todo momento, nos iluminar com ótimos conteúdos de saber e nos fortalecer e animar para que nossos relacionamentos e atitudes, trabalhos e afazeres, ganhem a energia necessária que levanta os tristes, abatidos e deprimidos, refaz a saúde dos doentes e motiva-nos outra vez para ações solidárias uns com os outros, o que nos leva a uma experiência em sociedade de otimismo sensato e positivismo equilibrado, tornando nossa existência de cada hora, minuto e segundo, mais incentivada e alegre, cheia de grandes alternativas de vida e trabalho, plena de oportunidades de fazer o bem e viver em paz, e carregada de possibilidades que se identifiquem com o bem-estar da sociedade e o bem-comum da coletividade. Como se observa, o “Ápeiron” acontece sempre que perante ambientes desequilibrados, instáveis e violentos, podemos responder com a fraternidade recíproca e o compromisso respeitoso e responsável de construir um contexto de vida mais saudável, agradável e feliz para todos e cada um. Isso é o “Ápeiron”.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Corrupção

Corrupção
Um mal a ser vencido

A recente queda de 5 ministros do Governo Dilma – Antonio Palocci, da Casa Civil; Alfredo Nascimento, dos Transportes: Nélson Jobim, da Defesa; Pedro Novaes, do Turismo; e Wagner Rossi, da Agricultura, todos casos envolvendo desvio de dinheiro público para uso de iniciativas privadas, aliadas da perversão moral e turbulência espiritual, transtornos na ética e distúrbios na mente e no corpo, com alterações no comportamento de grupos e indivíduos, refletindo o desequilíbrio dos ministérios governamentais e a insensatez da má utilização do capital em benefício de interesses piratas e de intencionalidades violentas e agressivas, eis apenas um exemplo da “cultura da corrupção e do roubo”, males que atingem o Brasil e o mundo afora, como os casos de Berlusconi, na Itália, e Sarcozy, na França; a crise financeira internacional que desde 2008 vem interferindo na economia e política dos Estados Unidos da América, países da Europa como Portugal, Grécia e Irlanda do Norte, talvez a Espanha e quem sabe a Itália de Napolitano; o engrossamento das finanças do ex-ministro Antonio Palocci cujo patrimônio financeiro cresceu de ora para outra sem ninguém saber como ou como o enriquecimento ilícito vem perturbando as sociedades brasileira e internacional com autoridades, chefes de governo e pessoas de alto gabarito que têm carregado no bolso o dinheiro do povo, os favores públicos e os créditos sociais, que deveriam ser utilizados na busca de melhoria de condições de vida e trabalho, saúde e educação das sociedades nacionais e estrangeiras, o que nos faz refletir sobre o papel do Estado e da Democracia urbana e rural que deveriam estar a serviço do bem geral de suas populações e não produzir aberrações sociais e econômicas como o mau uso do capital social e dinheiro público, desvios para satisfazer os interesses privilegiados de uma certa minoria tornando a maioria do povo isenta e alienada de seus créditos coletivos e bem-comum de suas sociedades e bem-estar de seus povos. Assim se constitui a corrupção no Planeta, invadindo governos inteiros e mergulhando em sociedades aparentemente de bem com a vida e ordenadas política e financeiramente. Todavia as atividades corruptas e as atitudes corruptivas agem assim: trabalham sem ninguém ver, seu espaço está por debaixo dos panos, seus planos são ocultos da maioria e seus interesses, privilégios e intencionalidades são mal usados para servir aos gigantes da política, da economia e da sociedade, não só membros do governo como também empresários e banqueiros, ONGs e industriais, chefes do comércio e donos de multinacionais. Assim se espalha a corrupção: de modo veloz e apressado, rápido e ligeiro, e como o efeito cachoeira leva tudo pela frente, atropela os inocentes e maltrata quem não tem nada a ver com isso. É o jogo dos grandes e poderosos, gigantes do dinheiro e doutores do poder. Nós, sociedade de bem e do bem, somos na verdade as primeiras e grandes vítimas desse jogo de interesses escondidos, ocultos aos nossos olhos, manipuladores da verdade, corruptores do bem e das virtudes, e que desviam a sociedade, a imprensa e a opinião pública dos verdadeiros privilégios em jogo, dos grandes interesses por trás dos fatos e das más intencionalidades disputadas pela pequena minoria. A Corrupção está aí, por aqui e por aqui. No emprego dos trabalhadores, ou nos relacionamentos de rua e de família, ou mesmo na Igrejas e instituições variadas, no serviço militar e outros. As mulheres vendidas para o exterior, crianças e adolescentes que se tornam comércio de interesses estrangeiros, o trabalho comprado com intenções ruins de monopólio de dinheiro e desvios do bem público, a alienação de propriedades, a pirataria comercial, o trabalho escravo, o trafico de drogas e entorpecentes, a venda de maconha e cocaína a céu aberto nos morros e favelas, a polícia sendo comprada por bandidos e traficantes e assim por diante. Como se vê a corrupção está presente aqui e agora. E que a Presidenta Dilma Roussef que se cuide pois as ações corruptas e os atos corruptivos podem estragar o seu governo e destruir tudo de bom e de bem que ela e sua equipe de trabalho vêm fazendo até agora. Sim, a corrupção é um mal. Que pode destruir o mundo e a sociedade, caso não despertemos de nossos sonos metafísicos e acordemos de nossos sonhos azul-dourados. A corrupção é uma praga social. Um veneno político. Uma mancha negra da economia e da sociedade. Que Deus nos ajude a vencê-la em nossas casas e apartamentos, em nossos trabalhos e empregos, na rua e no comércio, na vida e na sociedade. Nessa luta, abracemos as armas do bem e de virtudes como o respeito mútuo, uma vida direita e responsável, o equilíbrio da mente e o bom-senso das coisas, o otimismo de uma vida levada com sorriso e alegria. Sim, apesar da corrupção, Deus é brasileiro e o Senhor é carioca. Sim, podemos vencê-la. Basta boa vontade política e uma vida de bem e de virtudes elevadas. Acredito nisso. Creio ainda que a boa educação e o equilíbrio ético ao lado de uma forte espiritualidade natural são iniciativas que a médio e longo prazos nos ajudariam a superar a corrupção no país e seus efeitos nocivos para toda a população. Virtudes como o respeito mútuo e a responsabilidade interpessoal garantiriam o bom-senso das coisas e a sensatez de quem ultrapassa o caos corruptivo e transcende os limites e fronteiras corruptoras da sociedade. Sim, onde há corrupção, a moral está lá embaixo. E para elevar o grau de moralidade da vida cotidiana é preciso de uma educação de qualidade a começar nas famílias e nas escolas percorrendo um quadro ético e um nível de espiritualidade onde os cidadãos e cidadãs e suas comunidades sejam levados a sério, assumidos com o compromisso de ajudá-los na obtenção de conteúdos de saúde social bem ordenada, de bem-estar individual e coletivo bastante disciplinados e do bem-comum da realidade humana grandemente organizado tornando assim as condições de vida e trabalho do povo em geral desenvolvidas com um processo de evolução da consciência e da liberdade, capazes de transmitir felicidade e otimismo para todos e cada um. Desse modo considero que ganharíamos da corrupção e seus efeitos negativos e pessimistas para todos. Urge trabalhar nesse sentido.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

A Língua e a Caneta

A Língua e a Caneta
A Palavra e a Escrita
A Voz e a Assinatura

Em minhas mãos, o destino das pessoas

Observamos na realidade cotidiana como uma simples palavra de alguém ou a mera assinatura de uma pessoa podem decidir o destino de grupos e indivíduos, comunidades e sociedades, povos e nações. Muitas vezes uma batida de automóvel, ou o aumento do aluguel, ou o pagamento do condomínio, ou a perda do emprego, o bom relacionamento na família, uma briga no botequim, um conflito ou uma discórdia, uma dificuldade ou uma divergência, e até mesmo uma guerra podem ser definidos pela voz de um cidadão ou o gesto de uma assinatura de papel, um documento qualquer. Sim, somos dependentes quase sempre da língua de uma pessoa e sua voz de comando e de sua palavra escrita, a assinatura de um texto qualquer que resulte na mudança de hábitos e costumes de outros sujeitos ou pessoas. Somos dependentes. E quando a falta de respeito e a irresponsabilidade estão presentes nessa hora, minuto e segundo, então as consequências são mais críticas e mais graves e seus efeitos modificam drasticamente o destino de grupos, povos e populações inteiras. De fato, dependemos da língua e da caneta. Delas, o destino dos homens e das mulheres. Nelas, a saúde das crianças e o bem-estar da sociedade. Por elas, a vida de qualidade ou a péssima situação de pobreza e miséria. Com elas, as boas coisas da vida ou tudo de negativo que possa ocorrer com famílias de bem e comunidades conscientes e de bem com a realidade. Sem elas, não há vida, nem destino, nem o bem ou o mal. Com efeito, tudo está na língua ou na voz decisiva e na assinatura do patrão ou na decisão de um chefe determinando a origem e o fim das atitudes dos funcionários da empresa ou dos empregados do comércio. Na verdade, não sabia que éramos tanto dependentes. Só peço a Deus que nesses instantes decisivos não falte aos nossos comandantes, líderes e governantes o compromisso responsável com o bem-comum das sociedades e o bem-estar de seus cidadãos. Que o Senhor ilumine e fortaleça os nossos gerentes e diretores, a fim de que então nenhum menino morra de fome ou fique sem escola, nenhuma mulher ou mãe de família deixe de zelar pelo seu parceiro e seus filhos, os hospitais não fiquem sem médicos e remédios, nas padarias não faltem o leite e o pão, nos botequins a água e o cafezinho, nos jornaleiros o jornal e a revista, na rua os amigos para conversar, as garotas para namorar, os homens indo para o trabalho, as donas de casa fazendo compras no supermercado ou no shopping, os aposentados batendo um papo na esquina e os jovens fazendo uma permanente paquera com as meninas de seus prédios e edifícios. Que nesses momentos, Deus abençoe a língua e a caneta cujo resultado sem dúvida será uma boa vida para todos e um ótimo trabalho para cada um.
Que Deus abençoe sempre a voz da língua e a assinatura da escrita, condições de uma existência feliz e de um cotidiano sem violência.
Mas não se esqueça: somos dependentes.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

A Vida é um Risco

A Vida é um risco
O Risco de viver

No convívio diário com os perigos da cidade urbana ou das áreas rurais deste país onde muitas vezes reinam a maldade e a violência, as dores e os sofrimentos, as moléstias e as enfermidades, as doenças em geral, a exclusão e a marginalização social, a divisão e a luta de classes, a guerra dos sexos, o combate entre o bem e o mal, a batalha das ruas e dos campos, a opressão do poder, a depressão doentia, a repressão política, a dependência econômica, o caos ecológico e ambiental, a cultura da morte, a mentalidade da confusão e do conflito de relacionamentos, a crise da família, o confronto de ideologias diversas e interesses diferentes, a prisão psicológica e a escravidão ideológica, as adversidades da vida e as contrariedades existenciais, o negativismo ético e o pessimismo espiritual, a tristeza e a angústia, o esgotamento físico e mental, o cansaço do trabalho, a fadiga de tantos esforços e empenhos na realização de múltiplas atividades, as grandes e variadas tarefas cotidianas, o fluxo crescente de ocupações, o complexo cada vez maior de preocupações exageradas, a falta de limites dentro dos processos educacionais, a ausência de saúde e bem-estar individual e coletivo, o egoísmo solitário, a solidão patológica, o orgulho imoral, a vaidade das aparências destruidoras, a mentira em forma de pessoa, o olho grande que corrói, a inveja que mata, o ciúme que acaba com as boas relações, o desequilíbrio mental e emocional, a desordem real e rual, a indisciplina hierárquica, a desorganização dos pensamentos e conhecimentos, a carência de boas idéias construidoras, os traumas e as frustrações sentimentais, os comportamentos irreais e irracionais, a desrazão pessoal e a inconsciência grupal, a demência e a loucura de seres humanos – tudo isso, enfim, configura o risco de viver e existir, com o qual somos obrigados a conviver, nos relacionar cotidianamente. De fato, a vida é um risco, eis pois a condição humana a que estamos sujeitos desde que entramos neste mundo terrestre, assumimos um corpo e uma alma vivos e animados, dependentes que somos de seus determinismos e finitudes naturais e ambientais, temporais e históricas, sociais e culturais, reais e atuais, submetidos aos caprichos da vida e aos interesses de quem manda e tem mais poder, prisioneiros de partidos e ideologias que nos exploram e nos escravizam, escravos de uma cultura e de uma mentalidade que nos são hostis, que nos contrariam e contradizem. Sim, realmente, estamos diante de uma guerra diária entre o bem e o mal. Só nos resta pedir a Deus que nos ajude nessa batalha cotidiana. Sem esquecer é claro que devemos fazer também a nossa parte.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

O Bem e a Bondade

O Bem e a Bondade
Ser bom e fazer o bem

1. A Cultura do bem e da paz

Pensar, sentir e agir em favor do bem das pessoas que estão ao nosso redor, em benefício de nós mesmos, bendizendo e glorificando permanentemente a Deus, o Senhor – eis o ideal de quem procura construir, e não destruir, uma sociedade ordeira e pacífica, justa e fraterna, generosa e solidária, onde a ordem caminhe com o direito, o direito com o respeito, o respeito com a responsabilidade, esta com a liberdade, e a liberdade unida à felicidade. Tal é a ideologia, a cultura e a mentalidade de quem ignora o mal e a violência, exclui a divisão e a opressão de sua vida, afugenta a exclusão e a marginalização do seu convívio social, político e econômico, material e espiritual, físico e mental. Vivendo assim criará as condições necessárias ao surgimento do bem-comum da coletividade, ao mesmo tempo que busca gerar alternativas de saúde e bem-estar para todos e cada um. Essa experiência de vida praticada diariamente produzirá em torno de si otimismo e pensamento positivo, alto astral e elevação da auto-estima individual e comunitária, pessoal e grupal, social, humana e natural. Consequentemente, abrir-se-ão as portas do progresso da nação, sua evolução no corpo, na mente e no espírito, seu crescimento global e diferencial, e seu desenvolvimento sustentável, garantindo pois o futuro das próximas gerações através de compromissos e responsabilidades com o presente então vivido, aqui e agora, em todos os ambientes locais, regionais e universais. Deste modo, as populações e as sociedades humanas viverão e trabalharão de bem com a vida, livres e felizes continuamente. Esses são os frutos existenciais da prática do bem e da vivência da bondade

2. Excluir o mal e ignorar a violência

A Prática do bem e da bondade é a condição indispensável para a exclusão do mal de nossa vida, ignorando assim a violência, o mau-estar, o péssimo ambiente que nos cerca.
Sejamos bons e façamos o bem sempre.
A partir de tal vivência diária e experiência cotidiana é possível construir a paz ao nosso redor, o bom convívio entre as pessoas, a fraternidade e a solidariedade, as boas amizades, as atitudes generosas, o otimismo animador de relações, a liberdade com responsabilidade, o direito com respeito, a ordem com justiça, a felicidade geradora de saúde e bem-estar, os bons conhecimentos, a boa ética comportamental, a boa espiritualidade humana e divina, o pensamento positivo relativo à vida, a auto-estima elevada que motiva e estimula a si e aos outros, a alegria das crianças, o entusiasmo dos jovens, a esperança da sociedade, a tranquilidade dos mais velhos, o contentamento das famílias, o desejo dos namorados, a necessidade de progresso e desenvolvimento, o crescimento material e espiritual, a evolução física e mental, a fé em Deus, a boa oração de louvor ao Senhor, a boa consciência, as boas intenções e os bons interesses, as boas ações, as boas experiências existenciais, os bons momentos de relacionamento, as boas circunstâncias de diálogo e debate, a boa situação econômica e financeira, a boa emergência social, cultural e ambiental, a boa emancipação moral e política, a ascensão do corpo, da mente e do espírito em referência às condições e relações de vida e trabalho, saúde e educação, de tal modo que se olhe sempre para o alto e para frente, vertical e horizontalmente, subindo os degraus evolutivos da escadaria da vida onde conseguimos ser felizes, alegres e contentes.
De fato, superamos a maldade e ultrapassamos a violência transcendendo os limites da ignorância, derrubando as barreiras da escravidão e destruindo os obstáculos que nos aprisionam psicologica e ideologicamente, o que resulta na exclusão da divisão, da opressão e da marginalização de nossa real e atual experiência do dia a dia.
Como é bom ser bom!
Assumindo a bondade diariamente em nossas ações, sentimentos e comportamentos abraçamos as boas coisas da vida, amamos mais e melhor nossas mulheres, respeitamos mais e melhor nossos vizinhos e conterrâneos, e valorizamos mais e melhor nossas famílias e trabalhos, nossas ruas cotidianas, nossos compromissos e responsabilidades, nosso respeito a Deus, a si e aos outros, as pessoas com que vivemos e mantemos contato, nossas propriedades e patrimônios materiais e espirituais, criando deste modo em torno de nós um ambiente favorável, agradável e amigável, onde todos e cada um possam se sentir bem e em paz consigo mesmos.
Que Deus, o Senhor, a Bondade em pessoa, nos eduque e nos ensine permanentemente a ser bons com as pessoas fazendo sempre o bem a elas, porque somos felizes quando fazemos os outros felizes e ao mesmo tempo damos condições de liberdade para eles.

3. Uma outra, boa, nova e diferente visão da realidade

Ter o nosso ponto de vista pessoal acerca da realidade a nossa volta, olhando-a com boas intenções e bons interesses, interpretando seus fenômenos reais e atuais, temporais e históricos, de modo positivo e otimista, visualizando suas ocorrências cotidianas com uma visão boa e de bem com a vida, enxergando seus acontecimentos do dia a dia com olhos de fé em Deus, com boas idéias e pensamentos, bons valores e vivências, assumindo seus fatos diários e corriqueiros com compromisso ético e responsabilidade espiritual, eis a chave da liberdade e o segredo da felicidade.
Indiscutivelmente, nossas opiniões próprias podem colaborar para um mundo melhor, uma sociedade evoluida e uma humanidade ordeira e pacífica, viva e amorosa, bastante iluminada no que concerne à obtençao do conhecimento verdadeiramente possível, justa, fraterna e solidária, direita e respeitosa, responsável e comprometida leal, legal e legitimamente com a ordem social, política e econômica de seu meio, construindo a partir daí um outro, bom, novo e diferente momento local e regional no interior da globalidade humana, natural e cultural.
Em função dessa visão nova, aberta e libertada de preconceitos e superstições que a possam manchar, abrem-se as alternativas de progresso para a sociedade, de renovação interior e exterior de seus membros, de crescimento e desenvolvimento de suas infra-estruturas materiais, culturais e ambientais, de evolução das bases fundamentais que compõem sua economia, sua cultura e sua mentalidade de vida, tornando viável os esforços, empenhos e trabalhos em prol da coletividade, favorecendo então grupos, indivíduos e comunidades, beneficiando seus agentes e componentes sociais, populares e nacionais, e mesmo sua internacionalização de desafios e propostas racionais e conscientes, constituidas naturalmente e desenvolvidas culturalmente.
Enfim, o repertório de culturas, mentalidades e interpretações sobre tal realidade, nos ajudarão a buscar novas possibilidades de ação e cidadania, restauração de erros e perdas, recuperação de pontos positivos e de créditos sociais, proporcionando assim um clima de estabilidade e crescimento em torno de nós em todos os sentidos, um ambiente criador de boas idéias, gerador de bons conhecimentos, produtor de ótimos conteúdos artísticos, científicos e filosóficos, e construtor de fato de uma diferente realidade sustentada pelas raizes do bem e da paz, do amor e da vida.
Consequentemente, teremos uma vida humana de qualidade de vida excelente com perfeitos níveis de ascensão social, política e econômica.

4. Progredir material e espiritualmente

Baseada em uma filosofia de vida em que se busca construir e não destruir, crescer com estabilidade, evoluir física e mentalmente, progredir material e espiritualmente, desenvolver-se nas áreas social, política, econômica e cultural, a natureza humana se movimenta com alto grau de otimismo e positivismo, gerando assim um processo permanente de produção de novas e diferentes idéias, valores e vivências, outros e bons conhecimentos, pensamentos diversos, vários sentimentos e uma pluralidade de ações, atitudes e comportamentos que mostram o desejo natural e necessário que a vida e a existência humanas têm de procurar sua evolução cósmica, biológica, social e ambiental, cultural e espiritual, dentro e além do tempo e da história, realmente, na atualidade das sociedades humanas modernas.
Essa construção constante de novas tendências e possibilidades, novas opções de trabalho e emprego, novas alternativas de saúde e educação, novas oportunidades de negócios, compromissos e responsabilidades, novos caminhos de liberdade e felicidade, novas estradas do bem e da paz, do amor e da vida, novas vias de direito, justiça e verdade, de fraternidade e solidariedade, de amizade e generosidade, é o motor dessa máquina do desenvolvimento, que cria qualidade de vida e auto-estima elevada, alto astral e pensamento positivo, aumentando o grau de evolução da sociedade, diminuindo a pobreza e a miséria, as injustiças sociais e a dependência econômica, destruindo o quadro negro da fome, da opressão e da escravidão, das prisões mentais, ideológicas e psicológicas, construindo ao contrário situações de liberdade para todos e circunstâncias de felicidade garantidoras de saúde individual e bem-estar coletivo, subindo deste modo os degraus macios do progresso entre os povos e do desenvolvimento das nações do mundo inteiro.
De acordo com tal filosofia de vida, constrói-se continuamente um ambiente de paz e concórdia, de bem e bondade, a partir de que se levantam os caminhos do progresso material e espiritual, realizando-se práticas e vivências criadoras de novas condições, relações e situações de próspero e lucrativo processo de desenvolvimento.
Sempre construir, eis o objetivo final desse empreendimento real, presente e futuro.

5. Projeto de um homem
bom que só faz o bem

1. Ser responsável por seus atos
2. Respeitar os outros, a si mesmo e a Deus, o Senhor
3. Ter juizo e bom-senso
4. Buscar a liberdade e a felicidade
5. Procurar a sua saúde pessoal e o bem-estar dos outros
6. Trabalhar com alegria
7. Fazer bem todas as coisas
8. Amar o silêncio
9. Criar amigos
10. Valorizar os pobres, simples e humildes
11. Amar as mulheres
12. Respeitar os mais velhos, idosos, aposentados e pensionistas do INSS
13. Gostar das crianças
14. Compreender a juventude
15. Ter paciência
16. Andar, caminhar, movimentar-se sempre
17. Respeitar e compreender os limites da natureza humana
18. Conhecer a verdade
19. Praticar a justiça
20. Ser direito
21. Amar a vida
22. Praticar o amor
23. Ser bom e fazer o bem
24. Viver em paz
25. Procurar o conhecimento verdadeiramente possível
26. Estabelecer uma hierarquia de valores na sua vida
27. Propagar, difundir e publicar as boas idéias
28. Agir bem eticamente
29. Amar, respeitar e valorizar a Deus, o Senhor, na sua vida
30. Dar valor às pequenas coisas
31. Respeitar as diferenças
32. Valorizar os pequenos detalhes
33. Discernir a sua vocação
34. Fortalecer a sua profissão
35. Animar, motivar e incentivar os companheiros
36. Ajudar a ajudar
37. Viver generosamente, com fraternidade e solidariedade
38. Comunicar-se
39. Conversar com Deus, o Senhor, através da oração
40. Ser realista
41. Informar-se (jornais e revistas, rádio e televisão)
42. Valorizar a ciência e a tecnologia
43. Realizar atividades físicas, mentais, culturais e espirituais, artísticas e esportivas
44. Praticar exercícios corporais
45. Crescer, progredir e evoluir
46. Desenvolver uma consciência ambiental e práticas ecológicas
47. Seguir a natureza
48. Favorecer o equilíbrio alimentar
49. Procurar ser você o médico de si mesmo
50. Buscar nos bons alimentos o seu remédio
51. Beber bastante água
52. Fugir das gorduras e dos açúcares
53. Educar-se bem para o conhecimento, a ética e a espiritualidade
54. Amar a Deus, o Senhor
55. Superar limites
56. Ultrapassar barreiras
57. Transcender obstáculos
58. Favorecer tendências
59. Criar possibilidades
60. Fugir de preconceitos e superstições
61. Afastar-se da confusão mental e de complicações irracionais
62. Ignorar o mal e a violência
63. Construir boas virtudes e destruir vícios comportamentais
64. Trabalhar em favor da cultura da vida e do amor
65. Valorizar o seu ponto-de-vista pessoal
66. Ter visão global e diferencial
67. Ter responsabilidade social e ambiental
68. Buscar a novidade
69. Amar a Eternidade

6. O que é a felicidade ?

Felicidade é respeitar a Deus, aos outros e a si mesmo ao mesmo tempo.
Felicidade é ser responsável por seus próprios atos.
Felicidade é ser uma pessoa direita na vida.
Felicidade é praticar sempre a justiça.
Felicidade é procurar conhecer sempre a verdade.
Felicidade é usar sempre de juizo e bom-senso em seus pensamentos, sentimentos e comportamentos.
Felicidade é buscar sua saúde pessoal e o bem-estar dos outros.
Felicidade é amar a vida e praticar o amor.
Felicidade é fazer o bem e viver em paz.
Felicidade é iluminar e fortalecer os outros no bom caminho.
Felicidade é construir sempre e destruir jamais.
Felicidade é gerar ao seu redor um ambiente de amizade e generosidade, fraternidade e solidariedade.
Felicidade é amar, respeitar e valorizar as mulheres, as crianças, os pobres, os jovens e os mais velhos em sua vida de cada dia.
Felicidade é animar os tristes, motivar os desanimados, incentivar os deprimidos, entusiasmar-se com as boas coisas da vida, alegrar-se com quem é bom e faz o bem.
Felicidade é colocar Deus, o Senhor, em primeiro lugar em sua existência cotidiana.
Felicidade é ordenar a mente, disciplinar a razão e organizar os conhecimentos.
Felicidade é fazer de cada momento uma eternidade.
Felicidade é criar bons amigos.
Felicidade é rejeitar a maldade, ignorar a violência e excluir o pessimismo e o negativismo de sua vivência diária e de sua experiência de vida e trabalho.
Felicidade é abraçar os amigos e beijar as mulheres.
Felicidade é ser realista sempre.
Felicidade é sempre fugir dos sonhos e fantasias.
Felicidade é experimentar a realidade cotidiana convivendo bem e em paz com as pessoas na família e no trabalho, na igreja e na rua, na escola e no hospital, no botequim e na farmácia, na padaria e no supermercado, no jornaleiro e na papelaria, na sapataria e no armarinho.
É saber que existe o Maracanã, o Pão de Açúcar, o Corcovado, o Jardim Zoológico da Quinta da Boa Vista, a Cascatinha da Floresta da Tijuca, a UFRJ, a UERJ, os Hospitais Souza Aguiar e Miguel Couto, os Cemitérios do Caju e de São João Batista, a PUC-RIO, a ESTÁCIO, a GAMA FILHO, a UFF, o Jardim Botânico, a Pedra da Gávea, o Parque Laje, o Fórum da Justiça, as Câmaras dos Vereadores do Município e dos Deputados do Estado, a Sede da Prefeitura e a Sede do Governador do Estado(Palácio Guanabara), as Praias do Flamengo e de Botafogo, de Ipanema e de Copacabana, do Leblon e da Barra da Tijuca, os Túneis Zuzu Ângelo e Dois Irmãos, Rebouças e Catumbi, os Bairros da Tijuca, do Méier e de Madureira, a Baía de Guanabara, enfim, a Cidade Maravilhosa do Rio de Janeiro.
Saber como é bonita a natureza.
Como Deus é grande.
Como o universo é gigantesco.
Como a criação é bela.
Como as mulheres são lindas.

7. Criar Amigos

8. A Lei do Pensamento

1) Penso, para conhecer.
2) Conheço, para descobrir a verdade.
3) Descubro a verdade, para ser livre.
4) Atinjo a liberdade, para ser feliz.
5) Chego à felicidade, para ser eterno.
6) Mergulho na Eternidade, para me encontrar com Deus, o Senhor.
7) Encontro-me com Deus, o Senhor, no interior do silêncio.
8) No silêncio, desejo pensar.
Estas são as 8 leis do pensamento.

9. Projeto de Vida Espiritual

A seguir, apresentamos um caminho de vida espiritual que deve ser seguido por todos e cada um dos que amam a Deus, o Senhor. Eis o caminho da vida:
1) Amar a Deus, o Senhor, o Criador, o Autor da Vida
2) Gostar da vida.
3) Ser bom e fazer o bem.
4) Viver em paz.
5) Praticar o amor.
6) Procurar a luz do conhecimento da verdade.
7) Praticar a justiça.
8) Ser direito.
9) Amar a verdade.
10) Ter juízo e bom senso.
11) Respeitar os outros, a si mesmo e a Deus, o Senhor.
12) Ser responsável.
13) Trabalhar com alegria.
14) Fazer bem todas as coisas.
15) Comunicar-se com Deus, o Senhor, através da oração.
16) Desejar ser livre e feliz.
17) Buscar a saúde pessoal e o bem-estar dos outros.
18) Amar a Eternidade.
19) Superar limites.
20)Ultrapassar barreiras.
21)Transcender obstáculos.
22)Afastar-se de preconceitos e superstições.
23)Seguir a natureza.
24)Movimentar-se sempre.
25)Seja você o médico de você mesmo.
26)Que os alimentos sejam os seus remédios.
27)Procure crescer, progredir e evoluir sempre.
28)Respeite as diferenças.
29)Valorize os detalhes.
30)Dê valor às pequenas coisas.
31)Não seja lento, mas paciente. Ande devagar. Devagar se vai longe. Seja como a tartaruga.
32)Evite gorduras e açúcares.
33)Beba bastante água.
34)Seja racional.
35)Seja realista.
36)Favoreça as tendências.
37)Caminhe com as possibilidades.
38)Desenvolva a fraternidade, a solidariedade e a generosidade.
39)Ajude os pobres.
40)Ame as mulheres
41)Valorize as crianças
42)Respeite os idosos e os mais velhos, os aposentados e pensionistas do INSS.
43)Compreenda os jovens e a juventude em geral.
44)Abra-se ao novo e à novidade.
45)Renove-se sempre interior e exteriormente.
46)Liberte-se da confusão mental e de complicações irracionais.
47)Ame o silêncio.
48)Em função de Deus, o Senhor, viva a sua vida, fazendo o bem a todos e a cada um, e convivendo em paz uns com os outros.

Este é o Projeto de Vida Espiritual, o caminho da vida, para quem quer ser livre e feliz eternamente.

10. Sorrir faz bem à saúde

De bem com a vida, façamos do sorriso o remédio para nossas dores, angústias e tristezas; da alegria a cura de nossas doenças, moléstias e enfermidades; do otimismo o médico com quem buscamos a salvação de nossos males e a libertação de nossos sofrimentos. Sejamos pois otimistas, alegres e sorridentes, felizes e contentes, sempre com o pensamento positivo, com o astral lá em cima e a auto-estima elevada. Procuremos construir e não destruir. Criar condições de liberdade e felicidade para todos. Gerar um ambiente de amor e paz ao nosso redor. Com esses fundamentos saudáveis e amigáveis, agradáveis e favoráveis, construiremos de fato um mundo mais amigo e generoso, fraterno e solidário, onde todos e cada um tenham saúde e bem-estar individual e coletivo, proporcionando deste modo ordem e progresso para a sociedade, crescimento e desenvolvimento para a humanidade, evolução social, política e econômica, cultural e ambiental, material e espiritual, para todos nós.
Portanto, sorria porque Deus te ama.

11. Palavras e Mensagens da Psicologia de um Guri e da Sabedoria de um Gari no dia a dia de
um Gorila do Jardim Zoológico da Quinta da Boa Vista,
no Bairro de São Cristóvão, Rio de Janeiro, Brasil, segundo o Guru Paulinho da Silva

1. É mais fácil transformar o mundo e a sociedade do que mudar a cabeça das pessoas
2. Supere-se a si mesmo, procurando ir além dos limites da sua razão e acima das fronteiras de sua inteligência. Não se esqueça de que os outros existem. Não olhe somente para você mesmo, mas enxergue também os outros que estão do seu lado e ao seu redor no ambiente em que você vive
3. Somos felizes quando fazemos os outros felizes
4. Somos livres quando damos condições de liberdade para os outros
5. É tão bom ser bom!
Ser bom e fazer o bem.
Deus, o Senhor, a Bondade em pessoa
6. Somos felizes quando somos livres
7. Favoreça as boas tendências da moda
8. Abra-se a novas possibilidades e diferentes alternativas em sua vida
9. Renove-se sempre continuamente interior e exteriormente
10. Liberte-se permanentemente de seus preconceitos mentais e de suas superstições religiosas, de suas barreiras morais e de seus obstáculos espirituais
11. Siga a crítica que constrói e a dialética que faz crescer e evoluir
12. Busque sempre o seu progresso físico e mental e o seu desenvolvimento material e espiritual
13. Supere seus limites naturais, mas compreenda e respeite suas fraquezas humanas
14. Se você caiu, então páre, tenha paciência, espere um pouco, e recomece tudo de novo
15. Compreenda e respeite as pessoas a sua volta, sobretudo os idosos e mais velhos, aposentados e pensionistas do INSS
16. Ajude a ajudar as pessoas em torno de si
17. Seja amigo e generoso, fraterno e solidário
18. Aumente o seu astral e eleve a sua auto-estima
19. Seja otimista e pense positivamente
20. Seja um construidor da vida e não um destruidor da paz
21. Seja uma luz e uma força no caminho dos outros
22. Anime os tristes, motive os deprimidos e incentive os desanimados
23. Se você é homem ponha pelo menos uma mulher em sua vida; se você é mulher, então ame e deseje os homens
24. Lembre-se de Deus sempre e não se esqueça jamais do Senhor, porque Ele é o Fundamento da sua vida, a sua garantia de segurança, o Anjo da Guarda da sua existência, o seu Guarda-Costas dentro da realidade cotidiana
25. Siga a sua própria filosofia de vida. Tenha o seu ponto de vista em relação aos acontecimentos do dia a dia. Guarde sempre a sua própria visão da realidade. Tenha um olhar bom, novo e diferente sobre o mundo, a natureza e o universo. Interprete sim a sua maneira os fenômenos cotidianos e os fatos diários. Visualize bem todos os seres e todas as coisas
26. Ame, respeite e valorize sua família, seu pai e sua mãe que o criaram, e seus irmãos, parentes e amigos que gostem de você
27. Goste de quem gosta de você
28. Seja um criador de amigos
29. Ame as mulheres
30. Brinque com e como as crianças
31. Como os jovens, sonhe, deseje e tenha esperança
32. Como os trabalhadores pais de família, seja realista, viva o cotidiano, experimente o dia a dia
33. Pratique sempre a ordem com justiça
34. Viva o direito com respeito
35. Exercite a liberdade com responsabilidade
36. Combine felicidade com otimismo
37. Sorrir é o melhor remédio
38. A Alegria cura qualquer doença
39. Sejamos sempre livres, felizes, alegres e contentes
40. Somos eternos
41. Cultive o silêncio
42. Tenha sempre paciência
43. Siga a natureza
44. Movimente-se sempre
45. Seja eustático
46. Seja insofismático
47. Seja crítico
48. Seja dialético
49. Trabalhe com alegria
50. Faça bem todas as coisas
51. Tenha sempre juizo e bom-senso em suas atividades e comportamentos
52. Respeite para ser respeitado
53. Seja responsável por seus atos
54. Seja uma pessoa direita
55. Pratique a justiça
56. Seja verdadeiro em seus pensamentos, desejos e atitudes
57. Procure sua saúde pessoal e o bem-estar dos outros

12. A Gargalhada da Barriga Escangalhada
Rindo e Sorrindo na Alegria de ser Feliz e Contente
Rio Carioca do Brasil

Regra de Salamaico (filósofo popular da Idade Média, no tempo da Cristandade da Europa Medieval, conhecido como o filósofo do riso, porque ele passava o dia sorrindo para as pessoas)

Regra de Salamaico

Seja otimista
Pense positivo
Seja alegre amando a vida
Seja feliz fazendo o bem
Seja contente vivendo em paz
Sorria sempre para as pessoas
Deseje a liberdade seguindo uma filosofia de vida
Procure a felicidade praticando o amor
Respeite os outros
Seja responsável
Tenha juizo e bom-senso
Busque a sua saúde pessoal e o bem-estar das pessoas
Converse com Deus, o Senhor, o Criador, o Autor da Vida, através da oração
Crie amigos
Recomece sempre
Mantenha a esperança
Cresça e evolua
Ordene a mente, discipline a razão e organize o pensamento
Ame a luz da verdade
Seja uma pessoa direita
Pratique a justiça
Seja realista
Trabalhe no seu dia-a-dia
Viva o seu cotidiano