segunda-feira, 24 de junho de 2013
O Espírito Eterno
O Espírito Eterno ou
a Consciência Eterna
Uma outra, nova e diferente interpretação da realidade transcendente – segundo especialistas modernos – nos diz que o Espírito é a Consciência, e são eternos na sua constituição e finalidade, temporalidade e historicidade, fazendo-nos compreender a profundidade do conteúdo dos fenômenos espirituais cuja reflexão e entendimento são possibilitados pela atividade permanente de nossa racionalidade, inteligência que descobre e redescobre os ambientes do espírito humano, divino e natural. Tal compreensão desse mundo espiritual cuja essência real e atual é o indefinível e o universo dos seres e das coisas indetermináveis nos leva ao “Ápeíron”, a Providência Superior e Suprema, Princípio da vida e da existência, Origem da Criação, da Natureza e do Universo, Raiz das situações eternas onde as pessoas e criaturas convivem umas com as outras desenvolvendo seus trabalhos e ações, construindo a substância de realidades que nos ultrapassam, superam nossos limites psicológicos e fronteiras ideológicas, e transcendem nossos espaços e tempos definidos pelo clima cotidiano de nossas sociedades humanas e seus efeitos, políticos e culturais, sociais e econômicos. Assim, a Consciência ou o Espírito Eterno é o responsável direto e indireto pela produção dessa fenomenologia espiritual em que se evolui sempre para uma razão esclarecida, luminosa e lúcida, produto final dessa intencionalidade boa realizada pelo “Apeíron”, que deste modo torna possível o progresso continuado de grupos e indivíduos, e comunidades locais, regionais e globais, dependentes naturalmente das operações ativas dessa Providência Divina, interventora da história humana e do tempo natural e eterno, e que determina positivamente os destinos da humanidade. Tal Consciência ou Espírito Eterno condiciona a vida e suas conseqüências culturais e sua mentalidade em favor do bem e da paz, sem violência ou agressividade, e que ignora as turbulências da experiência cotidiana, rejeita os distúrbios imaginários da mente humana e exclui de seu campo de atuação os transtornos físicos e materiais das populações integrantes de seu sistema de vida e estrutura de amor operantes na realidade de todos os dias, noites e madrugadas. Eis o trabalho do “Ápeíron” que assim tranqüiliza as almas e os espíritos, acalma a vida interior e externa, faz repousar as criaturas e descansar as pessoas de bem e de paz, e que tornam a bondade o critério das virtudes espirituais com a qual vivem e convivem a concordância das ações interpessoais e a convergências das atividades interativas compartilhadas através de conteúdos de qualidade sustentável, da riqueza de materiais estabilizados com o tempo e da excelência de programas de comportamento identificados com a saúde e o bem-estar de todos e cada um. Desta maneira, se manifesta o ‘Ápeiron”.
terça-feira, 11 de junho de 2013
Silêncio
E só me restou o silêncio
Na dialética do cotidiano das ruas e diante da crise existencial que muitas vezes afeta as nossas relações com a família e o trabalho, me vejo no limite da natureza, fadigado espiritualmente, cansado no corpo e na alma, esgotado mentalmente, sujeito ao império de doenças que se espalham rapidamente em nossos ambientes de vida, em nossos relacionamentos diários e noturnos, e em nossos intercâmbios culturais que estabelecemos quase sempre cotidianamente com amigos e garotas, parentes e familiares. Perante o assombro das moléstias, a crise de valores, a falta de princípios, a ausência de regras, a carência de normas que restabeleçam nosso equilíbrio e bom-senso, o vazio de raizes que fundamentem nossas atitudes, consolidem nossos passos e estabilizem nossas tarefas do dia a dia, só nos resta o silêncio de quem carece de opções e sofre com a insuficiência de alternativas que produzam sentido em nossas almas e razão em nossos espíritos cercados de problemas por todos os lados, convivendo com conflitos a todo momento e cheio de dificuldades nas relações e interatividades que realizamos a cada hora, minuto e segundo. Sim, só nos resta o silêncio. O silêncio dos limites com que nos chocamos em nossa existência diária, e sua falta de oportunidades para sair dessa crise de valores e princípios, que ora e outra bloqueiam nossas atividades e se tornam barreiras em nosso caminho de ascensão pessoal e social e obstáculos para o nosso crescimento nas virtudes espirituais como o sorriso para as pessoas, a alegria de viver e o otimismo que levanta os deprimidos e encoraja os mais fracos e abatidos. Então, só nos resta o silêncio de quem não sabe o que fazer, qual caminho perseguir, ou a estrada a ser procurada. Vemo-nos nas fronteiras das impossibilidades e nos limites da ausência de alternativas que possam resolver nossas contrariedades e solucionar nossas dúvidas e incertezas. Falta-nos sim espaços para andar, opções para abraçar, motivos para viver, sentido para uma existência agora vazia e sem nada. E só nos resta mesmo o silêncio. Talvez nesse estado sem alternativas e carente de possibilidades eu encontre algo que preencha os meus vazios ou Alguém que dê sentido ao meu ser, pensar e existir. Quem sabe um Deus resolva aparecer e me dar todas as respostas que eu preciso para bem encaminhar minha vida, resolucionar minhas contradições internas e satisfazer meu desejo pela convergência entre pensamento e realidade e a concordância entre consciência e experiência. É possível que surja uma boa idéia. Ou um outro, novo e diferente caminho a seguir. Ou uma via alternativa que alivie minhas tristezas e angústias, apague meus medos e pânicos, dissolva minhas aflições e desesperos, acabe com minha ansiedade, elimine meu estresse exagerado pleno de adversidades interiores e externas.
E só me restou o silêncio.
Que ele seja fértil e apresente-me uma estrada diversa capaz de dar soluções aos meus transtornos mentais e emocionais e aos meus distúrbios físicos e espirituais, materiais e existenciais.
Pode ser que ele abra para mim uma grande esperança.
Renove o meu existir.
E liberte-me das prisões da alma e das escravidões do corpo e do espírito.
E quando esse instante chegar.
Terei paz interior. O Bem e a Bondade me abençoarão.
Respirarei a tranquilidade do ambiente que me envolve.
E apagarei os meus sonhos e fantasias.
E deitarei e dormirei sossegado certo de que Deus me acompanha nesse mundo de silêncio gritador.
Deus, a minha Segurança.
segunda-feira, 3 de junho de 2013
Desejo
Desejo
Tudo começa com o encontro de olhares quando o desejo se acende e a paixão processa o seu incendiar-se, o romance alimenta seus primeiros passos, os sentimentos despertam para o namoro, e a paquera se torna a loucura mais gostosa de um amor a dois, entre o homem e a mulher. Do desejo do olhar, os corações adquirem calor sexual, os corpos ficam quentes, e a consequência é uma madrugada de carinho onde se trocam beijos em brasas e abraços de fogo, relação cheia de conteúdo apaixonante, de riqueza espiritual e de excelência de virtudes sentimentais. Ambos, o jovem e a jovem, então, se amam, se respeitam e se valorizam um ao outro. Antes e depois do sexo, o desejo continua vivo e o amor mantém sua intensidade, e a chama acesa parece não querer se apagar para sempre. Por isso, desde então, o romance fica mais fundo, fecundo e profundo, carregado de alternativas novas e de possibilidades diferentes, quando ambos, o casal que se ama, decidem mergulhar bem mais ainda nesse desejo de um pelo outro, enlouquecendo a interação, tornando possível um amor autêntico, de virtudes transparentes e de paixão verdadeira, em que os rostos se beijam sempre com o calor dos deuses e os corpos se juntam e se ligam e se unem tornando o encaixe a felicidade do paraíso e o segredo mais bonito do céu. Nesse compartilhamento de pau bem duro e buraco quente pegando fogo sem parar tudo acontece, o prazer se faz, e o orgasmo é o ponto mais alto desse amor. Aparecem assim o homem romântico e sua paquera sensível ao toque e à penetração de seu ferro de aço atômico, a sua bomba nuclear mais gostosa, a sua bengala de dinamite mais louca que uma mulher pode ganhar e receber em seu útero de chamas acesas. Então, é a hora do desejo virar tesão, e o tesão se fazer orgasmo. Sim, o amor é lindo!
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