Fixação Psico-Ideológica
Idéias fixas podem ser o reflexo de um distúrbio mental ou de um desvio de caráter ou ainda de uma aberração da personalidade.
Elas podem se tornar patológicas quando o indivíduo ou grupo de pessoas se tornam dependentes delas, escravos de seus conceitos e prisioneiros de suas definições.
Revelam-se muitas vezes como preconceitos ou superstições ou representações doentias de nossa racionalidade, que então se fecha em si mesma, se vê bloqueada por essas categorias da mente e travada por esses fenômenos da inteligência criadora.
Tal fixação psicológica e ideológica manifesta-se igualmente em forma de símbolos e imagens, valores e vivências, que ora se transformam em fechaduras da consciência ou empecilhos da experiência, desvirtuando pois os nossos comportamentos físicos, mentais, éticos e espirituais, manchando atitudes sensatas e ações equilibradas, distorcendo o devido controle de nossa mente e de nossas emoções e instabilizando o correto domínio de nós mesmos.
Nesse sentido, tal fixação torna-se uma doença psíquica de origem ideológica, podendo produzir concomitantemente posturas inconscientes de nossa parte ou experiências irreais e irracionais, frutos desse bloqueio mental e desse desvio psicológico propiciados por essa fixação doentia.
Caracteriza-se comumente como doença mental, moléstia da razão e enfermidade psíquica, geradoras de problemas comportamentais, carências afetivas, sociais e familiares, isolamento e solidão, fuga da realidade e alienação da vida cotidiana, conflitos interpessoais e confusões e complicações interdependentes, identificadores de uma moléstia psicológica.
Com uma boa orientação psicanalista, é possível contornar esse grave e crítico desvio de consciência.
Fujamos portanto das fixações mentais.
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