Inteligência Libertadora
Quando a racionalidade humana busca meios de superação de si mesma, deseja ultrapassar seus próprios obstáculos mentais e emocionais, quer transcender sua mesma confusão irracional, irreal e inconsciente, enfim, libertar-se de tudo aquilo que a escraviza ou aprisiona, a corrompe ou faz mal, a mancha ou violenta, tais como os seus preconceitos e superstições, idéias antigas e valores ultrapassados, sonhos que não se realizam ou ideais sem esperança, desejos ilusórios ou necessidades dispensáveis, símbolos incorretos ou imagens doentes e loucas, imaginações intoleráveis e insatisfatórias, mitos que são cárceres e estigmas que se tornam cadeias ideológicas e psicológicas, então estamos diante da Inteligência Libertadora cuja liberdade que intenciona atingir a sua felicidade percorre, para isso, um verdadeiro processo de descoberta da verdade autêntica e transparente, desveladora do seu íntimo essencial e do seu interior substancial, fonte de alegria espiritual, princípio da paz da alma, origem do bem que faz e da bondade e concórdia que pratica diariamente.
Liberta, a mente humana chega a sua felicidade interna.
Em si, de si e para si ela constrói esse movimento libertador de si mesma cuja meta final é a felicidade de ser livre de prisões, cadeias e escravidões alienadoras de seu bem-estar interior.
Tal dinâmica libertadora realiza pouco a pouco a sua desnudação psicológica e espiritual até chegar finalmente à nudez do seu ser, pensar e existir.
A Consciência nua é a sua libertação integral.
Sua nudez é a sua felicidade.
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