terça-feira, 25 de setembro de 2012
Dialética
Dialética
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Muitas vezes em nossa vida diária através de uma idéia que surge em nossa mente construímos um mundo de possibilidades para a nossa existência, criamos novas realidades e diferentes experiências, produzimos ricos conteúdos de conhecimento de qualidade, como em um processo TESE – ANTÍTESE – SÍNTESE, que denominamos de movimento dialético, onde um fenômeno que acontece no cotidiano é contraposto por outro, e este por sua vez sofre uma diversa contradição gerando então um fenômeno agora transformado, resumo dos contrários que o antecederam, produto das adversidades que o geraram.
Assim é a vida de cada dia e de cada noite.
Vivemos por meio de contradições, que se guerreiam umas com as outras, gerando novos contrários e diferentes realidades contraditórias cuja síntese é um perfeito universo de experiências que tendem para o bem que fazemos e para a paz que vivemos, visto que a nossa natureza é boa originalmente, porque vem de Deus, e tudo o que ela cria e propaga caminha para a nossa felicidade e bem-estar, desenvolvendo em nós, de nós e para nós, e por nós, a boa liberdade que se identifica com o direito e o respeito vividos, a responsabilidade em nossas atitudes e relacionamentos, o juízo e o bom-senso em nossas atividades, o nosso equilíbrio mental e emocional, o controle da nossa cabeça e o domínio de nós mesmos..
Portanto, através de contradições sempre novas e diferentes vamos construindo a vida, articulando outras realidades e condicionando diversas experiências fecundas e profundas, sempre nesse processo dialético em que uma palavra produz palavras que se contrariam que por seu lado geram outras palavras que se contradizem, permitindo ao final a síntese de uma ótima ideologia transformadora, que então modifica para melhor os nossos ambientes de vida, metamorfoseando o nosso cotidiano, dando-nos pois a possibilidade de uma vivência mais ordeira e pacífica, mais fraterna e solidária, mais livre e feliz, mais saudável e agradável.
Viver portanto é contradizer e contradizer-se, o que nos propicia novas atitudes perante a realidade, diferentes olhares sobre o cotidiano, outras posturas sociais diante dos problemas, gerando-nos uma vida de possibilidades múltiplas e de alternativas diversas, mais rica em conteúdo e mais perfeita na sua experiência de cada instante.
Somos dialéticos.
Por meio da dialética, o mundo se desenvolve, a vida se processa, a realidade progride, o ambiente evolui, e crescem as nossas melhorias sempre mais abertas e libertas, renovadas e restauradas, recuperadas e regeneradas, em um movimento perene de grandes descobertas que se concretizam e de gigantescas revelações que nos surpreendem a todo momento.
Dialetizando, a vida se constrói.
Ficamos mais ricos.
Nos tornamos mais perfeitos.
Aumenta a nossa qualidade de existência.
Superamos limites.
Ultrapassamos obstáculos.
Transcendemos as barreiras dos preconceitos mentais e das superstições religiosas.
Vivemos então a excelência de uma realidade humana, naturalmente constituída e culturalmente desenvolvida.
Metamorfoseamos assim as nossas experiências e situações diurnas e noturnas.
Nos transformamos para melhor.
De bem com a vida e em paz conosco mesmo, vamos gerando novas dialéticas e fazendo das contradições presentes que aqui e agora se processam pontes para a felicidade, ferramentas de renovação interior e exterior e instrumentos de libertação material e espiritual, física e mental.
Que Deus abençoe pois as nossas dialéticas cotidianas.
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Heráclito de Éfeso na Grécia Antiga do século VI a.C., Platão mais tarde, Karl Marx e Engels quando fundaram o Partido Comunista de 1848 durante a Revolução Industrial na Inglaterra no século XIX, e antes o filósofo alemão Hegel, todos esses fizeram da Dialética o motor de suas vidas e o sentido de suas ideologias, dizendo que somos guerreiros em busca da paz, e fazemos das contradições a razão dos fatos históricos e o profundo significado de vida dos acontecimentos do tempo, produtora da realidade cotidiana, quando todos e cada um por meio de suas contradições internas e externas procuram melhorias para sua experiência de cada dia, noite e madrugada, hora, minuto e segundo, construindo assim sociedades onde a paz é alcançada por debates entre as pessoas no meio da rua, as reformas políticas e revoluções culturais, transformações na economia e emergências sociais, obtentendo-se deste modo soluções justas para a violência urbana e rural e respostas razoáveis para questões como a turbulência das consciências e os conflitos familiares, os distúrbios mentais e emocionais e os transtornos de família e sociedade, de trabalho e emprego. Todos procuram desta maneira através do instrumento das adversidades e das contrariedades da vida gerar realidades de mais saúde e bem-estar comum, novas e diferentes vivências de paz, fraternidade e solidariedade, outras possibilidades de vida saudável e de dignidade humana, qualidade de saúde e educação, tornando o bem comum das populações uma realidade vital e necessária. Com a Dialética das comunidades locais e regionais, o Globo respira melhor seus ambientes de calma social e tranquilidade existencial e espiritual, repousam os espíritos e descansam em paz as consciências. Com a guerra, vem a paz. Da Dialética surge o repouso.
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A Crítica e o debate produzem melhorias na vida da sociedade, causam aperfeiçoamentos em nossa visão da realidade e interpretação das coisas, qualificam nossa saúde e bem-estar, transformam para melhor as opções culturais e as defesas ambientais, definem mudanças positivas na política de partidos e oferecem otimismo na luta por sociedades em desenvolvimento, determinando o progresso dos povos, as emergências sociais, as revoluções científicas e tecnológicas, diferentes teorias e práticas históricas e filosóficas, lucidez na inteligência, clareza na observação das soluções para os problemas do cotidiano, ideologias que fazem a apologia da vida, novas maneiras de se vestir, trabalhar e se relacionar, pensar e agir, sentir e se comportar, reformas econômicas e alternativas financeiras de conteúdo de qualidade, evolução na consciência e na liberdade, diminuiçao da pobreza e da miséria, enfraquecimento do desemprego e grandes potencialidades e capacidades de trabalho, enfim, o equilíbrio diante da confuisão das comunidades e o otimismo perante negativismos e pessimismos, toda uma sorte de progressos materiais e espirituais, físicos e mentais, psicológicos e sociais, conscientes e emocionais, o que mostra e demonstra como as contradições mudam os comportamentos das pessoas, alteram a vida em sociedade, produzem o desenvolvimento sustentável das populações mundiais, emancipam a natureza e elevam o status quo do universo, fazendo-nos crescer em dignidade e qualidade de vida e trabalho, saúde e educação. A Dialética nos faz bem, soma em nossas experiências de todos os dias e noites, acrescenta sempre alguma coisa para nós, nos torna evolutivos, com ela crescemos e nos multiplicamos. A Dialética é boa e nos faz bem. É saúde para nós.
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A Trinômio Dialético TESE – ANTÍTESE – SÍNTESE nos indica que uma realidade ao ser contestada e contrariada por outra produz uma outra realidade mais desenvolvida, larga e elástica, dilatada e maior e melhor, resumindo as duas anteriores e sintetizando o que de bom ou ruim aconteceu entre elas, nos oferecendo portanto um contexto de bem e bondade opcional ao lado de um diferente ambiente de mal-estar e violência quem sabe. Deste modo, do encontro de atividades que se diversificam , discordam e divergem, surge uma outra realidade informada das duas antecessoras e que significa progresso real e atual, crescimento das consciências e liberdades, desenvolvimento seguro e tranquilo de suas diferenças e identidades, e evolução mental e emocional, prática e experimental de seus contextos diferentes e contrários, diversos e adversos. Então achamos uma realidade nova, talvez mais saudável e mais agradável quem sabe. Assim evoluimos. Da Dialética realizamos o processo gerador de liberdades construtoras de atividades de saúde e ações de bem-estar entre nós. Então crescemos. A Dialética nos move para cima e para o alto. Com as contradições encontramos a paz procurada e o bem que necessitamos diaria e noturnamente. Contradizendo e contradizendo-se evoluimos. Somos evolução.
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Exemplos desse Trinômio Dialético na história da humanidade encontramos muitos, todavia podemos destacar o que ocorreu no fim da Idade Média e início da Idade Moderna quando as indulgências, taxas e impostos da Igreja Católica foram criticados pela então Reforma Protestante de Lutero e Calvino que mais tarde deu origem aos mercados e ideologias capitalistas como a livre iniciativa, a propriedade privada, a mais-valia e a iniciativa do trabalho assalariado e direitos e benefícios trabalhistas mudando a filosofia dos burgueses medievais que agora se tornaram mercadores e comerciantes onde a moeda não são mais as mercadorias porém valores de capital em espécie, transformando assim o regime burguês em estrutura e sistema capitalista de mercado, o qual por sua vez mais além seria combatido e criticado pelos primórdios do socialismo ocidental que teve origem com Karl Marx e Engels quando fizeram o Manifesto Comunista de 1848 durante a Revolução Industrial da Inglaterra no século XIX, consequentemente possibilitando nos cotidianos posteriores do tempo moderno e contemporâneo os diversos socialismos e mais adiante a democracia, fatos esses que mostram e demonstram comprovadamente como a Dialética e seus contrários e adversidades são o motor da história e definem os comportamentos das sociedades em suas épocas e determinam atividades e ações e atitudes convergentes ou não, concordantes ou não, razão do tempo e sentido da vida. Assim os acontecimentos históricos são mobilizados dialeticamente, as contradições provocam a paz procurada nas guerras surgidas e o bem que se deve fazer. Desta maneira nascem as sociedades modernas e os Estados politicamente constituidos e desenvolvidos, as economias emergentes e as culturas descartáveis, os princípios e valores que bem orientam para a vida ou as doenças que matam, as moléstias que derrubam e as enfermidades que derrotam, o equilíbrio e a insensatez, os distúrbios mentais e a saúde do corpo e da alma, os transtornos emocionais e da consciência e as liberdades que surpreendem e renovam todas as coisas. Assim é a vida. Uma Dialética que constrói.
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A Presença e a insistência da Dialética ou Lei das Contradições Progressivas – a LCP – pode ser facilmente observada igualmente na ascensão social de um trabalhador que inicialmente trabalha como Gari da COMLURB, mais tarde entra no mercado de comerciantes, e em seguida se formando em advogado se transforma em um Promotor de Justiça. Mais além faz um Doutorado – PhD – em Direito Constitucional e chega a posição de Juiz ou Desembargador da Justiça, cargo em que ficará até o final de sua carreira ou aposentadoria por tempo de serviço. Tal evolução trabalhista e progresso social e econômico é um reflexo da Dialética em nossas experiências cotidianas, quando subimos de postura psicológica e trilhamos os degraus emergentes da ascensão na sociedade, acumulando salários e condições de trabalho que identificam nossa qualidade e dignidade de vida em nossa jornada profissional. Eis a Dialética presente mais uma vez na vida dos trabalhadores que no seu dia a dia convivem com as contrariedades da família e as adversidades do emprego, optando então por uma estrada onde vê o melhor para si e os outros, o que é bom e lhe faz bem socialmente. Deste modo a LCP é um caminho de evolução social a partir de uma Dialética onde A leva a B e termina em C. Essa realidade é comum hoje em nossos dias.
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Igualmente na vida romântica e amorosa e nos relacionamentos apaixonados também acontece a presença da Dialética definindo relações e atitudes e determinando ações e comportamentos quando por exemplo um homem paquera uma mulher ou namora uma garota e de repente rompe essa conexão amorosa para mais tarde assumir um outro relacionamento mais respeitoso e responsável com uma nova menina que aparece em sua experiência cotidiana. Então fica noivo dessa mulher todavia por transtornos da vida e distúrbios na relação resolve abandonar o compromisso e extinguir os contatos com ela. Aí mais uma vez mais além assume diferente namoro e uma nova paquera para finalmente se casar com sua amada. Dois anos porém após o matrimônio decide acabar outra vez com mais essa relação, e então se separa e divorcia, para mais outra vez mais tarde assumir um outro relacionamento que desta vez ficaria até sua morte ou morte do casal. Como se observa, a Dialética funcionou direito destruindo e construindo relacionamentos duradouros e provisórios. Assim acontece na vida cotidiana. A Dialética gera outras alternativas, constrói novas potencialidades e produz diferentes possibilidades. Enquanto uns crescem outros caem. Mas a Dialética continua seu movimento emergente ou de queda, de concórdia ou discórdia, de convergência ou divergência. Ela existe para romper a rotina e acabar com a tradição, produzir as surpresas e gerar as novidades que dão sentido à vida. A Dialética nos move. Ela é processo de vida ou de morte. Ela gera opções de saúde ou não. Ela é produtora de movimento. É o motor da história e senhora do tempo.
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Graças à Dialética e sua jornada de opostos e contrários que evoluem conseguimos romper 1000 anos de Idade Média e ingressar na Idade Moderna com outros apelos ao Mercantilismo, novos Descobrimentos e diferentes relações de comércio marítimo, uma cabeça melhor sem os preconceitos e superstições medievais todavia agora mais clara, lúcida e evidente, tranquila e segura, estável e sustentável, capaz de avançar para outras interpretações da vida e da história cotidiana e olhar o mundo com a abertura de uma consciência em busca de sua liberdade, renovada por dentro e por fora, e liberta de todos os obstáculos que a realidade oferecia a seus conteúdos racionais e matérias e programas inteligentes, o que permitiu progredirmos para o século XVIII e encontrarmos o Romantismo e seu estilo e jeito apaixonados de viver e existir, e ainda mais tarde em 1848 nos depararmos com o Comunismo que deu origem à democracia contemporânea depois de fundar e construir os socialismos modernos e atuais. E assim o tempo se fez e a história da humanidade evoluiu, sua consciência se desenvolveu e sua liberdade cresceu conquistando espaços nas sociedades, procurando saúde e bem-estar no convívio humano e social, agindo com equilíbrio e sensatez no encontro com o otimismo que renova, o sorriso que liberta e a alegria que salva e nos faz bem. Deste modo evoluimos dialeticamente dentro da realidade cotidiana desde os princípios do Cristianismo até hoje a Era da Internet e da Informática, do Compartilhamento de conhecimentos, desejos e experiências e interatividade de grupos e indivíduos globalizados e interdependentes que interagem com saúde quase perfeita. Eis o mundo real e atual que a Dialética gerou para nós, cidadãos e cidadãs da Modernidade do século XXI.
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O Evolucionismo de Darwin nos revelou duas realidades constituintes do dia a dia das sociedades de todos os tempos: os limites da natureza humana e a lei dos mais fortes. De fato, na origem e desenvolvimento das diversas comunidades humanas espalhadas pelo mundo temporal desde o princípio da história até nossos dias o jogo dialético nos mostra e demonstra que a guerra urbana e rural reflete o domínio das classes dominantes sobre os grupos dominados, e o poder exercido pode vir ou do Capital ou do Estado, dos trabalhadores ou das ideologias políticas, da força policial e militar ou de moralidades disciplinadoras dos comportamentos, do império das religiões ou de uma simples arte ou música, do Romantismo de vida ou dos padrões, axiomas e estigmas da Ciência e Tecnologia, de uma filosofia de vida e seus princípios e valores ou de fenômenos sociais e culturais surpreendentes, enfim, o poder do mais forte sempre prevalece sobre os mais fracos, o que mostra porque nações desenvolvidas definem as atitudes de países menores e povos mais emancipados reinam sobre populações emergentes nelas exercendo seu poderio político e militar, econômico e cultural, científico e tecnológico. Eis o que lei da Dialética nos ensina a partir de Darwin: que os mais fortes sobrevivem na natureza e os limites de cada um determinam a força e o poder de cada qual dentro das relações sociais, das interatividades culturais e do jogo das ideologias inter-partidárias politicamente corretas ou não. Assim não é só normal como natural que o maior vença o menor, o grande esteja acima do pequeno, o gigante supere o miúdo. E nessa batalha de limitações maiores e menores transcende que tem a força e o poder, o determinismo social ou regra moral que define o progresso da humanidade e a evolução dos povos. Eis portanto mais uma lição da Dialética: na batalha da matéria e do espírito os mais fortes ultrapassam os fracos e frágeis e debilitados, e impõem então as regras das ações, as normas de conduta e os valores predominantes bem como os princípios que ditam o modo de agir e pensar, sentir e se comportar de pessoas, grupos e indivíduos. Os mais fortes vencem e ditam as regras. Eis o que nos ensina a Dialética dos opostos e sua lei eterna dos contrários. Assim evoluimos.
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Como as batatas que compramos na quitanda da esquina ou no armazém do bairro ou no supermercado da cidade e depois descascamos, tiramos suas roupagens, limpamos e lavamos para em seguida ir para a panela ser cozinhadas ou fritas na frigideira e transformadas em comida do almoço ou alimentos do jantar de nossa casa, assim a Dialética igualmente realiza essas ações e operações visando o nosso bem-estar físico e material, mental e emocional, psicológico e social, racional e sentimental e espiritual, a fim de que nos sintamos de bem com a vida, com saúde quase perfeita, inseridos em um ambiente de paz e tranquilidade, fraterno e solidário, o que representa para nós evolução no convívio humano, social e familiar, progresso de consciência, inteligência ativada para novas idéias e diferentes conhecimentos, construção de atitudes e atividades eticamente saudáveis e espiritualmente agradáveis, enriquecendo assim nossas experiências cotidianas em que tudo tende a buscar o que é bom e melhor para nós, o que nos faz bem e causa repouso para nós, mesmo após um dia inteiro de trabalho produtivo onde geramos riquezas ideológicas e grandezas psicológicas, felicidade nesta vida e além. Tal a função do processo dialético em nossa realidade de todos os dias, noites e madrugadas, dias e horas, e minutos e segundos. A Dialética existe para nos fazer bem.
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Dialogar, discutir idéias, interagir conhecimentos e pontos de vista, convergir ou divergir assuntos e temas cotidianos, concordar ou discordar sobre realidades diversas e adversas, diferentes e contrárias, enfim, fazer das contradições o motor da vida, debatendo contextos e ambientes polivalentes, e assim poder interferir na sociedade e nela inserir nossa visão de mundo e de tempo, intervindo nos acontecimentos a partir da nossa interpretação pessoal e coletiva da história de todos os dias, noites e madrugadas, de cada hora, minuto e segundo, e então contribuir para o progresso da humanidade, a evolução das consciências e liberdades, o crescimento sustentável das populações locais e regionais, o desenvolvimento físico e mental e emocional, material e espiritual. Desde agora e para sempre, a dialética nos transforma para melhor, muda a nossa visão das coisas e das situações vividas, trabalha alterando nossos preconceitos e superstições, fazendo-nos fugir dos estigmas de caráter e personalidade, e depois passar a viver uma existência de saúde e bem-estar, onde todos processam melhorias em suas realidades e produzem o movimento que qualifica e dignifica o seu cotidiano. Então crescemos e evoluimos. Vivemos uma vida diferente. Renovamos nosso ser, pensar e agir. Evoluimos conscientemente, sabendo o que estamos fazendo, com equilíbrio e otimismo. E assim há progresso em nossas vidas diárias e noturnas. Nessa hora, até Deus se torna dialético.
sexta-feira, 21 de setembro de 2012
Deus e Senhor
Deus e Senhor
1. O Senhor Deus da Vida
’’Ó Deus do Sexo, Senhor do Amor, ensinai-nos a amar...
Ó Deus da Política, Senhor de Todos, ensinai-nos a fazer o bem...
Ó Deus do Dinheiro, Senhor do Capital, ensinai-nos a lutar pela vida...
Ó Deus do Trabalho, Senhor dos Trabalhadores, ensinai-nos a buscar o necessário para viver...
Ó Deus da Família, Senhor da Sociedade, ensinai-nos a ser bons amigos... Ó Deus da Escola, Senhor dos Professores, ensinai-nos a conhecer a verdade...
Ó Deus da Cultura, Senhor do Esporte e do Lazer, ensinai-nos a refrescar a cabeça, a sair sempre da rotina, dormir com constância e descansar saudavelmente...
Ó Deus do Repouso, Senhor do Movimento, ensinai-nos a lutar e caminhar com justiça em todos os instantes diários e em todos os momentos da nossa vida...
Ó Deus do Silêncio, Senhor do Nada e do Vazio, ensinai-nos a sempre ordenar a nossa mente e as nossas emoções de cada situação vivida e de todas as experiências assumidas com compromisso e responsabilidade...
Ó Deus dos Direitos, Senhor dos Deveres e Obrigações, ensinai-nos a cumprir bem as nossas tarefas diurnas e noturnas equilibrando os nossos desejos e necessidades em todas as circunstâncias possíveis, cabíveis e viáveis...
Ó Deus da Natureza, Senhor do Universo, ensinai-nos a buscar sempre o bem da humanidade e a sua paz interior e exterior tão indispensáveis...
Ó Deus da Paciência, Senhor dos bons valores e das boas virtudes, ensinai-nos sempre a ser bons e a fazer o bem, e a viver em paz uns com outros...
Ó Deus da Fraternidade, Senhor da Solidariedade, ensinai-nos a ser generosos com todas as pessoas, construindo amigos por todas as partes...
Ó Deus da Igreja, Senhor da Religião, ensinai-nos a ser filhos e filhas de Deus...
Ó Deus da Saúde, Senhor dos Médicos e Enfermeiros, ensinai-nos a ter uma vida saudável e de bem-estar...
Ó Deus da Ética, Senhor da Moral, ensinai-nos a ser livres e felizes...
Ó Deus do Respeito, Senhor da Responsabilidade, ensinai-nos a sempre ter juízo e a usar bem o bom-senso da nossa consciência...
Ó Deus do Equilíbrio, Senhor da Ordem, ensinai-nos a controlar a nossa mente e a dominar-nos a nós mesmos...
Ó Deus da Arte, Senhor da Música, ensinai-nos a cantar bem as belezas da vida...
Ó Deus da Ciência, Senhor da Tecnologia, ensinai-nos a crescer e progredir com disciplina e organização...
Ó Deus da Filosofia , Senhor da Sabedoria, ensinai-nos o direito, a justiça e a verdade...
Ó Deus do Pensamento, Senhor do Conhecimento, ensinai-nos a verdadeira verdade...
Ó Deus do Discernimento, Senhor dos Detalhes e das Diferenças, ensinai-nos a escolher o melhor, a fazer tudo direito, a trabalhar com alegria e a realizar bem todas as coisas...
Ó Deus dos Carismas, Senhor dos Dons e dos Talentos, ensinai-nos a ser bem criativos em nosso cotidiano, satisfazendo com amor a nossa vocação nesta vida e realizando com carinho a nossa profissão nesta existência...
Ó Deus da Realidade, Senhor de todos os dias e de todas as noites, ensinai-nos a colocar bondade em nossos relacionamentos e concórdia em nossas interações com as pessoas...
Ó Deus da História, Senhor do Tempo, ensinai-nos a caminhar com segurança, calma e tranqüilidade nesta vida...
Ó Deus do Homem, Senhor da Mulher, ensinai-nos o bom convívio, o bom relacionamento e a boa convivência...
Ó Deus da Sexualidade humana, Senhor dos filhos e dos netos, ensinai-nos a criar bem a vida, educanda-a para a liberdade, fundamento da nossa felicidade...
Ó Deus do Prazer, Senhor do Orgasmo, ensinai-nos a buscar a verdadeira alegria e felicidade, amando, respeitando e valorizando as nossas mulheres de cada dia...
Ó Deus dos Botequins, Senhor das Padarias, ensinai-nos a buscar o nosso pão de cada dia bebendo sempre uma água e tomando sempre um cafezinho...
Ó Deus dos Jornaleiros, Senhor das Farmácias, ensinai-nos a encontrar sempre na sabedoria dos jornais e nos conhecimentos das revistas a nossa saúde pessoal e o bem-estar dos outros...
Ó Deus dos Supermercados, Senhor dos Shoppings, ensinai-nos a ter sempre boa qualidade de vida desejando continuamente os bons alimentos sem gorduras e sem açúcares...
Ó Deus do Rádio, Senhor da Televisão, ensinai-nos a boa distração e o bom entretenimento, vendo e ouvindo os repórteres e as notícias do mundo inteiro...
Ó Deus do Telefone Celular, Senhor da Comunicação, ensinai-nos a sempre conversar convosco e com os nossos amigos e namoradas, parentes e familiares...
Ó Deus dos CDs, Senhor dos DVDs, ensinai-nos a boa mídia, os bons filmes de cinema, as boas fotos da família, as boas músicas da vida e os bons trabalhos e textos dos autores da existência...
Ó Deus do Computador, Senhor da Internet e da Informática, ensinai-nos a fazer dos valores digitais, da nova e diferente realidade virtual e desse outro universo eletrônico de diversas possibilidades e variadas alternativas de oportunidades o melhor caminho para chegarmos até Vós, Razão Suprema e Inteligência Superior, Fonte de todos os conteúdos de conhecimento de qualidade e excelência...
Ó Deus da Oração, Senhor da Adoração, ensinai-nos a Vos louvar, bendizer e glorificar eternamente, por todos os favores recebidos e benefícios que em Vós têm origem...
Ó Deus da Eternidade, Senhor dos Séculos Infinitos, ensinai-nos a viver bem a nossa existência temporal e histórica, real e atual, local e regional, global e universal, natural e cultural, a fim de que possamos merecer um dia o Prêmio Eterno pelas boas coisas que fizemos nesta vida e pela paz gerada a cada momento...
Amém. Aleluia. Glória a Vós, Senhor Deus.”
2. Quem é Ele ?
Está no mais alto das montanhas
e no mais fundo dos oceanos, na barriga gorda dos elefantes
e no coração grande das baleias,
na música doce, leve e suave, e macia, dos passarinhos,
e no perfume azul das rosas vermelhas, no verde que respira o ar puro das matas e florestas, e no grito do leão no seu reino da África.
É a voz libertadora das Américas,
a força cultural da Europa,
a sabedoria da Ásia,
o céu da Oceania.
Ele é o Silêncio das Madrugadas.
É o Fogo que acende o Sol todas as manhãs, as Flores mais lindas da Primavera,
a Geladeira do Inverno
e o Fogão e as brasas ardentes do Verão.
É o infinito das areias das praias ensolaradas com suas garotas de biquini e maiô e fio dental e seus jovens com suas sungas e tangas porque assim é a moda,
e a eternidade das estrelas do Paraiso apaixonadas pela vida e o amor,
o Amor Sexual de homens e mulheres que se amam,
a Família direita e de respeito,
o Trabalho sério e responsável,
a alegria dos amigos e a beleza das mulheres,
o sorriso das crianças que brincam no meio da rua,
o bate-papo dos idosos e aposentados nas esquinas do bairro,
o namoro e a paquera de jovens românticos,
o emprego dos pais de família que vão ganhar o pão de todas as horas
e as donas de casa e mães de família que vão otimistas ao supermercado fazer as compras de cada dia.
É o botequim da praça onde tomo sempre minha água e meu cafezinho.
É a padaria do beco onde compro meus sonhos, doces e salgados, e bebo um guaraná ou uma coca-cola para alegrar o ambiente.
É o jornaleiro no meio da avenida onde debato e discuto com amigos os temas e assuntos dos jornais e revistas do dia a dia.
É a farmácia onde adquiro remédios e injeções para me curar de doenças, gripes e resfriados, ou do diabetes ou do colesterol alto.
É a lan house onde envio meus emails, acesso meus blogs e compartilho meus sites com parceiros da vida e companheiros do momento, “curtindo” meu computador gigante em que mergulho, nado e navego pela rede internet.
É o rádio que me informa as notícias diárias e noturnas.
É a televisão que me oferece a riqueza das novelas e o entusiasmo do Fantástico e do Faustão.
É o restaurante farto que recebe trabalhadores para almoçar
e o shopping da cidade que acolhe moças e rapazes e seus presentes de Natal.
É o Carnaval de Fevereiro com muito samba, suor e cerveja.
É a Festa de aniversário de uma colega de trabalho.
Quem é Ele ?
Ele é Alguém,
Alguém Superior,
Alguém que não é ninguém,
Alguém aquém e além,
Alguém mais,
mais que mais,
muito mais que mais.
Ele sou eu sem mim.
Ele é aquele que eu sou sem ser,
abaixo dos abismos e acima dos céus.
Quem é Ele ?
Ele propõe, não impõe,
Ele faz a proposta, nós damos a resposta.
Quem é Ele ?
3. O Fundamento de
todos os fundamentos
Ele está nos rios, mares e oceanos,
e fez da água a fonte da vida.
Ele vive nos lugares mais altos e nos tempos mais distantes,
mas permanece sempre no meio de nós.
Ele canta na voz dos pássaros azuis
e perfuma no aroma das rosas vermelhas.
Ele anda com os ventos e o ar,
Ele acende diariamente o fogo do Sol,
Ele mora na terra mais bonita, Ele ama as mulheres mais lindas
e é amigo dos homens mais corajosos.
Ele explode nas tempestades da vida
e brilha nos relâmpagos da noite tenebrosa.
Ele é a luz do dia a dia.
a força da alegria,
a saúde do trabalhador,
o otimismo do lutador,
o positivismo de quem caminha,
o bem-estar da família,
a realidade sem sonhos,
a razão e a paixão,
o repouso e o movimento,
a ordem e o progresso,
o crescimento e o desenvolvimento,
o bem e a paz,
o amor e a vida,
o respeito e o direito,
a liberdade e a responsabilidade,
o juízo e o bom-senso,
a verdade e a justiça,
a saúde e o bem-estar,
a felicidade eterna.
Ele é Deus, o Senhor, o Criador, o Autor da Vida.
4. Alguém nos sustenta
Alguém nos mantém
Ao nos levantarmos para o trabalho de todos os dias ou ao beijarmos a
nossa namorada de cada ocasião, ou irmos à rua tomar uma água e um
cafezinho ou fazermos compras de final de semana no Supermercado mais
perto da nossa casa, ou ao fazermos um debate com os amigos no
jornaleiro da esquina ou trocarmos idéias e pontos de vista com
colegas ao comer um sonho na padaria ou bebermos um guaraná ou
coca-cola no botequim mais próximo, ou realizarmos uma ginástica na
praça da cidade ou adquirir presentes no shopping mais perto, ou ainda
almoçarmos em algum restaurante e produzir atividades no local de
emprego ou na família, nessas horas, minutos e segundos importantes na
nossa vida cotidiana, sentimos Alguém a nos impulsionar e motivar,
animar nossos esforços e incentivar nossos empenhos, de modo a
ficarmos entusiasmados com a vida, com mais coragem e alegria de viver
e tornar nossos ambientes do dia a dia carregados de felicidade, saúde
e bem-estar moral e espiritual. Sim, Alguém sustenta a nossa
caminhada. Uma força viva nos empurra para a frente e para o alto. Uma
energia nos movimenta, processa a nossa vida real e atual, define
nossas atitudes e determina nossas ações individuais e coletivas. Quem
será ? Não sei quem é, mas sei que esse Alguém existe e vive,
condicionando nossos afazeres diários e noturnos e principiando nossas
práticas da experiência de cada dia. Alguém nos sustenta. Quem será ?
Será Deus ? Será o Senhor, o Criador, o Autor da Vida ? Será um amigo
nosso ou parente e familiar ? Será uma ideologia que seguimos ? Será
uma certa cultura que abraçamos ? Será uma garota que amamos e
paqueramos todas as noites e madrugadas ? Será um valor ou princípio
ético e espiritual ? Será um conhecido da gente ? Não sei. Só sei que
essa força existe e essa energia vive. Só sei que é algo ou Alguém,
quem sabe. O certo é que ficamos dinâmicos, loucos para viver e
arrebantar, gostando de viver a vida com força acima dos nossos
limites natirais e com energia superior às nossas fronteiras
psicológicas. Quem será ? Você já pensou nisso ? Por que nos
comportamos assim e não de outra maneira ? Por que sou o que sou
agora, e não outra coisa ? É, Alguém existe e vive. Alguém Superior a
nós. Quem será ?
5. A Consciência Eterna
O Espírito Superior
A Realidade Suprema
Ele é mais alto que as montanhas e mais fundo do que os oceanos, mais gordo que os elefantes e mais forte do que as baleias, cujo perfume é suave como as rosas vermelhas e cuja música é o canto macio dos passarinhos, que gosta de brincar com as crianças que sorriem no meio da rua, com os jovens namora as garotas e com os homens paquera as mulheres, vai e vem com os pais de família trabalhar e ganhar o pão de cada dia, com as donas de casa e mães de família se dirige ao supermercado da esquina e ao shopping do bairro para fazer compras e obter presentes, e com os velhinhos, aposentados e pensionistas do INSS conversa sobre a vida e bate papo com eles nas praças públicas, becos e avenidas da cidade sobre os diversos temas e assuntos da realidade cotidiana, assim é o Deus da Vida, do Direito e da Bondade cuja Consciência é Absoluta e dura para sempre, cujo Espírito é verdadeiro, autêntico e transparente, e cuja Realidade Suprema processa a Justiça, o Bem e a Paz. Eis o Deus da Vida!
6. Gostoso como o Chocolate
A Bondade de Deus é tão gigantesca, seu Direito e Vida tão grandes, que parece que o Senhor é gostoso como o bombom de chocolate da Nestlê ou da Garoto. Seu amor é sem fim e sua misericórdia é eterna. Sua Justiça perfeita e sua Verdade ultrapassa os limites da transparência e alcança as fronteiras da autenticidade. Enorme é o Nome do Senhor. Maior que as profundezas mais fundas e fecundas dos Oceanos. Melhor que o perfume das rosas e a música dos pássaros. Seu desejo é que a gente cresça, some uns com os outros, evolua no corpo e na alma, na mente e no espírito. Sua vontade é a nossa felicidade a partir de uma liberdade equilibrada e otimista, alegre e sorridente. Seu anseio é que tenhamos saúde e bem-estar. Que nós possamos progredir na família e no trabalho. Enfim, que possamos como o chocolate adocicar a vida das pessoas, encher de gostosuras e delícias o dia a dia através do nosso jeito de ser e viver, de nosso modo de pensar, sentir e agir, da nossa maneira de existir e se comportar. Assim glorificamos a Deus. Louvamos o Senhor dos senhores. Através das nossas boas ações. Porque ser bom e fazer o bem é viver como o chocolate: levando açúcar para as pessoas, animando-as a viver, entusiasmando-as para o cotidiano, dando motivo para que elas existam. Como Deus, devemos ser chocolates.
7. O Bem e a Bondade
Ser bom e fazer o bem
A Essência de Deus é a Bondade.
Tal Princípio e Virtude é a base fundamental do pensamento positivo, a fonte do otimismo e da alegria, a razão do progresso e da evolução, o fundamento da saúde e bem-estar, a raiz do bem que se pratica e da paz que se deseja viver. Eis o sentido de Deus. E o que faz Deus ser Deus. Sem a Bondade, Deus não seria Ele mesmo, seria um vento sem ar ou um amor sem fogo, um automóvel sem gasolina ou um avião sem motor. A Bondade é a luz, a força e a energia da vida, que o Senhor impõe à existência para que ela se renove sempre, supere seus problemas e dificuldades, ultrapasse seus conflitos e contrariedades, transcenda seus limites e fronteiras psicológicas e ideológicas e mergulhe então em um universo onde a natureza respira a tranquilidade do espírito e a calma da alma, o descanso do corpo e o repouso da consciência. A Bondade nos faz avançar, crescer e evoluir. É a garantia do sucesso no trabalho e da prosperidade na família. A segurança de toda uma vida de bem e de paz. O Sustento de uma existência sensata e equilibrada onde o bom-senso é quem dita as regras do jogo e define ações e atividades e atitudes em prol do desenvolvimento de todos e cada um. Com a Bondade, tudo se pode, todos crescem, a vida se faz ótima e o amor é a condição de felicidade para todos. Sem ela, não há liberdade pois somente somos livres quando fazemos o bem. A Bondade restaura nossas forças quando estamos caidos, doentes e debilitados. A Bondade nos regenera. A Bondade nos resgata do fundo do poço, do abismo da alma e do vazio do espírito. A Bondade nos faz recuperar a auto-estima e elevar o astral sempre que preciso. A Bondade é humana e divina. É o Tudo e o Todo. O Sentido da Vida e a Razão da Existência. A Energia da alma e a força do corpo. A Luz da consciência e a diretriz perfeita da liberdade. Aquela que nos dá a verdadeira felicidade. A Bondade, a substância de Deus. Aquela que faz Deus ser Deus, e nós sermos nós. Que seria de nós sem a Bondade ? Não haveria ser nem natureza nem universo, e nem humanidade ou criação. A Bondade da Vida é a essência. Com ela, Deus é Deus.
8. “Ápeiron”, a Providência Divina
Segundo os gregos antigos, os pré-socráticos como Anaximandro de Mileto, século VI a.C., o Princípio da Vida e de todas as coisas e de todos os seres, o Fundamento do Universo e Raiz da Natureza, a Razão da Criação e a Fonte de todos os elementos, era o “Ápeiron”, que eles chamavam de Providência Divina pois Ela definia todos os momentos e determinava todas as ações dos humanos e terrestres, e fazia com que todas as situações de vida e circunstâncias da realidade concorressem para o bem dos que amam a Deus, prevendo e providenciando o que é bom para eles e elas e o que lhes faz bem, dando-lhes equilíbrio de consciência e otimismo de vida, alegria de viver e sempre um bom sorriso para mostrar às pessoas do seu convívio diário e noturno em sociedade. Assim o Senhor Providente previa e determinava coisas boas para seus filhos e filhas e definia o que era bem e bondade para eles e elas, convergindo então realidades positivas e concordando ou fazendo concordar para eles e elas tudo o que significava vontade de Deus para suas criaturas. Deus é Previdente e Providente.
9. Mas mesmo assim, Tu ainda me amas...
Mesmo diante dos meus problemas e dificuldades do dia a dia, e perante minhas enfermidades e distúrbios de cada hora, minuto e segundo, sei que ainda me amas...
Mesmo que eu seja uma lata de lixo no meio da rua ou um pedaço de cocô dentro da privada no interior da minha casa, sei que mesmo assim ainda me amas com carinho de mãe e bondade de pai...
Mesmo na escuridão, no meio das trevas da noite, ou na obscuridade dos dias nublados, quando o sol não nasce e as estrelas da manhã não se acendem, sei que Tu ainda assim gostas de mim...
Mesmo na porrada com meus adversários e na violência dentro de meu apartamento, quando a mulher não vale nada, e eu sou sujeira de palavrões e porcaria de mentiras e falsidades em pessoa, sei que nessas horas Tu ainda te lembras de mim...
Mesmo brigando com meus filhos e discutindo com meus amigos nas avenidas da cidade, ou batendo na minha esposa e soltando palavras feias para os vizinhos, sei que ainda me respeitas e me dás valor...
Mesmo trabalhando de má vontade e sem alegria, ou andando no bairro sem destino algum, no vazio da alma e no nada do espírito, sei que mesmo nessa situação Tu ainda me valorizas...
Mesmo sem rezar nem me recordar de Ti, Te esquecer nas esquinas da minha vida ou ignorar Tua presença nos pobres e mendigos das praças por onde passo todos os dias, sei que mesmo neste momento Tu ainda tens tempo para mim...
Mesmo sujo sem tomar banho, ou porco como os miseráveis das ruas, ou nojento com as mulheres, ou ignorante com os colegas de trabalho, indiferente com a família ou medroso com as pessoas, mesmo assim Tu ainda me amas de verdade, me respeitas como um amigo e me valorizas por ser tua criatura...
Mesmo doente ou preguiçoso, mesmo pecador ou ignorante, mesmo mentiroso ou hipócrita, mesmo violento e agressivo, sei que Teu amor é o mesmo por mim...
Mesmo que eu te ignore, ou não me preocupe contigo, não perca tempo com a tua presença, ou não encontre espaço para ti na minha vida, sei que ainda me gostas, ainda me respeitas, ainda me entendes e compreendes...
Porque sei que Tu és Deus, e Senhor de todos.
A Bondade em pessoa.
O Direito e a Justiça diante de mim.
O Bem e a paz perante cada um.
Por isso, Tu me amas...
quarta-feira, 12 de setembro de 2012
Terceira Idade
Saber Envelhecer
Da bengala para a cova
1. Idade dos Limites
Quando na rua converso com idosos, ou bato um papo legal com pessoas da terceira idade, ou troco idéias com aposentados e pensionistas do INSS, sempre costumo apreciar a sua sabedoria de vida e a sua grande experiência acumulada durante toda a sua trajetória de existência, o seu respeito às pessoas e o seu equilíbrio mental e emocional, o seu bom-senso das coisas e a riqueza de suas virtudes morais como a bondade e a paciência, a sua fé em Deus e o seu otimismo ainda que cercados por problemas, conflitos e dificuldades na rua ou na família, mesmo que impossibilitados por seus limites naturais e humanos ou doenças que lhes sobrevêm ou cansaços físicos e materiais, fadigas espirituais ou esgotamentos psicológicos, resultado de uma realidade absorvida pelo trabalho duradouro onde as fronteiras do tempo e as imposições de enfermidades ou o surpreendente encontro com a morte parecem as marcas registradas de uma velhice bem vivida em que o convívio com os seus produz estigmas inesquecíveis que fazem da saudade de quem parte uma oportunidade para fazer da lembrança uma porta de vida e esperança para os mais novos, desejosos de seguir o mesmo caminho dos mais velhos.
Esse o cardápio de uma boa velhice.
Onde a dignidade é a sua lei.
O Respeito a sua norma de vida.
O Equilíbrio a sua boa consciência e a sua verdadeira liberdade.
O Bom-senso a sua estrada de felicidade.
A Responsabilidade a garantia de uma existência final mais segura e tranquila.
A sua fé em Alguém Superior é a sua sustentabilidade cotidiana.
Os velhos, conscientes de seus direitos e cumpridores de seus deveres e obrigações, são para nós exemplos de vida e modelos de uma existência sensata onde identificamos a paz das virtudes equilibradas, o otimismo do sorriso de bem com a vida e a alegria de um dia a dia experimentado com a força de valores bem estabelecidos e a firmeza de princípios bem consolidados. Daí os velhinhos serem bem orientados, e serem bons orientadores das gerações mais jovens.
Esse o caminho de uma velhice feliz.
Nela, a paz reina e o impérío do bem é o seu registro na história.
Todo velhinho é bom.
Graças a Deus.
2. Diante dos contrários
Nesse tempo de limites onde a natureza impõe regras de conduta e maneiras de se comportar e relacionar, o velho convive com sofrimentos de toda espécie, suas dores parecem intermináveis, a possibilidade da morte o assusta e entristece, angustia e deprime, a enfermidade chega avisando-lhe que precisa se cuidar, abrir o olho, ficar esperto, ser malandro perante as adversidades, ter paciência com o perigo que o rodeia e procurar sempre enfrentar com coragem o risco de viver que passou a ser agora a vivência de então. Eis que está cansado de tudo e de todos, só deseja dormir, esquecer os problemas, afastar-se da família e dos amigos e conhecidos, tentar ignorar as doenças que surgem e fazer de suas moléstias advindas um paliativo que o conscientize das fronteiras desse momento terminal em que as dificuldades são tantas, os conflitos são muitos, as contradições numerosas, as incertezas o incomodam, as dúvidas o instabilizam causando-lhe confusão mental, distúrbios físicos, emocionais e psicológicos, transtornos morais, sociais e espirituais, o que o deixa parcialmente enfraquecido, esgotado na cabeça e cheio de fadigas na ordem do corpo e da alma, da mente e do espírito. Frente a frente com esses contrários de sua existência final deve buscar sempre o equilíbrio e a paciência, procurar ser positivo e otimista, repousar bastante, se puder fazer alguma atividade cotidianamente, conversar com os companheiros, admirar as mulheres, ocupar a mente e sair da rotina, caminhar com assiduidade, crescer em harmonia com a natureza e o universo, lembrar-se de Deus e fazer da oração o sentido da sua vida, realizar coisas boas e encontrar-se com o bem que deve fazer, viver em paz uns com os outros, ter tranquilidade em si e ser calmo nos relacionamentos, usar o bom-senso em suas ações do dia a dia e fazer do juizo a lei de sua hora terminal. Desta maneira, conviverá bem com seus opostos, se comprometerá com uma velhice de qualidade, respeitará seus limites naturais, devendo agir em função de um momento em que suas fraquezas o determinam e suas carências definem seu estar-no-mundo, exigindo dele parceria com os seus, a companhia de alguém que também o respeite e compreenda, tolere suas inconstâncias e ausência de normas, ajudando-o a viver esses instantes decisivos de sua história temporal. Assim, se preparará para uma eternidade feliz, mais além.
3. O Convívio com a adversidade
Em ambientes de família onde repousam seus pensamentos finais, suas limitações físicas, psicológicas e espirituais parecem mais vivas e reais, suas fronteiras com o tempo estão mais acesas, obedecendo a um ritmo de ação em que sobressaem muitas vezes o Mal de Parkinson ou a Doença de Alzheimer, o Diabetes e o Sedentarismo, Transtornos Cardiovasculares, Distúrbios no cérebro e no coração, o terror do AVC(Acidente Vascular Cerebral), Indefinições no metabolismo do açúcar e do colesterol, e sua atitude quase sempre lenta perante os fatos do dia a dia quando não consegue perceber muito bem a notícia sobre o acontecimento verificado, e suas interpretações dos fenômenos da realidade estão sujeitas à confusão mental, à falta de juizo em algumas atividades, à presença de comportamentos pessimistas em relação à vida de cada momento e sua quase sempre negatividade junto aos seus, os velhinhos se encontram sim abandonados à consciência de seus limites e empreendem atitudes nesse sentido, enfatizando a convivência com doenças em geral, sua expectativa acerca do mistério de sua idade avançada carregada de sintomas de desequilíbrio emocional quando é claro o cidadão da Terceira Idade padece de vazios psicológicos junto aos seus, não consegue agir com bom-senso em algumas situações, e seu domínio da realidade se vê fraco, débil, enfermo, sofrendo as consequências de seu encontro com a morte a qualquer instante, e assumindo o peso de um cotidiano que não respeita e valoriza muito os mais velhos, fruto de uma sociedade em crise de valores éticos bem consistentes e de princípios morais, sociais e religiosos ainda não tão bem consolidados na essência da temporalidade de uma idade em choque com suas gerações mais jovens, em conflito consigo mesma, com dificuldades também financeiras ou com problemas em sua interioridade exigindo das pessoas terminais uma postura de equilíbrio em que deve harmonizar os defeitos dos outros com suas carências afetivas, a imoralidade de alguns com suas posições tradicionais de visão de mundo e de sociedade, como que se identificando uma realidade de controvérsias entre os sujeitos dependentes dos os outros e sua ânsia por autonomia e independência social, psicológica e ideológica. Nesse processo de alteridades existenciais, de metamorfoses cotidianas e de transformações na sua maneira de pensar, sentir e agir, se encontra a chave de compreensão dos antagonismos de uma velhice praticamente sem fundamentos alguns quando seu único ponto de apoio e sua tábua de salvação são os filhos e os netos, o que gera no idoso um certo estresse biológico, aflição na mente, conflitos de consciência e instabilidade em sua prática de vida cotidiana, sofrendo então os males da intolerância interpessoal e do desrespeito intercambial, sem praticamente modificações no seu olhar sobre o mundo visto que interpreta a realidade de um modo certamente hostil, conflitante e desestabilizador, quando cai em briga com suas ausências junto às pessoas do seu convívio humano, familiar e social. Como se observa, o idoso parece se encontrar em um universo sem opções, em uma rua sem saída para seus problemas de todas as horas e em uma via de existência que não lhe dá alternativas de bondade, compreensão e amizade, concórdia e convergência. O velho se acha só diante de um mundo de disputas críticas e dialéticas e mesmo assim mergulha em um contexto que ele vê como salvação de sua vida perante essas turbulências do cotidiano. A sua resposta é a tristeza e a angústia em face de seus limites e a resignação psicológica em frente a um quadro negro de circunstâncias contraditórias. Sim, o velho quer se libertar mas não consegue. Então se entrega à vida que o leva para o que Deus quiser e as condições do tempo e da história possam ser os determinantes de sua trajetória existencial final. Seu desejo é sumir, sua realidade é a depressão e o seu instante é de dúvidas e incertezas mesmo que se segure ainda em fundamentos acumulados com o tempo. Deus é a sua única possibilidade de vida. Em seu íntimo, reza ao Senhor. E sua fé o carrega nas costas para ele não cair na incongruência sem lógica de uma existência sem dó e sem pena de suas criaturas. Só lhe resta o silêncio.
4. O importante é lutar
Então, em sua crise existencial e perante expectativas e apreensões de sua natureza, o velho pensa e reflete: “Podem os rios secarem, ou as rosas não mais soltarem seu perfume suave, ou os passarinhos deixarem de cantar, ou os homens pararem de trabalhar, ou as mulheres não mais amarem, namorarem e paquerarem, todavia não faltará o Fundamento de todos os fundamentos, a causa das atividades humanas e naturais, o princípio do amor e do sexo, a origem da natureza e do universo e sua criação de seres vivos e animados.
Podem estar ausentes as nossas forças de agir, ou as nossas motivações para trabalhar e estudar, ou as nossas energias para rezar e conversar com Deus, ou o nosso entusiasmo para brincar e dar um sorriso para as pessoas, ou os nossos ânimos não reagirem perante a violência da Cidade e a crueldade dos campos, ou não termos mais incentivo para viver e existir de uma maneira razoável, otimista e equilibrada, ainda assim as raizes do ser continuarão a existir, as fontes do pensamento permanecerão de pé e as bases de uma existência de qualidade e bom conteúdo serão ainda mais vivas pois são sustentadas por Aquele que é o Senhor das almas e o Deus dos espíritos, o Criador, o Autor da Vida.
Podem nossas lágrimas não mais chorarem, ou nossa alegria não mais se manifestar, ou nosso bom-senso ser incapaz de fazer o que sempre fez, ou o direito desaparecer de nossa realidade cotidiana, e os indivíduos não mais se tolerarem e respeitarem, mesmo assim a vida se eternizará nos bons princípios éticos e espirituais que cultivarmos em nossa consciência e nos grandes valores morais e sociais condutores de nossa liberdade, sustento de nossa felicidade aqui e agora, e mais além.
Podem as coisas da vida se fazerem violentas, ou quase todos perderem a cabeça com os males da sociedade, ou os distúrbios da mente afetarem nossas emoções, ou os transtornos da alma e as turbulências do corpo contaminarem nossa boa vontade de ajudar uns aos outros, ainda assim acreditarei em Deus, e continuarei lutando em defesa da vida e em favor do amor, advogando em benefício da justiça e creditando minhas ações em prol de uma realidade humana mais transparente, verdadeira e autêntica.
O importante é continuar lutando.
A Vitória pertence a Deus”.
5. Em busca de uma resposta
A Crise da Terceira Idade começa a se manifestar quando a vida do idoso passa a ser um constante questionamento, percorrendo os seus momentos de lucidez até chegar à perda de parcial consciência das coisas, saindo de interrogações sobre o seu passado e presente junto à família até se chocar com a irracionalidade de situações em que demonstra perda relativa da memória, inteligência frágil, insatisfação sentimental, confusão de idéias, complicações na sua saúde biológica e psicológica, conflitos com o seu meio social, isolamento e solidão, o que reflete certamente a sua ânsia por segurança física e mental, emocional e espiritual, seu desejo por uma existência de estabilidade e tranquilidade, a sua procura por respostas que acalmem sua indisposição alimentar, seus distúrbios da mente e seus transtornos do espírito. Nessas horas de instabilidade emocional, ele busca a Deus, quer se segurar em Alguém que seja sua tábua de salvação neste mundo real que o rejeita, ignora e exclui. Então, se achega aos seus familiares que percebem sua transição de uma vida consciente para uma realidade de inconsciência quando necessita de amparo, precisa do aconchego familiar, quer abraçar se possível a todos que lhe garantam força para caminhar e energia para sustentar sua realidade humana bastante enfraquecida, limitada na natureza, debilitada pela doença, quase que perdida psicossocialmente, parecendo-lhe indispensável uma companhia permanente que lhe dê carinho e atenção, segurança e estabilidade, calma e tranquilidade, repouso para o corpo e descanso para a alma. Ora, a presença dos amigos é importante, a ajuda dos parentes indispensável, a colaboração de todos é fundamental. O Velho está carente, só e precisa de alguém do seu lado. É a hora da verdadeira amizade. Sofrendo, vê que não pode ficar sozinho. Precisa de companhia.
6. O Fator Presencial
Ter alguém do seu lado, fazendo-lhe companhia, ajudando-o a fazer suas atividades diárias e noturnas, colaborando com seus afazeres domésticos ou dialogando com ele em suas horas de descanso e solidão, batendo um papo bem gostoso com quem fez da vida a sua sabedoria de existência, a sua escola de aprendizagem em termos de conhecimento e sentimento, o seu caminho de experiências agradáveis mas também tristes e angustiantes, a sua estrada carregada dos vazios do espírito e da plenitude de uma realidade humana bem vivida junto aos seus. O Velho na verdade certas horas deprimido ou depressivo não quer apenas pessoas perto dele todavia quando possível realizar ações que promovam sua auto-estima elevada, aumentem o seu astral diante de ambientes diversos e adversos, diferentes e contrários, exigindo dele equilíbrio de consciência e bom-senso ao encarar situações instáveis e incômodas muitas vezes, boa atitude de malandragem perante um mundo de contradições generalizadas onde os mais velhos sobram dentro da sociedade, são excluidos de seus contextos de esporte e lazer, jogos e entretenimento, ignorados quase sempre porque não têm a mesma energia de antes e não podem suportar tempos excessivos de atividade, ou ainda rejeitados até por amigos e familiares e parentes, os quais parecem não querer perder tempo com quem é inútil a seus olhos, desprezível para a sociedade que pensa em status quo acima da média ou que recusa sua participação e envolvimento em assuntos onde reinam a velocidade moderna, a rapidez dos trabalhos executados e a aceleração de gerações mais jovens interessadas em viver a vida sem necessitar se perturbar ou incomodar com a presença de pessoas da terceira idade. Entretanto, os velhos gostam de ser amados, respeitados e valorizados como todo e qualquer cidadão ou cidadã desta sociedade cheia de preconceitos e de não inclusões humanas e culturais. Nesse processo de inclusão aceito por alguns e de exclusão abraçado por outros, o idoso sofre, se vê solitário, precisando de ajuda, necessitado de alguém do seu lado que dialogue com ele, interaja com seus pensamentos e compartilhe de suas idéias, sentimentos e atitudes variadas, outras vezes controversas, porém que têm algo de rico e profundo para apresentar às pessoas de seu entorno, cooperando com sua obtenção de qualidade de vida e excelência de experiências ótimas de trabalho e vida que só os cidadãos e cidadãs aposentados e pensionistas do INSS podem nos oferecer de imediato. Os velhos apesar de seus limites naturais ou de suas enfermidades incômodas querem participar do debate acerca dos problemas da sociedade, dar a sua opinião em questões políticas e partidárias, apresentar soluções e dar a melhor resposta que pode caber nesse momento, manifestar seu ponto de vista pessoal sobre os fenômenos da realidade cotidiana certos que podem outrossim colaborar para um mundo melhor e para uma humanidade mais feliz do que é hoje. Os velhos conscientes ou não querem participar. Interessa-lhes comungar com a melhoria de qualidade de vida das pessoas que se encontram do seu lado e em torno de seus espaços terminais e de seus tempos onde o limite é a sua lei.
7. Quando chega a depressão
Ao constatar que suas seguranças estão abaladas, um quadro vermelho de instabilidades sociais e familiares, psicológicas e emocionais, mentais e espirituais, invade sua vida de limitações plurais, ou então a irritação o persegue, fica nervoso constantemente, perde a cabeça muitas horas, briga com seus familiares, a ira sobe as escadarias de uma existência agora confusa e perturbada, a raiva de todos parece ser seu único caminho de ação, a cólera mergulha em seu corpo e sua alma, discute sem querer, solta palavrões um atrás do outro, o conflito se acostumou a ser sua trajetória de realidade mais autêntica, vive um dia a dia de problemas e dificuldades, desde então, o velho cai no fundo do poço do espírito, entra no abismo de um ambiente hostil e de contradições permanentes, deseja só ficar deitado e dormir eternamente, não possui forças para se levantar, não tem ânimo para reagir, passa a conviver com a depressão patológica, responsável por sua vida de altos e baixos, de quedas e subidas, de créditos e débitos, de ascensão e buraco mais fundo, o que lhe deixa triste e angustiado, sem energias para dar a volta por cima, carente de amor e isolado de todos, pois seus limites subiram a sua cabeça confusa e as fronteiras do tempo parecem lhe dizer que a morte ronda seus espaços de existência final. Anseia por morrer. Não quer mais saber de nada. Está cansado da vida e esgotado mentalmente. A Fadiga o deixa caido, e inicia o esquecimento de si mesmo e dos outros, já que sua memória está fraca e sua inteligência não funciona mais como deveria. Só quer dormir. Perde toda iniciativa. Não vê motivação para viver e existir. Parece vegetar. A Inconsciência o visita diariamente. Luta pela razão, ainda quer a lucidez, mas seus limites parecem mais fortes, a doença toma conta de sua natureza e a enfermidade o deixa no chão, caido na rua de casa, ou perdido em uma consciência que não mais faz a diferença entre as coisas. Quer a morte. Eis a sua íúnica estrada opcional nesses instantes de fronteiras indefinidas e de contornos indeterminados. Está à margem do último suspiro. A respiração fica frágil e só tem um anseio: a morte.
8. O Caos em pessoa
A partir do 60, 70 e 80 anos quando o idoso já aposentado, permanecendo ou não no mercado de trabalho, ou desenvolvendo atividades como estudos de informática, trabalhos na internet, participação em eventos esportivos, artísticos e musicais, ou vendo televisão em casa ou ouvindo rádio em seu apartamento, ou assumindo amores e romantismos com companheiras de sua idade, convivendo com as gerações mais novas em shows e espetáculos de dança, lazer e entretenimento, ele observa que, apesar de todas essas ações e atitudes, onde descansa ou não, ele constata, entende e reconhece que sua vida de cada dia, noite e madrugada virou um caos, as coisas não funcionam mais como antes, as ocupações desapareceram, os amigos se distanciaram, a família já começa a olhá-lo com outros olhos, os parentes o excluem de seu cotidiano na rua ou em seu lar, os conhecidos nem se lembram mais dele, e sua memória agora, fraca e debilitada, doente e frágil, parece não mais recordar a riqueza de suas experiências e a beleza do seu passado, a sábia prática de vida em que o saber das idéias e o poder de suas ações interferiam na vida das pessoas ou interviam para ajudar a resolver problemas da sociedade, solucionar dificuldades em sua existência pessoal e de grupo, social ou financeira, ou ainda bem administrar conflitos de uma cidade agressiva, violenta entre si, que faz da cultura da morte e de uma mentalidade do mal o sentido de seus ambientes hostis e a razão de seus contextos contraditórios onde reinam o desequilíbrio mental e emocional, a irracionalidade das consciências e a insensatez de quem não gosta da vida e vive a perseguir, incomodar e admoestar quem faz de sua realidade viva uma oportunidade para namorar e paquerar, trabalhar e articular atitudes em prol do progresso de suas comunidades fazendo evoluir suas inteligências na construção de boa saúde e bem-estar para todos e cada um. Diante desse caos interior de consequências externas, ele quase sempre perde a cabeça, adquire enfermidades terminais, seu colestoral negativo aumenta e o diabetes o faz um cidadão cansado, deprimido e problemático, tornando-se então um obstáculo para todos e uma barreira inquietante para os seus. Nessas horas depressivas, pensa na morte, enfrenta os desafios de uma velhice incontrolável, sofre com os preconceitos de seus familiares, vive a rejeição de quem deveria compreendê-lo e ajudá-lo a superar essa crise final de uma terceira idade de transtornos de todo tipo e cujo modelo de distúrbios agora frequentes estão a derrubá-lo frequentemente ao ponto de ao se deitar na cama, querer dormir para sempre, não mais desejar acordar. Caótico, o velho se esgota, cansa de viver e a fadiga é a sua única norma de vida cotidiana. Uma realidade crítica e dialética que só quem a experimenta sabe de seus infortúnios, aflições e desesperos, tristezas e angústias em jogo. O Velho quer morrer. Não atrapalhar mais a vida de ninguém. Não ser mais incômodo para as pessoas. Então precisa de orientação psicológica e espiritual para não afundar no fundo do poço. Que Deus o ajude. A Fé é importante nesses instantes derradeiros.
9. Em nome da Memória
A Lembrança do passado também é uma forma de viver a vida quando o cidadão ou cidadã da terceira idade recorda suas experiências positivas e negativas em sua trajetória cotidiana ao longo do tempo desde o nascimento até esses dias atuais ou suas práticas de cada dia, noite e madrugada otimistas e pessimistas refletindo tudo isso junto aos seus, contando-lhes histórias antigas, vivências interessantes e importantes maneiras com que soube encarar a vida diária convivendo com opostos, fazendo o bem e o mal, cultivando saberes, sentimentos e emoções ou agindo com violência em circunstâncias em que era necessária a agressividade, como ainda os momentos agradáveis e desagradáveis no trabalho e em casa, na paquera com as mulheres ou na construção de amizades sinceras ou de amigos que se foram e não voltam mais. É a hora da saudade. Saudade dos velhos tempos de criança e adolescência, dos namoros quentes e apaixonados da juventude e de uma maturidade cujo ápice é esses instantes de reflexão e compartilhamento com amigos, parentes e familiares. Hoje, ele vê a saúde indo embora, desaparecer os seus conhecidos, o amor não existe mais, e sexo é coisa que aposentado jamais viverá pois em condições terminais só lhe resta o silêncio dos justos, ou a sobriedade das pessoas direitas ou a transparência de quem viveu a vida com autenticidade, interagindo com todos, buscando o bem e realizando coisas boas com tudo e com todos. Tal recordação lhe faz bem, é um modo de passar o tempo saboreando virtudes elevadas e conteúdos de conhecimento de qualidade como garantia de bom exemplo para os mais jovens, oferecendo-lhes sua tradição de bons hábitos e costumes excelentes, riqueza de vida espiritual feita com profundidade, sinceridade e honestidade. “Olha, o velho tá indo embora. A gente se reencontra na eternidade”.
10. Problemas generalizados
Chegado esse tempo terminal o velho parece cabisbaixo porque ninguém liga para ele ou lhe dá atenção, a família o ignora e é desprezado por quase todos que se achegam a ele, ridicularizado muitas vezes diante dos filhos e netos, sofrendo o peso da idade e um mundo de dúvidas e incertezas que inquietam e desestabilizam seu coração cansado, sua mente esgotada e seu espírito fadigado, quando um complexto de transtornos invadem seu corpo e sua alma, distúrbios aumentam e se avolumam afligindo sua realidade interior, tirando-lhe o sossego e causando-lhe insatisfação emocional, fraqueza psicológica e carência afetiva e social, o que o faz se isolar do seu meio e mergulhar em um estado profundo de solidão e depressão tornando seu contexto de saúde abalado, desanimado e problemático. E eis que então apela aos deuses, se segura em tábuas de salvação, se agarra em mitos, ídolos e personagens da história a fim de que possam garantir-lhe a segurança pessoal, tranquilizar a sua alma e estabilizar a sua consciência cercada de um ambiente de hostilidades e contrariedades, desanimando-o perante o cotidiano, tornando-o um amigo da cama onde se atira diariamente em um sono fundo capaz de derrubá-lo se ele vacilar com seu instante de instabilidade física. Ora, nesses momentos de abismo espiritual, o idoso talvez se veja afundando no poço da existência, pois se encontra sozinho e sem quem lhe faça companhia ou lhe dê a cortesia constante de um abraço apertado e um beijo motivador. Sente a falta de alguém. Precisa de uma presença ao seu lado. Ocorre que nessa hora ele se segura na mão de Deus, sua única resposta para seus questionamentos permanentes, sua única solução para seus problemas, sua única saída de frente para tantas interrogações do dia a dia. Só sua fé em Alguém Superior torna sua realidade viva capaz de prosseguir na estrada e se entusiasmar novamente por um caminho de existência de qualidade de conteúdo material e espiritual. Pensando assim, dorme tranquilo, já que Deus é sua segurança, tranquilidade e estabilidade. Tal clima de situações finais faz-lhe um ser pacífico, calmo em sua alma e em repouso no corpo e no espírito. O Velho dorme em paz.
11. Problemas e Soluções
No dia a dia da família, junto a parentes, amigos e conhecidos, o cidadão ou cidadã da terceira idade sente o tempo passar, a vida mudar, o mundo se transformar, a sociedade voltar-se para coisas antigas ao mesmo tempo que avança à procura da modernidade, sustentando uma convivência social muitas vezes marcada pela violência e a maldade das pessoas ainda que a solidariedade impere quase sempre como alternativa de uma ordem feliz dentro do convívio humano. Olhando tudo isso, o velho vê os problemas a sua volta e busca respostas para tantas perguntas e soluções para inúmeras dificuldades, conflitos internos e contradições no meio em que vive com seus familiares. Doenças da terceira idade como o Mal de Parkinson, o Diabetes, o Colesterol Alto, a Doença de Alzheimer, o Tabagismo exacerbado, o Alcoolismo exagerado, Doenças Coronárias, Cânceres em geral, a Hipertensão Arterial, a Obesidade, o Sedentarismo, o AVC(Acidente Vascular Cerebral) são incômodos e inquietações que devem ser superados com um pouco de paciência, otimismo de vida, sorriso no rosto, alegria de viver, equilíbrio mental e emocional, bom-senso das coisas, fuga da rotina, um sono tranquilo, exercícios físicos como corrida e caminhada e ginástica, alimentação regular, saudável e sensata, lazer e entretenimento, ocupação da mente com trabalhos possíveis de fazer, orações a Deus, boas obras, o cultivo de uma vida fraterna e solidária, o respeito às pessoas, a atitude responsável perante os fatos, ações de justiça, ótimos conselhos para a juventude, enfim, toda uma série de resoluções fundamentais para a ultrapassagem de transtornos da consciência e distúrbios da experiência, assumindo então uma vivência de qualidade e de riqueza de conteúdo cultural, psicológico e espiritual, o que torna sua realidade problemática um pouco mais sustentável quando o bem que faz e a paz e a tranquilidade com que leva o seu cotidiano podem torná-lo uma pessoa agradável mesmo que alguns o considerem um chato e rabujento, nojento e mal educado. O que importa é que o idoso viva bem em si a sua vida, tenha a sua auto-estima elevada, esteja de bom astral, animado e entusiasta, motivando seu ambiente e incentivando seu contexto de existência diária e noturna a ser mais bonito de encarar, mais alegre e positivo, vivido com qualidade sustentável. Então, o velho se vê bem. Parece que algo melhorou com essa outra, nova e diferente visão da realidade. Mais calmo, segue o seu caminho.
12. O Instante Final
Nos últimos momentos terminais quando a doença já está complicada e generalizada, os problemas de saúde se multiplicam, a família não sabe mais o que fazer, os amigos e conhecidos se distanciam, então surge a hora da internação, e o hospital de emergência recebe o idoso e o leva logo para a UTI tendo em vista seu quadro imunológico estar alterado e enfraquecido, sua aparência é débil, e necessita imediatamente de soro fisiológico, remédios e injeções que ajudem a modificar para melhor aquela situação de dificuldades numerosas e contrariedades inquietantes. Ora, a tensão é grande e a pressão familiar questiona as mais avançadas tecnologias da medicina moderna ansiosa que está por ver um final positivo para esse cidadão ou cidadã cansado da vida, esgotado mentalmente e fadigado no corpo e na alma, no limite da existência temporal, uma história que tem a marca registrada da depressão patológica e distúrbios da consciência e problemas de razão e coração, transtornos no comportamento, no caráter instável e na personalidade trabalhada praticamente com a irracionalidade de uma inteligência sujeita às fronteiras doentias do tempo e submetida aos caprichos maléficos de um ambiente social muito preconceituoso com as pessoas da terceira idade. Internado, o velho vive seus dias terminais. A Morte está por perto querendo arrebatá-lo para junto de Deus a fim de que ele repouse para sempre de suas fadigas e trabalhos, empenhos e esforços por um mundo melhor, de suas atividades agora evaporadas, todavia que trazem a sabedoria da experiência de quem fez da vida um louvor a Deus, um caminho de bondade e compreensão, tolerância e paciência, concórdia e convergência. Então, a hora final. O Fim de uma realidade pessoal sujeita às condições da história mas que a partir de agora se joga e se abre aos braços do Criador, Autor da Vida, para que Ele abençôe esse sujeito de idade avançada, refém de enfermidades diversas, limitado na natureza e incluido entre aqueles que fazem do seu fim temporal a porta da liberdade, rumo à felicidade completa no paraiso da eternidade. Sim, são os minutos derradeiros de alguém que deu valor à vida e respeitou a ordem da natureza, foi disciplinado na sociedade e se organizou e se preparou para que esses últimos segundos de sua vida não o surpreendessem, e chegassem com a Carta do Céu dizendo-lhe o Senhor nosso Deus:”Seja bem-vindo à Casa de Deus. A Felicidade eterna o espera. Viva desde agora de bem com a vida e em paz com a sua consciência. Seus amigos e parentes querem festejar a sua presença entre nós.”
13. O Equilíbrio Vital
O ideal é que o idoso chegue aos 70, 80 anos com relativo equilíbrio e juizo de consciência. Entretanto, a realidade muitas vezes não é essa, visto que inúmeros casos de velhice apresentam tendências do desequilíbrio e insensatez, quando a irracionalidade supera a inteligência e a imaginação patológica substitui a mente sensata, o que caracteriza, como hoje sabemos, um dos fenômenos do Mal de Alzhieimer, onde a dificuldade de memória leva a pessoa da terceira idade a um certo estado vegetativo quando a sua consciência das coisas e o bom-senso da realidade sofrem abalos culminando com a perda quase total da racionalidade humana. Então, junto a essa desmemorização, ocorrem moléstias diversas e enfermidades variadas, o diabetes se eleva e o colesterol sobe, a hipertensão arterial assusta, e doenças diferentes começam a se manifestar no corpo do velho, ora carregado de problemas psicossociais, dificuldades financeiras e conflitos com a família, parentes e amigos. Falta-lhe o equilíbrio necessário. A Sensatez de quem está de bem com a vida e em paz com sua consciência. Problemático, o cidadão ou cidadã aposentado ou pensionista do INSS altera sua rotina diária, dorme excessivamente, a depressão bate a sua porta e males complicados parecem atingir suas funções orgânicas, a sua atividade celular e sanguínea, e seus órgãos e aparelhos do corpo se sentem debilitados por causa do baixo astral e da fraca auto-estima que ocupa a vida terminal dessa pessoa idosa. Ora, o velho talvez esteja perdendo o juizo. E se arrasta para tentar viver seus momentos finais. Sua bengala é a sua companheira fiel e a cova mais a frente a sua parceira de despedida desse mundo que não gosta dos velhos.
14. A Fé nos garante e segura
É admirável observar no idoso o que sua fé em Deus é capaz de realizar de positivo em sua vida de cada dia e de toda noite quando perante as adversidades e os contrários de sua existência cotidiana ele supera os obstáculos construidos por seus limites naturais e transcende as barreiras promovidas por suas fronteiras racionais e sentimentais, ultrapassando então o risco de doenças quase incuráveis, o perigo do diabetes e do colesterol alto, a turbulência gerada pelos conflitos com parentes, amigos e familiares, os transtornos mentais provocados pelos acontecimentos diários e os distúrbios de consciência determinados por suas crises morais e sociais, suas instabilidades ideológicas e psicológicas, suas inconstâncias no dormir, trabalhar e deitar novamente, e suas indefinições em suas práticas e atividades de lazer e entretenimento como jogar cartas de baralho, disputar xadrez com os colegas ou fazer uma partida de dominó para sair da rotina e enfrentar o dia a dia com mais alegria e cabeça no lugar, otimismo e um sorriso para as pessoas. Então, o velho costuma se aborrecer por causa de suas limitações físicas e mentais, se choca com os pontos de vista diferentes e contraditórios que lhe aparecem de vez em quando, e briga, e solta palavrões e xinga a mãe do outro como que querendo afastar de si na base do grito todas as suas depressões patológicas ou não, todos os seus traumas psicossociais e todas as frustrações que lhe perseguem momentaneamente uma vez ou outra. Assim, se segura em sua fé transcendente e se garante abraçando a mão de Deus, que o tranquiliza diante dos aborrecimentos, o acalma no corpo e na alma, o faz descansar com o sono dos justos e lhe dá o repouso vitorioso de quem fez da vida um louvor ao seu Senhor. Eis que o cidadão ou cidadã da terceira idade dorme em paz. A Paz que só Deus pode nos dar. Ele, a nossa Tábua de Salvação nas horas do aperto, nos instantes de risco e nos momentos de perigo. O Velho deste modo dorme sorrindo. E diz: ”Deus é bom. Estou em paz”.
15. Uma Velhice de qualidade
Que bom seria se os idosos tivessem uma terceira idade rica em conteúdo existencial, de qualidade de vida onde a sabedoria da experiência ditasse as regras do jogo de sua idade avançada, todavia os limites da natureza e as fronteiras psicológicas, as doenças que chegam e os transtornos mentais e os distúrbios físicos e biológicos que se fortalecem com a diabetes exagerada e o colesterol alto, a gravidade da hipertensão arterial e os perigos e os riscos da obesidade patológica, transformam sua prática de vida alienante e alienada da realidade excelente que deveria ser o seu comportamento social e familiar junto a parentes, amigos e conhecidos. Então na verdade se entrega à sua debilidade orgânica e fisiológica, moral e espiritual, e começa a agir como um “morto” que não quer nada com a vida, ignora os seus, se esquece da rua e de lá de fora de casa, e mergulha pois na depressão doentia, ao mesmo tempo que sonha com uma experiência de vida de qualidade embora o cotidiano lhe mostre o contrário, e sua estrutura corporal não consiga suportar as turbulências e violências de uma sociedade que não liga muito para eles e elas, aposentados e pensionistas do INSS. Ora, rejeitam o dia a dia, e vão dormir o sono dos justos, acreditando que Deus lhes é favorável, por isso ainda conseguem se levantar de suas quedas e continuar a vida de todos os dias, noites e madrugadas aparentemente pesados, contudo sabem que Deus os ama, respeita e valoriza por serem suas criaturas. Deus gosta dos idosos e idosas.
16. Quando manda a experiência...
Depois de uma vida de trabalho, desejos realizados e necessidades satisfeitas, de sonhos buscados e vivências consumadas, o idoso reconhece que sua experiência longa de atividades cumpridas e de compromissos e responsabilidades praticadas, o ajuda a viver bem a sua velhice, fazendo da sabedoria da experiência a chave da boa convivência com a família e o segredo da conquista de mais amigos na rua ou em casa. O fato é que sua larga jornada de tempo e serviço acumulou em si atitudes equilibradas, pensamentos sensatos, ações de juizo e comportamentos de bom-senso, que tornam seu dia a dia mais carregado de sábias execuções de tarefas quando é claro seus limites o permitem, sua natureza torna isso possível e suas definições de valores e princípios possibilitam um tempo final talvez mais interessante do que toda a caminhada até aqui e agora, pois esse é seu presente e então passa a vivê-lo com mais intensidade, dando importância a cada momento experimentado e a todo instante vivido. Com seus familiares, reparte suas tradições e repertório cultural, sua mentalidade cheia de boas conquistas e grandes realizações, uma mente rica em conteúdos culturais e cuja qualidade de vida ressalta seus empreendimentos conseguidos, suas respostas positivas a assuntos do cotidiano, seu otimismo perante os problemas, conflitos e dificuldades, sua alegria diante da tristeza a sua volta, quando é óbvio sua visão da realidade é positiva e seu ponto de vista abrace interpretações otimistas da história, tornando então seu tempo pleno de dignidade humana, onde seus direitos são respeitados e seus deveres e obrigações satisfeitos com coragem e determinação. Nessa idade dos mais velhos, a bengala o acompanha e a cova do cemitério é uma realidade que ele vê mais adiante, sem lutar contra o destino e favorecendo com resignação e paciência o que a vida lhe dá e lhe faz, sua realidade às vezes trágica, tenebrosa e dolorosa, todavia também inchada de boas coisas que só Deus pode lhe dar e apresentar, nesse tempo final que se chama a Idade do Fim. Sabe, porém, por sua fé que a vida continua e suas vivências e experiências boas ou más permanecem por toda a eternidade. Agora, espera em Deus, e quando a tranquilidade o permite, beija a vida com alegria mesmo que a tristeza, a solidão e a depressão ora continuem a bater frequentemente em sua porta de entrada e de saída. Graças a sua fé, se mantém em Deus e assim pode ter uma finalidade tranquila e uma morte repousante. Durma em paz, meu bom velhinho.
17. Uma Jornada de grandes realizações
A Vida ensinou para o bom velhinho que as vivências nos ajudam a bem viver o nosso cotidiano e as experiências acumuladas com o tempo são agora e aqui, nessa sua hora de conflitos internos, de dificuldades físicas e materiais e de problemas generalizados como afetando sua saúde psicológica e espiritual, um conforto para a alma e uma tranquilidade para o corpo, pois então pode ajeitar melhor sua realidade mental, compreender seus limites naturais e conviver bem com suas enfermidades específicas, trocando assim valores e princípios com outros, orientando-os no bom caminho das virtudes, da ética de qualidade e da espiritualidade natural onde sua fé em Deus aparece para sustentar sua velhice, garantir seus últimos instantes e fundamentar seu comportamento agora alterado pelas doenças, abalado pela realidade contraditória do cotidiano e bastante influenciado pelo conflito com as novas gerações, que questionam suas tradições culturais, sociais e familiares, o interrogam sobre sua mentalidade aparentemente ultrapassada e desatualizada, fazendo-lhe perguntas em cima de perguntas como a querer desestabilizá-lo existencialmente, visto que ele ainda vive um passado que para ele foi mais rico que o presente e de mais qualidade de conteúdo cultural, existencial e espiritual. Deseja pois ensinar aos mais novos, porém sofre com suas indagações questionadoras, preferindo então o silêncio que acalma, a neutralidade que o faz repousar e a indiferença que o tranquiliza apesar de uma realidade em seu entorno que exige dele participação social, compromisso coletivo e responsabilidade interpessoal. Todavia, escolhe a solidão de quem não quer atrapalhar, a depressão que o isola dos outros ou a atitude de quem não aspira por incomodar quem se acha na moda ou na era atual do descartável, das ações provisórias e das atitudes transitórias. Agora, tudo é rápido, a vida é veloz, e ele tem que se retirar dessa aceleração cotidiana, o que o faz excluido e ignorado por muitos que vivem essa “nova era”. Apesar disso, sabe de suas conquistas na vida, de suas realizações nessa gigantesca jornada do tempo e de suas satisfações com as mulheres que paquerou, da família que produziu e do trabalho que desempenhou e desenvolveu nessa larga e longa trajetória de vida cotidiana. Agora, repousa satisfeito ou não com suas atividades passadas e presentes. Contudo, sua fé o sustenta. A Experiência de vida o conduz. Sua maturidade o segura. E seu fundamento ora é uma vida tranquila e feliz junto aos seus. Apesar dos contrários. Que Deus pois ajude os mais velhos.
18. Dependência
Talvez seja a maior tristeza de um velho admitir e reconhecer que não pode mais fazer as coisas nem ir à rua ver os amigos e conversar com colegas de outrora, o que então o faz doente e cair na depressão pois torna-se uma pessoa dependente dos outros, um necessitado de ajuda alheia, precisando da família e dos amigos, e até de estranhos, para realizar seus desejos, conseguir suas tarefas quando não se entrega de vez ao sono rotineiro de todos os dias, noites e madrugadas, transformando-se em um peso para os demais, aliás é o que muitos acham. Quem sabe seja essa a sua maior angústia no final da vida, o tornar-se dependente dos seus, viver preso ao trabalho de outras pessoas, que muitas vezes não compreendem os seus limites naturais e as suas fronteiras mentais e psicológicas. Agora, o idoso resignado se joga nos braços alheios para o ajudarem a viver seus últimos dias, dependendo de seus esforços para praticar o que lhe agrada e satisfazer suas necessidades mais urgentes e realizar suas aspirações mais imediatas. E o cidadão ou cidadã da terceira idade sofre, padece com suas limitações naturais e biológicas, enfraquecido pelas doenças de última hora, debilitado pela incompreensão dos outros, que não entendem seus problemas, conflitos internos e dificuldades de existência. Então o bom velhinho reza porque sabe que Deus e sua fé o seguram e o tranquilizam e são sua únicasaída, seu caminho de salvação e libertação, perante uma natureza frágil, um corpo inquieto e cujas funções orgânicas quase que não funcionam mais. Padecendo uma série de enfermidades de todo tipo cai em depressão, pressionado interiormente e por quase todos os que o rodeiam. O sofrimento ora é seu parceiro de cama e companheiro de caminhada.
19. Primeiro, a minha tranquilidade
Depois de um tempo, cansado da vida e esgotado com este mundo de preocupações turbulentas e de contradições violentas, o idoso começa a jogar tudo para o alto, a ignorar o seu cotidiano que só lhe traz problemas, conflitos e dificuldades, a evitar seus parentes, amigos e familiares, a esquecer suas atividades do dia a dia, e toda sorte de contrariedades que acontecem quando em contato com a rua ou a família, preferindo então a sua tranquilidade interna e paz interior, descansar quase o dia todo, dormir sempre que possível, parecendo deprimido e triste com tantos transtornos a sua volta e inúmeros distúrbios e adversidades em seu entorno. Por isso, a partir de agora, escolhe o seu repouso espiritual e psicológico, levar desde então uma vida calma sem muitas ocupações, entregando-se a boa vida e ao vazio de uma experiência de aposentado ou pensionista do INSS, sem trabalho e emprego, pois agora quer “curtir” suas férias prolongadas de última hora, seus instantes finais com a sabedoria de sua vivência bem comportada de onde busca construir uma realidade de boas virtudes e ótima consciência, ora responsáveis por sua aparente tranquilidade, segurança de vida e estabilidade cotidiana, firme que está em sua fé em Deus e forte na continuidade de uma vida geradora de bons conselhos para os mais novos e grandes ações a favor de seus colegas da mesma idade terminal. Assim, em nome de sua segurança, tranquilidade e estabilidade, como disse, o velho abandona tudo e a todos, e passa a viver de maneira resignada e confortada suas práticas de vida de último instante. Então, pega a sua bengala, dá uma volta pela casa, dá um beijo na mulher e um abraço nos filhos e netos, e volta para o silêncio tranquilizante de seu quarto e cama onde repousa seu corpo cansado e sua alma fadigada e seu espírito esgotado. É hora de descansar.
20. Um clima de tensões constantes
A Experiência da terceira idade nos revela que muitas vezes o idoso ou a velhinha, o aposentado ou a pensionista do INSS, vive seus momentos derradeiros, instantes últimos e circunstâncias finais em clima de risco de vida ou sob o perigo de acidentes dentro e fora de casa, preocupações com a hora da morte e a insistência de doenças cardiovasculares, problemas de diabetes e colesterol intenso, o sedentarismo constante e a falta de exercícios físicos ou caminhadas, a ameaça do álcool ou da cerveja e do cigarro quem sabe, o Mal de Parkinson ou o Alzheimer, e outras enfermidades que surgem a cada situação vivida onde os conflitos com a família são quase eternos, as dificuldades de andar e o medo de cair e levar tombos parece deixá-lo inquieto e ansioso, aflito e desesperado, diante de alguma moléstia que possa lhe acontecer, ou seja, um complexo de problemas e turbulências tornam a vida do idoso um “estado de alerta” pois ameaçado parece pela violência das coisas e dos fatos do cotidiano, experimenta um ambiente de contradições a sua volta, que o faz alguns momentos silenciar, se entregar ao sono e dormir, tentando fugir desse esquema de contrariedades que o afligem e perturbam, o molestam e incomodam, e atrapalham o seu dia a dia já em crise existencial. Então o velho busca abrigo em seu interior, procura os seus, abraça o silêncio e procura habitar o reino da cama e o império do sono, a fim de tentar ignorar essas condições de vida que lhe são adversas, e tentam derrubá-lo em sua realidade terminal. Agora, pega a sua bengala e se deixa pensar o pensamento, preocupado com o seu fim, sabendo que a cova o espera e que a eternidade está perto de si. Eis pois que se lembra de Deus e sua fé renasce, se anima outra vez e começa a ficar tranquilo perante os acontecimentos indefinidos que surgem em seu entorno. Esse mundo de problemas e tensões, pressões de todos os lados, riscos e perigos doentios e patológicos, só têm sustentabilidade quando ele abraça sua fé em Deus e beija a vida com otimismo e sua experiência de bem conviver com os contrários da existência. Então o velho se tranquiliza.
21. Dificuldades e distrações
A Vida do Idoso quase sempre está entrelaçada por uma dialética existencial onde as diferenças convivem com entusiasmos, os problemas se conciliam com soluções imediatas, as doenças se aliam a uma saúde descartável, os conflitos são superados por momentos de lazer e instantes de distração, seja ouvindo o repórter ou uma música no rádio ou assistindo as novelas da televisão, ou até se conectando e acessando a rede internet, como muitos velhinhos fazem hoje em dia, apesar de seus limites psicológicos e físicos, das enfermidades que ora vêm e vão, das fronteiras entre o bem-estar em casa com parentes e amigos e as dificuldades de locomoção e de uma saúde abalada pelas moléstias da terceira idade principalmente o sedentarismo, o alcoolismo, o tabagismo, o diabetes alterado e o colesterol alto, a doença de Alzheimer e o Mal de Parkinson, distúrbios que ocorrem na fase final de uma vida de aposentado ou pensionista do INSS, transtornos que modificam para pior ou melhor a existência de um cidadão ou cidadã em seu derradeiro período terminal. Apesar dos contrários, o velho se distrai, busca alternativas de lazer dando um passeio na rua ou conversando com colegas no meio da praça ou no lar no aconchego da família quando “curte” a TV e seus programas preferidos de áudio. Assim a velhice parece uma verdadeira dialética vivencial onde os opostos convivem para quem sabe qualificar a vida do idoso ou melhorar sua situação de limites psico-sociais e suas fronteiras de cabeça que procura sempre o que é bom e o que lhe faz bem, como toda pessoa humana aspíra. Nesse processo dialético, a vida se faz e acontece, as pessoas se encontram, as relações se produzem e a existência, graças a Deus, pode ser vivida positivamente, com otimismo e equilíbrio, quando suas circunstâncias cotidianas o permitem. Nessas horas, parece que Deus dá uma mão ao idoso e torna sua vida aceitável por si e por quase todos os que o rodeiam. A Dialética da vida nos faz bem. E o idoso agradece.
22. O Império da Natureza
Diz o ditado popular: ”Deus dá as condições, depois a gente faz”. De fato, quando a natureza não quer não adianta insistir, ser teimoso, lutar contra as nossas condições naturais, “forçar a barra”, pois o idoso já não pode fazer mais o que fazia antes. Então vem a doença, ou o esgotamento mental toma conta do velho, ou a fadiga espiritual e psicológica fazem e obrigam o velhinho a dormir, deitar e ir para a cama, sem a possibilidade de trabalhar ou empenhar-se por alguma coisa, ou medir esforços por quaisquer atividades. Ora, ele se entrega resignado à força de sua natureza, que lhe impõe limites e lhe estabelece fronteiras que não pode nem consegue ultrapassar. Aos poucos, reconhece seus limites e já não opera como outrora. Deixa de fazer muitas coisas e ações. Pára de ir à rua. Limitado, fica em casa, se tranca em sua interioridade, e faz silêncio sabendo que o império da morte está por perto e o ameaça a cada instante. Então se entrega. Cai em depressão. Fica triste e angustiado. Mas o que vai fazer ? Nada. Respeita a sua natureza, que agora lhe impõe regras e normas. Faz silêncio. E pede a Deus para ajudá-lo. Nos seus limites naturais, obedece à sua consciência que o manda parar, e agora dorme para depois dormir de novo. E assim vai levando sua velhice com a bengala na mão, sua companheira de todas as horas, à beira da morte, sua parceira por toda a eternidade. Sim, a eternidade está chegando...
23. Daqui a pouco, o mergulho no eterno...
A Realidade da morte acompanha o idoso desde o seu nascimento, mas agora sua possibilidade é mais enérgica, vigorosa e preocupante, tornando a terceira idade um momento de expectativa diante da fase final da vida temporal a partir de que se iniciará o tempo eterno quando o velho viverá sua intensidade infinita no oceano da eternidade, a casa de Deus e sua também para sempre. Então perante seus limites naturais surge a fé da pessoa em idade terminal, que lhe dá forças e energias para suportar as dificuldades do fim, manter viva sua existência agora limitada, sustentar seus problemas finais e conflitos internos, pois está na hora da morte e sua vida limitada parece não querer entender esse instante derradeiro e sua quem sabe feliz entrada na eternidade. Eis que família, parentes e amigos se reúnem e se juntam para consolá-lo, animá-lo nesse momento e talvez ajudá-lo a viver com equilíbrio e otimismo esse término de sua vivência histórica. E ora sua experiência diz que deve confiar em Deus e manter a fé, sustentar seu processo final com a sensatez de uma experiência de vida possivelmente vitoriosa ainda que as contradições da sociedade e as adversidades do tempo tenham perturbado sua consciência e atrapalhado seu estar bem consigo mesmo, com os outros e com Deus. Então ele vive o fim com um jeito só seu, um modo de existir provavelmente equilibrado e talvez otimista se é de verdade um homem de fé ou uma mulher espiritualizada. E tendo em vista seu encontro com Deus deseja adormecer no Senhor, seu Fundamento desde agora e para sempre. E quer morrer em paz.
24. O Começo do fim
Na Estrada da Vida, muitas vezes o velho passa por um túnel onde conhece a noite sem estrelas de um caminho de dificuldades sem conta, de problemas diversos e adversos, e conflitos internos, quando se depara com os limites de sua natureza já cansada e esgotada com o tempo, debilitada pelas doenças que chegam e as enfermidades que vão embora, tentando nesse processo superar as contradições psicológicas e espirituais de suas fronteiras mentais em que as experiências ensinam mais que as teorias, as práticas cotidianas ultrapassam os conhecimentos obtidos até aqui e suas ideologias, culturas diversas e mentalidades alternativas parecem transcender um corpo fragilizado e enfraquecido pelas moléstias advindas, o que torna o amigo da terceira idade um verdadeiro guerreiro já no fim de sua vida, combatendo com sua fé em Deus o bom combate entre um corpo agora fraco e seus sonhos de ainda crescer, somar, evoluir e se multiplicar na relação diária e noturna com seus amigos, parentes e familiares, percorrendo assim o caminho da vitória de quem faz da sua estrada um meio de ganhar a corrida contra o tempo, limitado e ora esgotado, pois sua fase terminal indica que a morte está rondando sua vida e a eternidade se transforma na opção mais fundamental para sua existência, tornando seus passos e compassos em sintonia com um mundo de surpresas e novidades que vêm por aí, por aqui e por ali. Deste modo o idoso vive seu fim. Busca agora se preparar se possível para um derradeiro encontro com o Senhor. Suas portas começam a se fechar bem como as janelas do tempo e da história. Só lhe resta mergulhar no vazio, nadar no silêncio gritador do eterno e navegar em direção ao além chocando-se com a eternidade de Deus. E assim o velho vive seu limite. Sua natureza agora fraca se confronta com um universo de muitas possibilidades e várias alternativas que se inicia com o monstro sagrado da morte. Então, é eternidade.
25. Experiência,
uma Sabedoria para sempre
A Vida da terceira idade tem muito a nos ensinar pois a prática de vida do idoso é fonte de sabedoria para os mais novos, caminho de virtudes elevadas para os que o rodeiam, estrada de princípios e valores que nos orientam bem para o cotidiano, via de construção de vivências saudáveis e agradáveis, já que o exemplo dos mais velhos é base de uma experiência de boas caminhadas onde reinam idéias e conhecimentos que nos fazem trilhar a rua da felicidade, ponte para uma eternidade feliz já sobre a face da Terra. Assim a vida de trabalho, de relacionamentos constantes com os seus, de ações elevadas e de atitudes de qualidade fazem do velhinho um arquivo secreto de boas virtudes, de princípios morais e espirituais excelentes, de valores sociais e familiares construtores de um caminho de virtualidades, de bons comportamentos onde o bem que se faz e a paz que se vive são condição de liberdade, raiz da verdadeira felicidade. Sim, porque o idoso e suas raizes condicionam experiências de saúde mental e física e de bem-estar material e espiritual. Deste modo o velho com os seus já na fase terminal de sua realidade viva vive sim o paraiso sobre a Terra, estrada que o levará para a bênção de Deus na eternidade. Eis uma estrada de felicidade que o velho adquiriu com o tempo e que agora transmite às novas gerações, ajudando-as a percorrer o caminho das boas vivências e de ótimas realizações pessoais e interpessoais. De fato, o velho e suas relações vivem o céu cá no meio de nós. Pronto para uma eternidade feliz ainda que o mal e a violência, as doenças e seus limites naturais possam o circular durante o final de sua trajetória terrestre. E se ele tem fé, então Deus será o seu bem maior, condição de um fim tranquilo, seguro e estável junto aos seus familiares, parentes e amigos.
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