domingo, 15 de janeiro de 2012

Magistério

Magistério
Uma Consciência que evolui

1. De Mediador a Orientador

Atualmente, o cargo que ocupa o Professor deixou de ter a função monóloga de palestrante ou discursista ou conferencista para assumir o papel de Mediador perante os estudantes e o conteúdo interdisciplinar de matérias diversas e programas de ensino que exigem uma aprendizagem diferenciada que leve em conta o caráter e a personalidade de alunos e alunas, a sua subjetividade característica e o seu lado pessoal e interativo de tratar os temas e assuntos da rece curricular e grade de conhecimentos e ideologias a serem apreendidas e abstraidas pelo colegiado discente rumo à obtenção de uma orientação carismática, técnica e profissional deste mesmo Professor, agora condutor da boa escolaridade dos sujeitos da educação, seguidores da diretriz sensata e equilibrada de seu Mestre e Educador. Assim, cabe hoje ao Professor educar para a vida e o trabalho discente, disciplinando suas atitudes e atividades escolares, organizando o conteúdo e os programas do saber e do fazer tendo em vista ordenar e regularizar as ações pedagógicas desenvolvidas pelos jovens estudantes. De fato, o Docente não ensina mais, todavia orienta o aprendizado, esclarece dúvidas e incertezas do caminho, elucida as questões mais fundamentais, iluminando seus discípulos no caminho da liberdade de construção de sua própria aprendizagem cujos critérios positivos são dados e oferecidos por seu Mestre rumo à melhor estrada educativa que possa realizar as necessidades de seus alunos e alunas e satisfazer seus anseios, desejos e aspirações vocacionais e profissionais, articulando ao mesmo tempo o seu modo criativo de resolver problemas e solucionar interrogações, conflitos e dificuldades. Portanto, a função do Magistério se desloca do ensino para a devida e razoável orientação a ser prestrada pelo Professor visando a boa e melhor aprendizagem dos estudantes a quem comanda e conduz na boa caminhada pedagógica e educacional, o que certamente culminará com o encontro dos jovens aprendizes com a liberdade feliz de ser alguém na vida, consumando seu prazer de estudar em prol de um trabalho libertador. Como se observa, o Professor não ensina mais, porém o próprio estudante se torna responsável por seu aprendizado ajudado sim pelo Mestre na busca da melhor cultura pedagógica e mentalidade educacional orientadoras da sua ótima obtençao dos créditos, favores e benefícios de uma educação globalizante e diferencial onde os estudantes têm o seu astral elevado e a sua auto-estima aumentada. Consequentemente, receberão as informações precisas para uma bela formação escolar. Tal a missão de Mestres e Mestras aqui e agora na escola de hoje.

2. O Conteudista

Uma das novidades na escola de hoje é o papel do Professor como Produtor de Idéias e Gerador de Conhecimentos – Conteudista – inovando a metodologia de ensino e aprendizagem onde o Mestre cria conteúdos de saber com fundamentação interdisciplinar, seguindo o planejamento escolar e obedecendo aos currículos da sua Secretaria de Educação do Estado ou Município, enfatizando então seu repertório cultural, sua formação familiar, seus princípios éticos e espirituais e seus valores morais e sociais, construindo assim uma programação pedagógica em que sobressaem sua criatividade e o interesse dos alunos e alunas, sua intencionalidade e a correspondência dos estudantes, sua personalização de matérias e disciplinas e o acolhimento dos discentes, sua maneira própria de tratar as questões educacionais e a participação dos discípulos, sua comunhão e interatividade características e a colaboração dos aprendizes, constituindo-se pois assim um novo universo de alternativas programáticas, uma outra esfera de possibilidades sistêmicas e estruturais a partir de que a educação se torna aberta, a didática renovada e o sistema pedagógico de ensino libertador de preconceitos e bloqueios psicológicos e barreiras ideológicas capazes de impedir a obtenção de ideologias de aprendizagem que se identificam com o bem-estar de educadores e estudantes e a saúde de uma pedagogia libertadora, já que as diferenças são exaltadas e os detalhes de conteúdo e seu jeito diferente de abordar temas e assuntos escolares acolhidos por todos os interessados na renovação da escola por um ensino de qualidade e uma aprendizagem diferencial sem ignorar o lado globalizador da educação. Deste modo, é importante a função conteudista do Docente ajudando na desconstrução preconceituosa do saber interativo, fazendo ora compartilhar-se experiências interpessoais e que cooperam para uma escola de excelência humana indubitável. Mais uma vez, as diferenças ditam as regras do bom ensino e da ótima aprendizagem.

3. O Dia do Professor
(15 de Outubro)

Em sala de aula, dentro da escola ou fora do colégio, na faculdade de estudantes ou com os alunos da Universidade, lecionando ou pesquisando, estudando ou trabalhando, mediando ou orientando, o Mestre do ensino, o Pedagogo da aprendizagem, o Educador de matérias e disciplinas, o Gerador de conteúdo, o Produtor de conhecimentos, o Criador de idéias, o Promotor de debates e o Incentivador de pesquisas, o Animador dos grupos docentes e o Motivador das comunidades discentes, Ele, formado pela Sabedoria da Vida, informado das questões da realidade cotidiana, Solucionador dos problemas pedagógicos e educacionais, Crítico das interrogações diárias da vida das pessoas, Dialético quando necessário, Canal de respostas para as dúvidas e incertezas relativas ao processo ensino-aprendizagem, Cético de vez em quando, Relativista hoje em dia, Indeterminista sempre que pode, Solitário muitas vezes, Solidário e Fraterno quase sempre, Niilista quando o nada existencial e o vazio espiritual perturbam a sua vida, enfim, o Docente Mestre e Doutor quando possível é o Centro do movimento da vida, que orienta a todos e cada um com seus sábios pensamentos, com seus sentimentos cordiais e seus comportamentos disciplinadores, ordenando de fato a mente das pessoas, organizando a consciência e a racionalidade humanas, determinando as atitudes de grupos e indivíduos que estão sob sua responsabilidade.
Assim é o Professor.
Chave do sucesso da sociedade.
Segredo da prosperidade da humanidade.
Construtor de novas tendências e possibilidades, Ele é a porta do futuro, de um presente cheio de novidades e de um amanhã pleno de oportunidades.
Com o Professor, todos crescem, progridem e evoluem.
Sem o Professor, não há desenvolvimento social, político, econômico e cultural.
Com Ele, a pesquisa científica e as grandezas tecnológicas.
Sem Ele, desaparecem as riquezas materiais e evaporam as belezas espirituais.
Ele, o bom Professor, o Docente dos discentes, é a função matemática em torno da qual todos se sentem bem, em paz com a vida, positivos e otimistas.
Ele, a base fundamental da sociedade do conhecimento.

4. Tudo começa em sala de aula

Desde o seu ministério em sala de aula, passando pelos Conselhos de Classe e reuniões com a Diretoria e Coordenadores de plantão, percorrendo as atividades de ciência, de arte e esporte, dialogando com todos e cada um na horado recreio, ocupando-se com a preparação de provas, testes e exames em sua casa, planejando cursos e aulas, seminários e conferências, palestras e debates, pesquisas e monografias, batendo papo nos corredores da escola com alunos e alunas, funcionários e colegas de trabalho, participando das assembléias do sindicato e central de professores por melhores salários, planos de carreira racionais e sensatos e condições de exercício profissional razoáveis, atualizando e se reciclando com conteúdos e programas de aprendizagem onde impera a interdisciplinaridade, a didática colaborativa e interativa, o planejamento escolar equilibrado e a realização de currículos e programas de ensino, convivendo com problemas, conflitos e dificuldades pedagógicas dentro e fora do colégio, enfim, experimentando com limites e superações o universo educacional de seu Estado e Município, o Mestre vai acumulando vivências, práticas e experiências de trabalho docente que o ajudam a informar sua inteligência e formar sua consciência, que evolui com o tempo, se desenvolve na construção de uma liberdade de ir e vir, o que gera um comportamento progressivo de acumulação de identidades e diferenças, riqueza de conteúdos culturais, qualidade de serviços prestrados à comunidade escolar e excelência de virtudes éticas e espirituais, que refletem a vida do professor durante sua trajetória educacional, na convivência com a sociedade, para a qual a escola encaminha seus estudantes, mestres e demais profissionais da educação. Assim é a vida do mestre em seu cotidiano de ida e volta da escola. Nesse processo de atividades permanentes, vai adquirindo uma consciência do seu magistério, enriquecida com suas experiências e sentimentos humanos, seu engajamento social e familiar, pontos de vista e opiniões produzidas, princípios e valores de vida que o fazem orientador de seus discentes e mediador dos conteúdos da sala de aula presencial ou virtual. Assim se constrói a consciência do professor.

5. Uma vocação que supera dificuldades

Em sua ida e vinda para o trabalho em sala de aula, o mestre enfrenta muitos obstáculos para exercer o seu ministério, vencendo transtornos de transporte e locomoção, superando condições de vida docente insuficientes e mesmo problemáticas como o local de ensino em obras, pingos de chuva no lugar de docência, salários baixos e remuneração aquém de seu plano de carreira, disciplinas mal elaboradas, currículos de ensino e aprendizagem pouco planejados, alunos e alunas desobedientes, violentos e agressivos, funcionários de má vontade para trabalhar, conflitos com inspetores e coordenadores de plantão, mau relacionamento com o diretor da escola, divergências quanto aos programas de ensino e aprendizagem dos estudantes, questões de saúde física e mental quando várias vezes a enfermidade chega, os distúrbios de emoções acontecem com frequência quase absoluta, contrariedades na família e adversidades e pontos de vista diferentes entre os mesmos profissionais de educação, enfim, uma série de violências que resultam na má qualificação do professor, reciclagem e atualização carentes, fraca assiduidade escolar, contradições de consciência e indeterminismos de comportamento, uma vida descartável que vem levando até aqui, inconstância moral e débil situação espiritual, tudo isso afetando sua profissão e seu lado vocacional, alterando atitudes e ações colaborativas, interferindo na interatividade que deve reinar na escola, indefinindo circunstância de vida que tornam o trabalho desgastante e pesado, doente e debilitado, o que faz do professor um sujeito praticamente despreparado para a sua função, fato apenas superado por sua boa vontade, prazer no exercício do magistério, o bom coração que tem, seu equilíbrio mental e emocional e seu otimismo de vida. Fora isso, sua vida escolar é bastante turbulenta. Então, é preciso coragem e paciência para continuar sua luta por bem ministrar suas aulas e corresponder positivamente à expectativa de todos, inclusive os discentes. Nessa hora, precisa ser forte e contar com a ajuda de todos.

6. Trabalhar por prazer ou necessidade ou distração

O Mercado de trabalho federal, estadual e municipal, ou na área privada e particular, está sempre selecionando profissionais de sala de aula presenciais e virtuais que queiram seguir carreira profissional ou assumir atividades que lidam com prazer e alegria, vocação essa naturalmente constituida, o que certamente convive com outros mestres e mestras que vão e vêm da escola por necessidade material ou psicológica ou ainda como meio de distrair a cabeça, sair da rotina diária e diminuir a tensão psicossocial, distraindo-se a conceber planos de aula e de curso, atualizando seus conhecimentos aleatoriamente, nem sempre preparados didaticamente para o exercício do magistério, ministério esse que precisa ser levado a sério pois está em causa específica a educação de crianças e adolescentes, a formação pedagógica e interdisciplinar de jovens e adultos, a informação cultural a que todos têm acesso sobretudo hoje por ambientes online ou sistemas virtuais de rede mundial de computadores. Ao prestar esse serviço docente aos estudantes o professor leva em conta certamente sua educação familiar, sua formação cultural durante a vida, seu quadro negro de problemas mentais, dificuldades financeiras e conflitos na família e no trabalho, as condições de transporte e locomoção para a escola, sua infraestrutura material e espiritual, sua ética comportamental e sua espiritualidade natural quando desenvolve virtudes e atividades de qualidade técnica e profissional, sobretudo as de ordem moral e religiosa, seus princípios sociais e interpessoais, seus valores de vida e existência, suas raizes ambientais, seu contexto local de comunidades engajadas no processo de ensino e aprendizagem, sua cultura virtual, real e cotidiana e sua mentalidade baseada em normas de vida onde prevalecem a paz e a tranquilidade em suas relações, sua bondade, equilíbrio e otimismo na experiência de todos os dias e seu bom-senso em se preparar bem para ministrar aulas, desenvolver cursos técnicos e profissionalizantes, e evoluir construindo uma pedagogia de liberdade, fonte da verdadeira felicidade. Nesse processo pedagógico e educacional, ele se realiza vocacional e profissionalmente, e se satisfaz com sua criatividade progressiva e a evolução de seus dons, talentos e carismas de magistério ministerial. Com ele, a felicidade penetra sua família e seu trabalho, seus amigos e colegas, construindo assim em seu entorno uma vida de interações positivas compartilhadas com amor, boa vontade e grande auto-estima. Assim crescem o mestre e a mestra.

7. Plano de carreira, condições de trabalho e melhores salários

Por sua qualidade de conteúdos adquiridos, a excelência profissional de sua vocação, seus talentos em sala de aula, sua interatividade com a rede escolar, sua boa vontade em trabalhar diariamente, seu anseio por um ensino onde a aprendizagem é rica em matérias e disciplinas compartilhadas entre si, seu desejo por uma educação para a liberdade, sua didática criativa e sua mobilização constante junto aos estudantes, sua boa ética de virtudes espirituais, sua transparência moral, sua busca por um saber interativo e interdisciplnar, sua vontade de acertar ainda que algumas vezes os erros prevaleçam, eis as condições indispensáveis para que o magistério tenha um plano de carreira sensato, saudável e satisfatório, condições de trabalho razoáveis e salários dignos e justos, tornando sua opção em sala de aula alegre e prazeirosa, repartida com seus colegas de trabalho e que significam uma existência de equilíbrio e otimismo para mestres e alunos. Assim, o docente crescerá sempre em direção de uma escola de qualidade onde reina o mérito, que respeita e valoriza o professor dentro e fora de seu local de ensino, não só como mestre que é mas sobretudo pelo ser humano que representa, necessitado de uma renda pessoal bastante racional de acordo com seus limites e desejos naturais e culturais. Deste modo, o docente evoluirá para uma realidade sempre de dignidade e qualidade de vida profissional.

8. Reciclagem do saber e atualização dos conhecimentos

Procurar conhecer as novidades do seu conteúdo específico e as surpresas que ocorrem quando se busca inovar a disciplina, além de enriquecer a matéria tradicional existente, colorida com definições originais, detalhes interessantes e diferenças que dão importância ao seu excelente material de conhecimentos, eis o modo determinante da conduta do professor capaz de carregar de riquezas culturais e científicas seu repertório de saber, colocado em comum junto aos estudantes, com eles interagindo e compartilhando pontos de vista diversos e adversos, diferentes e contrários, opiniões divergentes e visões da vida e da realidade concordantes ou não, mas que através do debate em sala de aula, do diálogo franco e sincero, da pesquisa científica, torna possível a cooperação mútua e a colaboração recíproca, função do mestre e papel de alunos e alunas, que assim abstraem o grande manancial de idéias debatido e apreendem igualmente os macetes da essência cognitiva, discernente, fazendo então a diferença na abordagem de cada detalhe discutido, quando se abraça as melhores ideologias e seus efeitos de cultura distributiva e mentalidade repartida, tendo em vista a gigantesca e excelente aquisição por parte dos discentes, resultado de momentos de atualização do docente, que procurou conquistar novos conteúdos para vitalizar sua disciplina e incrementar ainda mais e melhor sua matéria curricular. Assim crescem mestres e estudantes, evoluindo a consciência de cada qual não só em relação ao saber conseguido todavia com o repartir de regras de ação, princípios de vida e valores de comportamento transformando ambos em agentes de evolução da inteligência em busca de uma liberdade iniciadora de uma vida feliz, de plenitude compartilhada e de abundância posta para todos. Desenvolvem-se assim os conteúdos interdisciplinares e as matérias de repertório novo cuja abstração é feita com responsabilidade e seriedade por cada estudante. Há assim progresso nas matérias articuladas, debatidas com sucesso e repartidas com o desejo de fazer crescer o processo educacional enriquecendo o material pedagógico. Crescem pois professores e estudantes. As novidades são distribuidas, interagidas e compartilhadas. Evolui-se ora para uma consciência de liberdade nos conhecimentos apreendidos. Há uma evolução da consciência de ambas as partes. E quanto maior a consciência, melhor a liberdade.

9. O Trabalho Interdisciplinar

A Concordância de matérias e a convergência de disciplinas, sua interação com atividades de arte, esporte e lazer, sua comunhão com eventos e conferências, devem trazer ao professor um manancial de conteúdos ricos em conhecimentos, em idéias compartilhadas e saberes colaborativos, tornando o Profissional de Educação um Articulador Interdisciplinar quando trabalha a construção do saber através da cooperação mútua entre a rede curricular, o planejamento de ensino, a boa aprendizagem de alunos e alunas, a didática interativa, a avaliação construtiva, fazendo dos estudantes instrumentos do bom repertório cultural então acumulado, neles desenvolvendo pontos de vista geradores de uma visão de mundo, da realidade e da sociedade, capaz de interpretar com transparência virtuosa os momentos reais e atuais e os acontecimentos do dia a dia, transformando em evolução permanente da consciência e da liberdade tal aquisição de conhecimentos compartilhados. Crescem o professor e o estudante e toda a teia escolar e seu conjunto de operadores educacionais dentro e fora de suas condições de trabalho, de rua e de família. Eis algo que faz progredir a carreira do magistério qualificando cada vez mais e melhor mestres e mestras e tornando possível seu crescimento virtuoso em termos de ética, trabalho e espiritualidade. Só tem a ganhar o docente e seus discentes no trabalho interativo interdisciplinar onde os conteúdos se trocam, convergem uns com os outros, superando diferenças e discordâncias, transcendendo barreiras pedagógicas e obstáculos psicológicos e ideológicos e ainda ultrapassando os limites humanos, naturais e culturais do processo de ensino e aprendizagem. Sim, crescem todos os Agentes Pedagógicos.

10. O Mestre, um Explicador

Explicar e saber explicar bem, eis a verdadeira vocação do professor, que assim ensina a matéria e disciplinas e seus conteúdos de conhecimento e compartilhamento, também reaprende ensinando, orienta melhor os estudantes em sua trajetória de vida e trabalho, conduz seus alunos e alunas a um aprendizado de qualidade quando abstrai o que é necessário para seu comportamento bom, ético e responsável, de respeito mútuo e solidariedade entre si, leva seus discentes a uma vida boa, de excelência moral e espiritual a fim de que sejam verdadeiros cidadãos e cidadãs dentro da sociedade civil, cumpram seus deveres e obrigações e satisfaçam seus direitos, sua dignidade elevada e sua luta por um mundo melhor de justiça social e fraternidade entre os povos, construindo pois deste modo uma humanidade livre e feliz, de bem com a vida e em paz com sua consciência, realizadora de seus talentos e carismas, desenvolvedora de sua criatividade, cumpridora de sua vocação para a liberdade, fonte da verdadeira felicidade. Pois bem. É papel do mestre explicar tudo isso. Ser um explicador sempre que necessário mostrando um bom caminho para aqueles e aquelas que ouvem e apreendem seu testemunho em sala de aula virtual e presencial. Sim, o docente, um grande explicador.

11. Buscar e incentivar a Pesquisa

É natural que o professor busque a pesquisa, o trabalho inovador, a construção de outros, novos e diferentes conteúdos do saber, a geração de conhecimentos saudáveis, o compromisso com uma ética de qualidade e uma espiritualidade natural, que sirvam de exemplo, entusiasmo e animação para os estudantes e demais membros do processo educacional, desenvolvendo o ensino e a aprendizagem de maneira sólida e eficaz, desconstruindo a violência escolar – o chamado bullying – e a agressividade de alunos e alunas, abrindo as portas para uma Pedagogia da Liberdade, uma Cultura das Diferenças e uma Mentalidade baseada no respeito entre grupos e indivíduos e na responsabilidade mútua, ignorando-se então a agressão interdisciplinar, a turbulência de matérias e disciplinas, os distúrbios de currículos carentes de fundamentos razoáveis e os transtornos de didáticas alienantes e avaliações faltosas comprometedoras do bom andamento do planejamento escolar, o que transforma os docentes e seus discentes em ferramentas emergentes de uma educação libertadora e instrumentos de um direito escolar onde os estudantes e demais profissionais de educação são incentivados a procurar as novidades pedagógicas, as diferenças educacionais e os detalhes de uma aprendizagem voltada para a produção de uma consciência livre, respeitosa e responsável, que a fazem evoluir constantemente para um modelo pedagógico ordeiro e pacífico, fraterno e solidário, concordante e convergente, renovador e libertador, o que só faz crescer a classe do magistério levando-a a horizontes mais justos dentro de uma carreira que tende a ser progressiva, emergente e evolutiva. Assim, o magistério pode caminhar para uma realidade humana e natural mais saudável e agradável onde seus direitos sejam respeitados, sua dignidade reconhecida e sua luta por melhores dias melhor de ser compreendida pela sociedade em geral. Deste modo caminha o magistério. Para uma liberdade cuja consciência é o entendimento de que o respeito impere entre todos, a responsabilidade reine e o compromisso com a liberdade se torne o maior e melhor princípio de todos, o valor mais alto e elevado, capaz de conduzir os mestres e mestras a uma boa, digna e razoável orientação na vida. Tal a postura do magistério atual.

12. O Dia a dia do Mestre

Desde sua saida de casa até a volta de sua atividade escolar o Professor vive momentos de superação de problemas, conflitos internos e dificuldades exteriores, crise de relacionamento na família e distúrbios no trabalho, transtornos na sua ida e vinda pela rua, um mundo de traumas, medos e aflições que levam o docente a ultrapassar contradições do cotidiano transformadas em obstáculos de sua ascensão familiar e social, situações que muitas vezes o levam à depressão patológica já que não consegue transcender essas contrariedades diárias ou tais adversidades transitórias de seu mercado de trabalho. Trabalhando quase sempre sob circunstâncias de risco, péssimas estruturas materiais de ensino, baixos salários, e uma perspectiva de crescimento de carreira bastante duvidosa e incerta, o Professor segue sua meta de tentar sobressair desses pesadelos cotidianos metamorfoseando suas ações e atitudes de cada hora, minuto e segundo realizando comportamentos bons, pacíficos e equilibrados, seguindo com otimismo e alegria seu empenho de fazer de seu esforço escolar um meio de vencer barreiras e ganhar a luta da vida, construindo alternativas de saúde e bem-estar para si e os seus, dentro de uma definição de existência onde reinam a justiça social e o respeito mútuo e a responsabilidade recíproca e imperam a fraternidade e a solidariedade de uma realidade magisterial compartilhada e interagida com rico conteúdo de conhecimentos e ótimas idéias, sob a tutela de uma ética firme e forte e de uma espiritualidade natural que asseguram voz e vez para o Deus da sua vida. Nessa vivência de todos os dias, o mestre consegue vencer, superando lutas e intrigas, brigas e batalhas, combates e a guerra escolar, de onde sobrevivem os profissionais mais espetos e malandros de princípios e valores estáveis e bem consolidados com o tempo e a história. Sim, porque o docente vive de princípios. Suas regras são sua capacidade vocacional e seu talento profissional, seu carisma natural e suas raizes culturais conquistadas pouco a pouco. Assim, o mestre evolui com a consciência que supera impecilhos, transcende barreiras e ultrapassa obstáculos em nome de uma liberdade que gera o bem e a paz e desconstrói a violência a sua volta e a agressividade de seus parceiros de colégio ou faculdade. O Mestre evolui com trabalho, sabedoria do tempo e a paciência de caminhar com os pés no chão evitando sonhos e fantasias e ignorando seu lado imaginário de abordar os problemas da vida. Ele cresce e progride trabalhando.

13. Um Profissional que cresce

A Jornada do Mestre em sua ida e vinda para o trabalho escolar ou universitário é feita de novidades permanentes, de surpresas admiráveis, de construção de conteúdos inovadores, de produção de idéias e conhecimentos ricos em matérias interdisciplinares, de convivência harmônica ou problemática com os Profissionais da Educação e seus alunos e estudantes, de colaboração nas atividades intracolegiais, de ajuda no que pode fazer para o desenvolvimento de uma pedagogia da liberdade, na desconstrução da violência em sala de aula, da iminência do bullyng e da constante agressividade estudantil, operando então na busca pela tranquilidade em seu emprego, geração de direitos individuais e coletivos, luta por melhores condições de vida, de trabalho e de salário, empenho emergente por produzir planos de aula consistentes, currículos criativos, didáticas interativas e avaliações quase perfeitas, corretas quando procuram o progresso dos estudantes e sua evolução na consciência e liberdade. Assim se processa a carreira de um magistério engajado no desejo de saúde pedagógica e bem-estar educacional para todos os envolvidos na dinâmica de ensino e aprendizagem. Deste modo, evoluem os professores, crescem os alunos e alunas e progridem todos os responsáveis pelo bom andamento da escola assim como os funcionários, auxiliares e a comunidade circunvizinha, todos esforçando-se para garantir justiça social, respeito entre os cidadãos e responsabilidade na ânsia por produtividade escolar. Desta maneira, se desenvolve a boa escola onde a liberdade reinante é condição da verdadeira felicidade.

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